por Sidney Canto (*)
É com tristeza que fatos, recentemente acontecidos, apontem para uma animosidade entre os vizinhos do Amazonas e do Pará. Enquanto muitas pessoas, se deixando levar pelas emoções que os fatos produzem, apimentam ainda mais este ensopado, eu comecei a me perguntar qual a origem de tudo isso?
Não quero aqui apelar para os sentimentos de ninguém. Creio que a razão deva constituir mais luz sobre os fatos recentes. Como pesquisador histórico, quero apenas resgatar os fatos…
Impossível não olhar para trás, para a história da Amazônia, e não encontrar respostas. A que eu coloco aqui é apenas uma de tantas que possam vir à luz, baseada em fatos reais do passado (alguns deles ainda mal curados) e que, vez por outra, afloram à superfície dos relacionamentos políticos e civis atuais.
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A ocupação amazônica não foi pacífica. Portugal ocupou um território que não era seu, e, por meio da força e das articulações políticas da época, conseguiu tomar para si o que hoje o Brasil se orgulha de possuir (apesar de dever-se esse mérito aos portugueses, principalmente a Pombal) como sendo seu. Mas não sejamos injustos conosco mesmos, no início da República um antigo adimirador da monarquia (Barão do Rio Branco) nos ajudou a definir as questões pendentes da fronteira amazônica, favorecendo seu atual contexto dentro do território nacional.
Entrementes, voltemos a 1755, quando era criada a Capitania do Rio Negro (ou do Alto Amazonas). O próprio Mendonça Furtado residiu nesta capitania a fim de facilitar a demarcação e os limites entre a Colônia Portuguesa e a de Castela. A carta de criação da novel capitania explicitava o estabelecimento de um TERCEIRO GOVERNO na Colônia Amazônica (já havia São Luiz, que fazia parte do “norte” e a cidade do Pará, hoje Belém). Contudo houve um adendo: permaneceria a nova capitania sendo “subalterna” ao Pará.
Em 1758, foi nomeado o primeiro governador da capitania: Coronel Joaquim de Mello Povoas. A antiga aldeia de Mariuá, elevada a Vila de Barcelos, passou a ser a capital. Em 1791, foi a capital transferida para junto do Forte da Barra (hoje Manaus). Em 1798. voltava a Barcelos e em 1804 ficou finalmente na Vila da Barra.
Com o processo de Independência do Brasil, Manaus e todo o Alto Amazonas se portaram como uma capitania independente do poder de Belém, inclusive criando uma JUNTA GOVERNATIVA PROVISÓRIA do Alto Amazonas. Tudo estava preparado para a criação da Província, mas… Belém se opôs veementemente. Os políticos da capital não reconheceram as pretensões da emancipação do Amazonas e tramaram para que isso não ocorresse. Foi a primeira oportunidade de fazer as pazes, perdida pelos paraenses que governavam a província.
Em 1825, o governador do Grão Pará dissolveu a JUNTA GOVERNATIVA PROVISÓRIA do Amazonas, causando grande insatisfação aos amazonenses. Mesmo recorrendo ao governo imperial, Dom Pedro I, não aceitou a representação dos amazonenses e acatou a decisão do governador. Os ressentimentos foram grandes.
No período seguinte, da Cabanagem, o Estado do Amazonas (o Oeste do Pará também), servindo como refúgio dos cabanos, foi palco da severa reação do governador Soares de Andrea, que não mediu esforços em aplicar uma justiça mais pautada na vingança do que na reconciliação do povo amazônico. Novos ressentimentos para com o governo central de Belém.
Terminada a Cabanagem, os amazonenses levantaram a voz. NÃO QUERIAM MAIS SER GRÃO PARÁ. E levaram a batalha para a Corte Imperial. Em 30 de agosto de 1939 foi apresentado o projeto para a CRIAÇÃO DA PROVÍNCIA DO RIO NEGRO. Demorou ainda onze anos para que o imperador Dom Pedro II proclamasse, pela Lei 582, de 05 de setembro de 1850, a criação da Província do Amazonas.
Por que demorou tanto? Porque os deputados paraenses da Corte se OPUSERAM, entres eles, Sousa Franco. Isso aumentou ainda mais os ressentimentos.
Contudo, o imperador deixou-se levar por outros conselhos, que lhe advinham de pessoas como o senador José Saturnino da Costa Pereira, do marquês de Abrantes, do senador Cândido Batista, do marquês do Paraná etc.
Augusto Fausto de Souza, falando deste fato, em 1877, nos diz que “as poucas vozes discordantes, se bem que muito ilustradas, eram eivadas do espírito de provincialismo, que, mal-entendido, acha vantagem nos grandes territórios, embora seja isso prejudicial ao verdadeiro interesse do país”. É dele, Augusto Fausto, que surgiu o estudo de dividir o Império em 40 Províncias, entre as quais a do TAPAJÓS, com capital em SANTARÉM, apresentada ao Imperador Dom Pedro II.
A emancipação do Amazonas do Pará (leia-se mais explicitamente: Belém). Não foi o final da contenda. A borracha traria uma nova disputa entre as duas capitais, dessa vez não somente política, mas econômica e culturalmente falando. Ambas, imbuídas de velhos ressentimentos, quiseram demonstrar seu poder político e econômico diante do “ouro verde”. Vaidades que procuravam mostrar que uma cidade era melhor que a outra.
Depois da queda da borracha, Belém levou a melhor, por um momento, mas Manaus não ficou para trás e garfou a famosa Zona Franca: enquanto os belenenses acreditavam que seus recursos naturais eram suficientes para manter a boa vida da capital, os manauaras investiram na produção. O resultado nós já sabemos, Manaus hoje produz mais que Belém, tem mais oferta de emprego e cresce mais do que a capital paraense.
Contudo, arraigado está a idéia de que o Pará tentou impedir o crescimento do Amazonas por quase cem anos… E isso, não será resolvido em cem dias…
Hoje, Belém, com seu provincialismo, luta para manter um território que historicamente já se encontra divido. O que será da vida do povo deste Pará separado, ainda não em território, mas já em espírito, pelos próximos anos? Isso só o tempo dirá…
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* Santareno, é historiador e padre diocesano. Escreve regularmente neste blog.
Obrigada por compartilhar essa parte da história que os próprios amazonenses desconhecem.
Desconsidero seu artigo, que considerei pobre e tendencioso. O historiador ou jornalista, não pode ser parcial, sob pena de descrédito. É o seu caso. Não recomendo a leitura do seu texto.
Exatamente. Isso aí é recalque puro. Cm
O país tem problemas muito maiores parar serem postos em pauta, até mesmo na zona norte, porque ao invés dessa irrelevante rivalidade não paramos para analisar que Belém e Manaus por se só já possuem uma grande economia, enquanto que as demais capitais como: Boa Vista, Porto Velho, Macapá continuam quase que esquecida, quando o Brasil olha para o norte só enxerga Manaus e Belém, por que ao invés de discutirmos assuntos que só fazem olharmos de modo egoísmo para nossa própria situação -que não se encontra ruim, muito pelo ao contrario- não pensamos em uma maneira de ajudar os demais estados e capitais que não só compõem a nossa região norte, mas também fazem parte do país que se diz laico durante o mês de outubro e de quatro em quatro anos, vamos parar de ”acreditar” que a divisão de estados foram feitas para nascer rivalidades e disputas de quem tem mais poder. E vamos olhar para quem está do nosso lado ou acima de nós -só no mapa- que por sua vez carece de pelo menos um pouco dos problemas de escolas e hospitais, por que onde vocês enchem a boca para dizer que sua capital tem mais de 02 milhões de habitantes enquanto a outra não, mas ambas precisam ter um órgão de saúde e educação melhor, os outros estados com suas capitais e municípios pelos menos queriam ter um órgão de saúde e educação nem que fosse para dizer que ele esta com problema. Aqui ficam as palavras de um jovem que estuda ciências sociais na universidade federal do Amazonas, cuja naturalidade é roraimense, não mudei de estado por escolhas minhas, mas sim por necessidade, ao ver que no meu lugar de origem não iria conseguir um emprego que suprisse a minha dada situação em determinado momento, me encontro residindo em Manaus, trabalho no distrito, vim de escola pública e se tenho alguma coisa que consigo com o suor do meu trabalho e ajudo minha família que continua em Roraima não foi por incentivo do estado e nem por benefício dele, apesar de tudo, mesmo com nossa educação publica não sendo das melhores, quando a gente quer a gente faz! Não estou aqui para criar mais confusão apenas estava fazendo uma pesquisa relacionada às capitais da região norte, o que eu quis dizer é que tem muitos indivíduos reclamando de barriga cheia, sendo que tem outros que a barriga vive apenas de água e farinha, mas não digo para esquecerem seus problemas, isso seria hipocrisia da minha parte, mas vamos pensar que todos nós, acima de tudo, compomos o norte do Brasil mundialmente conhecido como Amazônia, e não apenas resumida em quem tem mais ”isso e aquilo”. Desculpa se disse alguma coisa desagradável, porém não escrevi esse texto com a intensão de agradar…
Sou Paraense e não possuo qualquer rancor por pessoas de outras regiões do meu grande país, concordo também que devemos juntar nossas forças para melhorar a região como um todo, e parar com essa rivalidade ridícula, que algumas pessoas ainda insistem em continuam a disseminar.
Essa postagem, trata bem claro da sua opinião e/ou a sua insatisfação a não divisão do Pará, para quê sua Santarém, se torna-se capital. Conhecemos bem seu ponto de vista em relação a Belém. A maior inveja de Manaus, é saber que eles vivem de esmolas do governo Federal, e os deputados desse estado, choram a cada 10 ou 15 anos, para que a ZFM não termine, enquanto Belém, depende unicamente das suas próprias pernas!
2018 choraram de novo.
Se ate os paraenses que eu conheço tem vergonha de dizer que são do pará e eles tbm ficammfalando mal de lákkkkkkk
Mano ate os paraenses que conheço tem vergonha de ser do parákkkkkkkkkk
A tua venta
a data da apresentação do projeto de criação da Província do Rio Negro foi 30/08 de 1839, e não 1939 como está escrito no texto.
Que pena que deu não O PARÁ PRESISAVA CONTINUAR JUNTO PARA AGENTE CRESCER MAIS. Acontece que todos do amazonas devem ter respeito pelaa nossa capital que é Belém do Pará e admitir que e mais bela do que Manaus e que tem o melhor teatro as melhores praças e mais organizada os melhores shoppings e acima de tudo não tem o 8º pior transito do mundo. nossa cidade ta crescendo, mas não pros lados pois ela não tem com crescer mais pois ter território pequeno. ELA CRESCE PRA CIMA e vai ficar melhor com a implantação do Metrô de São Brás a Icoraci e mais MANAUS não tem metrô. E não vai demorar muito Para ser outra vez a cidade mais rica do norte do Brasil. e disso que vocês tem né? mais o PARÁ É FORTE E VAI SUPERAR TODOS VOCÊS AGUARDEM PRA VER. Bjinhos Jorginho Elias de Belém do Pará
Ola a todos!
Pesquisando a Historia da Amazonia encontrei este blog,
Bem, eu sou paraense de Belem, ja morei em outras cidade do Brasil: Brasilia, Recife, fortaleza, Goiania. Confesso que nunca fui ao Amazonas. Mas posso falar o que vi e o que vejo, A verdade é em vez de ver a “caveira” um do outro, Amazonas e Pará assim como o resto dos outros estados da região norte se unisse em prol da integração em beneficio da sociedade e não olha para o proprio umbigo e esquecendo que todos temos graves problemas. Quando se pensa em NORDESTE muita pessoas pensam em pobreza, mas isso não é verdade hoje o Nordeste uma regiao lindissima e bem desenvolvida, porque? por que eles tem algo chamado UNIÃO, é como se fosse um estado unico o estado Nordestino.
A verdade que o resto do Brasil não faz distinção entre Pará e Amazonas, ao olhos deles somos todos Indios, sem cultura e preguiçosos. e nós aqui com essas picuinhas querendo ser melhor do que o outro, HAHAHAHAHA.
Belem tem uma historia riquíssima, é uma das cidades brasileiras com referencia na gastronomia, na arquitetura, tem a maior Universidade Federal do Brasil (UFPA), tem a maior Região Metropolitana da Região Norte, com sete municípios formando um CONURBAÇÃO, como mais de om 2.300.000, habitantes, é uma cidade totalmente verticalizada. Não é atua que a Record e Globo disputam atualmente o publico paraense.
A cidade de Manaus conheço pouco, um dia vou ai conhecer suas maravilhas, mas sei que a historia do Amazonas não é diferente da do Pará, Manaus é uma cidade Maravilha.
Sei tambem que as noticias nem sempre são boas no noticiário nacional sobre o Pará, Acontece que a maioria dessas acontecimento não são feitos por paraense e sim por pessoas mal intencionadas que querem se dar bem. E outra coisa, nós paraense não temos preconceito de pessoas de outros estado vivendo em nossa cidade, exemplo disso é a grande quantidade de maranhense e cearense morando em Belém,
O que eu percebe que os belenenses não ligam para essa rivalidade sem sentido, e me desculpe, a verdade é que muito belenense nem sabe onde Manaus fica.
E vamos para com isso, vamos nos fazer presente para o resto do Brasil.
Não existe inveja nenhuma por parte dos amazonenses. Por cem anos os paraenses impediram nosso crescimento. E hoje graças a Deus e a DOM PEDRO II, somos um estado livre dos pensamentos insólitos dos governantes paraenses. Não exite nenhuma inveja.
“Chega final de semana coloco as crianças no carro e vamos p pizzaria, cinema, restaurante, shopping, sempre comendo boas comidas, vestindo ótimas roupas, final do ano viagens e tudo mais que uma cidade que cresce tão rápido, como se fosse um trem bala, e o salario que banhamos mata nossa fome sim. Qualquer humano tem a necessidade de matar sua fome. o importante mesmo é que temos empregos aqui para qualquer cidadão que chegue por aqui, que venham os emigrantes e imigrantes. serão todos bem recebidos desde que tenham boas intenções, alguns paraenses com filhos jovens deixam a desejar uma boa educação e problemas para se socializar quando chegam aqui. ”
A independência do amazonas só fez bem a sua população, graças a determinação e a visão de nossos políticos e sociedade local. Quero estar vivo para ver um dia o Tapajós e Santarem livres de belém.
Olá boa tarde!!! Gostaria de saber onde é melhor para se viver em relação a tudo, educação, trabalho, saúde, transporte, SEGURANÇA., enfim!!!!! Manaus ou Belém?
Caros Jeso e Pe. Sidney
Eu sou totalmente a favor, da descentralização do poder consequentemente da riqueza, absolutamente contra a sociedade provinciana, ditatorial, latifundiária e imperial.
Sou a favor da divisão do Pará, não simplesmente pelo fato da mudança, mas principalmente pelo desenvolvimento sócio econômico que essa divisão representa.
Infelizmente nós brasileiros, temos cicatrizes profundas, marcadas pela história humilhante, exploradora, desgastante, de conflitos, corrupção, clás, desigualdades que parece está resolvido aos olhos daqueles que estão no poder.
Até quando o povo fica submisso aos caprichos das grandes capitais e do capital?
Sou a favor como no texto do Padre Sidney, pela independência dos povos dos Tapajós ou dos Carajás, e principalmente do Pará.
Nunca é tarde para mudar!
A transformação do Grã Pará, passa pela divisão dos Tapajós e Carajás.
Viva a democracia, que esse plebiscito seja um marco na história do povo paraense.
Abraço fraterno,
Everton
Acho que aqueles que são do contra e moram aqui em stm, devem ir embora… e morar la em belem..
Esses problemas entre amazonense e paraense é bem antigo, acho que é devido a grande quantidade de paraense migrarem para o amazonas e sempre se darem muito bem financeiramente, os amazonense não engolem outra pessoa de outro estado se estruturarem em sua própria região.
mas a verdade é que nenhum povo gosta que algum residente forasteiro se estruture em sua terra,a cidade mais acolhedora que conheço é são paulo,mas mesmo assim,não gostam muito de nordestinos(onde deve ter mais de 10 milhões deles morando la).o maior problema é a questão da violencia. agora voltando ao assunto de Amazonas x Pará, eu tenho amigos paraenses e amazonenses,mas achei os amazonenses muito mais educados e mansos,dum modo geral.os paraenses são mais bravos,muito mais agressivos,basta ver as noticias,que Belém esta em 1 lugar na pesquisa ,das cidades mais violentas,embora eu ache belem a cidade mais bonita entre as duas.
é por essas e outras que temos que votar SIM pela criacao de Tapajos e Carajas. Ja ta mais que na hora de acaba com essa contenda entre pessoas dentro do mesmo estado.
Excelente texto.
Parabéns Pe. Sidney.
abraço
dia 19 de novembro de 2011
Eu como amazonense de coração convido a todos os paraenses residentes em manaus para a ordenação sacerdotal do seminarista Jads, natural de santarém que escolheu o amazonas para evangelizar, me sinto muito feliz de te-lo acolhido em minha residência na cidade de manacapuru interior do meu querido amazonas durante sua caminhada para esse dom de Jesus.
Local da ordenação Igreja de Nossa senhora Aparecida na rua Alexandre Amorim bairro do mesmo nome.
Padre Sidney, tenho que reconhecer que estou totalmente por fora do assunto não vivendo a realidade de lá. Por isso não tenho o direito de opinar, apesar de torcer para que o melhor aconteça em ambas as partes.
Quero apenas parabeniza-lo pelo trabalho. Com esse debate entre pessoas está abrindo portas, para que pessoas pensem mais na opinião uns dos outros e passem a respeitar diferenças.
Está chamando a atenção de muita gente para que façam e pensem com mais cuidado sobre suas atitudes na hora da decisão final.
Seu trabalho e empenho é muito útil. Parabéns.
Contra fatos, nao ha argumentos. Esse cliche e bem antigo, mas a mesma historia volta a se repetir. Sera que e tao dificil ler algo e interpretar? Ou melhor, interpretar com olhos verdadeiros, sem cunho politico ou puramente vaidade?
Padre Sidney,
Muito linda esta história, obrigado por compartilhar conosco. Que Deus o abençoe para que possa continuar fazendos estes trabalhos de reflexões que ajuda muitas pessoas.
Abraços.
Anderson Gomes
Gostei do artigo do padre Sidney, acho que poucos são aqueles que conhecem o assunto. Isto prova,
que rivalidade combina com interesse, e , nem todo mundo sabe se isentar quando o interesse e’
popular. Há políticos e “políticos” . E’ sempre lamentável, pois todos perdem, principalmente aqueles
menos favorecidos pela sorte da vida.
Gostaria de saber se haverá urnas em Manaus para o povo votar no SIM.
Não. Não haverá. Os eleitores com domicílio eleitoral no Pará votarão em trânsito (Correios).
Prezado Sidney Canto, uma boa historia, mais eu penso que o tempo vai enterra da mente de algumas pessoas esse fato, assim a cada nova geração vindo essa desavença vai desaparecendo, mais falando sobre a divisão do Pará dar pra perceber que Belém se apoia muito nos municípios exportando produtos deles e não dando retorno, eu Voto Sim, pq quero mudança, pode até demora mais eu ja quero dar o 1º passo.
MÁ NAUS TEM UMA ESTÚPIDA INVEJA DE BELÉM PORQUE 1. 90% DOS BARÉ SÃO LOUCOS PARA VIREM PRÁ BELÉM CONHECER O PAI!!! 2. QUEREM TOMAR BANHO DE PRAIA 3. QUEREM COMER COMIDA QUE PRESTE JÁ QUE ESTÃO ENJOADOS DO JARAQUI COM TUCUMÃ !!! 4. QUERM SER ACULTURADOS JÁ QUE CONTINUAM VIVENDO NA CULTURA BOTOCUDA!!!! QUEREM ELEGER UM GOVERNADOR NASCIDO EM MÁ NAUS !!! 5. QUEREM DEIXAR DE SER ISOLADOS !!! QUERM VER UM BOM JOGO DE FUTEBOL !!!
incrível, Manaus é imponente e ainda tem “inveja” de belém, com tanta noticia negativa vinculada em rede nacional, mulheres parindo no meio da rua, pessoas reféns de bandidos na frente das câmeras, menina presa com mais de 20 homens em uma cela, sem lembrar da coitadinha da Doroty Stang, realmente esse mérito é só de vcs, seus decadentes fracassados e falidos, o destino de vcs vai ser sempre Manaus, onde tem muito emprego para vcs matarem a fome.
INVEJA KKKKKKKKKKKKKKKKKK
Vai a merda! Não vou na sua terra nem a passeio!
Quando um dia vc saber quem foi julio cesar Ribeiro de Souza, quem foram os cabanos , o Stress vai querer conhecer Belém
Seu argumento da inveja não cabe aqui. Seu comentário é tão racista e preconceituoso que caberia processo por discriminação racial (você denigre a imagem de dois povos indígenas).
Ao invés de promover soluções apenas apresenta mais um motivo para discórdia.
Melhor você repensar seus pensamentos. O feitiço sempre volta contra o feiticeiro.
Coitado do povo de Faro-PA
O texto em questão, do padre em questão é nitidamente parcial. Lógico! O padre autor é santareno.
Já pensou se o estado do Amazonas tivesse que contar com seus artistas locais para defende-lo?
seria um horror.
O Pará (cuja capital Belém e infinitamente mais rica e autentica) trouxe para defender suas cores, pessoas como: Paulo Henrique “Ganso”. Fafá de Belém, Leila Pinheiro, Nilson Chaves, Dira Paes, Jane Dubok, Lyoto Machida, Yuri Marajó, Edmar Rocha, só pra começar…
“VIVA O ESTADO DO GRÃO PARÁ”
Vou só dizer uma coisa que esses apaixonados não percebem. Quando deflagrou o movimento da Cabanagem, em 1835, haviam 100 mil habitantes em todo o Grão-Pará (TODO) nos 5 anos de duração de movimento morreram de 30 a 40% da população da região e isso que a Revolta foi em Belém do Pará. Amazonas era província pq era pouca gente nessa região inteira.
Outra coisa. Esses movimentos separatistas vão causar um déficit nos 3 estados que surgirem. Manter uma unidade federativa é caro o estado tem que ter instituições públicas pra garantir soberania nessas regiões. Acordem. Outra coisa ao padre choramingão, o amazonas so se sustenta devido a zona franca de manaus. O Pará tinha muito mais renda que foi perdida desde que foi promulgada a Lei Kandir. Mas veja só 2019 e os Amazonenses tiveram que renovar a zona franca pq senão iriam ficar com uma mão na frente e outra atrás.
Eu sou de uma cultura do sudoeste do país… Minha família é de Minas… Mas eu gosto de estudar, gosto muito de Geografia e História…. E eu me coloco em uma posição de neutralidade, em relação a divisão do estado do Pará… Porque como disse o escrito acima, o povo sempre foi dividido em interesses e espírito… Não a muito o que se salvar no estado…. Se a divisão vai melhorar ou piorar, isso só o tempo dirá… O Amazonas por sua vez, é um estado importante, mas não é lá grande coisa, não é melhor nem de longe que o Pará em sua atual condição… É um estado em desenvolvimento… Mas está muito atrasado em relação ao resto do país… E eu também gosto muito de economia, e entendo que a divisão do estado do Pará vai gera estados emergentes e com altos indices de défecit de organização publica… Mas enfim, o que será do Pará e daquele povo, só o tempo dirá… FATO…
Reverendíssimo Padre Sidney
Obrigado pela mensagem que me enviou para acessar seu artigo. Gosto de suas celebrações em nossa comunidade aqui em São Paulo. Estamos torcendo para que o senho fique por aqui.
Gostei muito da poesia de sua autoria, proclamada no dia 09 próximo passado, estou esperando uma cópia.
Confesso que desconhecia esse seu trabalho com a história da sua terra. Parabéns, é um trabalho exemplar conhecer a história de nossos antepassados.
Referente ao artigo, só tenho a lastimar, que diante de tais paradigmas, ainda ocorram dissabores de tais Estados Federativos. Isso reflete a falta de investimento no meio social e uma péssima gestão pública dos nossos recursos, frutos da ganância dos poderosos e da corrupção política.
Ficamos à vossa disposição. Espero contar com vossa benção.
Afonso.
Prezado Jeso,
Sou obidense, mas moro em Manaus. Como muitas pessoas da minha cidade, vim para cá por conta de emprego e de estudo.
Na época estavam implantando a UFPA em Óbidos, mas só havia possibilidade de estudar Pedagogia.
Ir para Santarém foi meu primeiro pensamento. Mas em Santarém não havia emprego.
A alternativa mais viavél foi Manaus.
Jeso, aqui a gente só se sente bem acolhido entre as pessoas que não são manauaras de origem. É perceptível que os amazonenses tem sim uma rixa com o povo do Pará.
Não adianta tapar o sol com a peneira.
Padre Siney, bem resumidamente colocou pontos que podemos pensar e refletir onde estaria a causa desta rivalidade.
Só falta acrescentar, o que ele, por ser padre, talvez não queira colocar. A sem vergonhice dos nossos políticos, que não investem no povo do interior, tratando-nos como ralé, dando o que nem os porcos comem e achando que são donos do que nós todos temos direito.
Não investem em benefícios para o povo da região, são verdadeiros sangue-sugas, e ainda tem a cara de pau de vir pedir votos em época de eleição.
Meus tataravós foram cabanos, e no meu sangue ainda pulsa a revolta pela ausência de um Estado de Direito em nossa terra de Óbidos. E mesmo nossos políticos locais, vão, beneficiados por interesses, entrando na máquina dos chefes de Belém.
Não culpo os manauaras por serem assim. A culpa é dos paraenses que muito já sulgaram desta terra, sem retribuir nada em troca, tal qual os belenenses fazem hoje com a região do Tapajós.
De sua mui grata, Jakeline Moura.
Se o Estado não sair, já penso em delimitar a nosa “Faixa de Gaza”.
acho que não precisa tanto… rsrs nossa faixa de gaza vai ser nos votos… precisamos dar um basta ao pessoal do não…
Dia 11 de dezembro eu voto 77 SIM…