Soneto macarrônico
Como não ser tão cênico
– E porque não dizer, irônico –
Nesse mundo esquizofrênico
E assim tão dicotômico?
Como não ser psicodélico
E até mesmo, bem platônico,
Nesse caos maquiavélico,
Nesse cosmos, quiçá, daltônico?
Como não ser lacônico
Nesse mundo tão afônico,
Que acredita no zodíaco?
Como não ser, enfim, sardônico
Ao viver tão catatônico
Até morrer feito cardíaco?
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De Jota Ninos, poeta amazônico naturalizado tapajônico.
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Corpoesia.
Jota, te superas no verso…
Irônico, porém bonito
Bonito, porém diverso
Diverso, porém sensato!