Arquivo: Ignácio Ubirajara Bentes de Sousa Neto, do blog Você se lembra?

Coreto do Uirapuru, na avenida Adriano Pimentel, em Santarém. Ao fundo, o antigo trapiche municipal. Início da década de 1970
Veja também:
Escadaria do Frei Ambrósio.
Aeroporto na década de 30.
Praça Barão de Santarém.
Escola Carequinha.
Rua Lameira Bittencourt.
Agência da Vasp.
Museu João Fona.
Cartão postal da praça.
Banho no Irurá.
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Pior que tirar o coreto foi enfiarem concreto na praia logo em frente para abrigar um bar.
Olhem a linda imagem a esquerda do coreto.
Acabaram com o coreto e com a praia, esta sei que foi o Ronan Liberal, o coreto não sei.
Tem razão o meu parente Secundino ao lembrar os velhos tempos. Sempre digo que o passado é enfeite a nos decorar, e as visões são esteiras de realidades momescas pra mente deitar. Bem oportuna a enquete suscitada pela foto da águia, junto a qual passei os melhores momentos da minha vida. Portanto, tenho interesse que a mesma seja resgatada e colocada em seu lugar de origem, o Teatro Vitória. Acredito que atualmente compete ao recém-criado Instituto Histórico e Geográfico de Santarém interessar-se pelo paradeiro da mesma, bem como a transação feita com o mercado antigo onde hoje localiza-se a loja Yamada, e todo seu acervo histórico. Isto dentre tantas coisas. Deve o Instituto também procurar investigar a fundo o episodio Veloso. Em que deu o inquérito, e coisa e tal…
Com as palavras do Sr. Edwaldo Campos:
“Acredito que atualmente compete ao recém-criado Instituto Histórico e Geográfico de Santarém interessar-se…”
Assim também reconstruir a escadaria da Fortaleza.
Tempo em que os filhinhos de papai não colocavam os sons ensurdecedores. Tempo em que se podia apreciar o rio Tapajós. Tempo em que se respeitava o direito alheio, tempo em que chamávamos os mais velhos de “senhor”. Tempo em que a poluição sonora não perturbava os nervos das pessoas. Tempo em que a autoridade dos pais e dos governantes prevaleciam, que saudade!
Foi neste local que eu conquistei a minha primeira namorada……
Quem? A Armira?
Gostaria de saber quem colocou a águia nesse lugar e onde anda ela agora. Sbes informar, Jeso?
Não sei, José Maria. Mas o advogado José Dias Ronaldo Campos, frequentador assíduo do point, bem como o poeta Edwaldo Campos, devem saber.
Durante muitos anos, depois de abatida por vândalos, ela foi guardada pelo Luizão e entregue ao Museo João Fonna onde permaneceu tem por outros longos anos. Salvo engano, hj repousa na beira do Theatro VIctória.
Meu Deus. como o tempo, este ingrato tempo passa tão rápido. olhando para essa foto me reporto aos meus tempos de criança correndo pelo cais, pela praia e pulando dentro do circulo que abrigava a imponente ave de asas abertas para aquele tapajós de outrora, de um azul vivo e cristalino. Dona Antônia Tacacazeira, seu Zeca BBC, Luizão, seu Rosivelt, Tia Anita, Almirinha, Professora Nazaré e seu Alberto Mussí, Dona Lucí, Tia Lindinha. ás madrugadas musicais de serenatas ainda a luz da lua, de Pangaré e Diogo na escadinha em frente ao monumento da foto. vou parar por aquí, sinto meus olhos marejarem lágrimas de saudades. Saudades dos tempos em que era mais fácil ser feliz.
Esquecestes do Babico, Seu Marçal, Compadre Sapurio, Joanico, da Lilita, da Rosita, da D. Lucy (portuguesa), Dr. Waldemar Penna, PHebus…
Do João Silvio, do Carlos Freitas, Cel. Imbiriba, Machadão…
Essa aguia viu muita coisa,chamavamos de CINZEIRO.epoca boa demaaaaaaaaaaaaaais.
NO detalhe a barca PRYASSÙ saudades.
Lembro perfeitamente.
Um detalhe a águia que aparece no centro do coreto é a águia do antigo Teatro Vitória demolido em 1965/1966. Certa manhã madrugada foi ao chão…