
O secretário nacional de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, abandonou uma reunião da Comissão de Segurança Pública da Câmara no mês passado após o deputado Delegado Caveira (PL-PA) chamá-lo de bandido, além de proferir ofensas ao presidente Lula e ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.
O vídeo foi obtido pelo jornal Estado de São Paulo, nesta sexta-feira (20).
Procurado pelo jornal, o deputado paraense não respondeu. O secretário afirmou que o episódio foi “grave” e demonstra que “a extrema-direita trata segurança pública da perspectiva da violência”.
Armas de fogo
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De acordo com o jornal paulista, no último dia 27 a Comissão de Segurança Pública fez uma sessão para discutir a validade de certificados de registros de armas de fogo. Um dos convidados era Marivaldo Pereira, representando o Ministério da Justiça. O servidor público foi o número dois da pasta no governo Dilma.
∎ Leia também: Os 3 piores e os 3 melhores deputados do Pará, segundo o Ranking Político.
Durante o discurso à mesa do colegiado, o deputado Delegado Caveira chamou Pereira de “cínico” e “pau mandado” do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, a quem classificou de “mentiroso”.
Caveira disse também que o presidente Lula “fecha com bandido”.
Mais cedo, Marivaldo Pereira havia irritado os bolsonaristas ao dizer que o ex-deputado Roberto Jefferson por pouco não matou a tiros de fuzil uma delegada da Polícia Federal, como consequência do “descontrole de armas”.
“Falei a verdade”
Ao fim do discurso de Caveira, Marivaldo Pereira questionou o presidente da comissão: “Está liberado ofender os convidados? Foi pesado o que o delegado falou”.
Caveira retrucou: “Falei a verdade. Não falei nem a metade do que o senhor precisa ouvir”. “Pode falar, deputado. Aqui o senhor não me intimida”, respondeu o secretário. “Estou acostumado a mexer com bandido”, completou Caveira.
Em seguida, o deputado e o secretário do Ministério da Justiça se levantaram e foram à porta da comissão, onde continuaram discutindo aos gritos.
“Sou acostumado a lidar com bandido”, disse Caveira. “Você não conhece a minha história. Me respeita”, afirmou Marivaldo Pereira. De volta à mesa e contido pelos pares, Caveira continuou: “Estou acostumado a mexer com bandido, prendi traficante. Agora, se você se achou, se a carapuça serviu…”. Pereira pediu respeito e abandonou a sessão.
Procurado, o deputado Delegado Caveira não respondeu. O espaço continua aberto.
“É muito grave”
Pereira, por sua vez, classificou o fato ocorrido na Câmara como muito grave.
“A situação só demonstra que a extrema-direita trata segurança pública da perspectiva da violência”, destacou o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça.
“É muito grave porque o debate da segurança pública tem que focar na proteção da vida de todos os cidadãos. É por isso que a extrema-direita luta para acabar com o Estatuto do Desarmamento. Da nossa parte, seguimos sempre abertos ao diálogo”.
Assista ao vídeo neste link.
Com informações do Estadão
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parabéns deputado caveira esse governo e leniente com bandidos e defende os pequenos furtos
Vc está totalmente certo,só que me argulho de não ter votado nesse maluco descontrolado,ele está lá mais não com meu voto
Esse caveira e Eder Mauro são as maiores vergonhas atual do estado do Pará, infelizmente essa direita desses radicais se acham os donos do mundo,um delegado agindo assim é muito triste só mostra que ele não tem nem um preparo para ser um delegado,deveria respeitar mais as pessoas para ser respeitado também,até porque ele e alguns desses radicais não são donos do país não,caveira uma vergonha do estado do Pará
Infelizmente o congresso Nacional está infestado dessa CORJA podre que diz da direita, essas criaturas nefastas saíram do esgoto destilando ódio, turminha de excrementos que não servem para se fazer adubo.
É notável como a esquerda frequentemente defende políticas de desarmamento, argumentando que a redução do número de armas em circulação contribui para a diminuição da violência. No entanto, muitos questionam a eficácia dessas medidas, considerando que os criminosos, que já atuam à margem da lei, continuam acessando armas de forma ilícita e permanecem fortemente armados.
Esse cenário levanta um questionamento relevante: as políticas de desarmamento estão realmente protegendo o cidadão de bem ou o estão deixando ainda mais vulnerável diante da criminalidade?
Embora a esquerda argumente que o desarmamento contribui para a segurança coletiva, críticos apontam que essa abordagem desconsidera a realidade vivida por milhões de pessoas em contextos onde o Estado é incapaz de garantir proteção efetiva. Por outro lado, é fundamental reconhecer que a violência armada no Brasil não será resolvida apenas com o armamento da população. O problema é sistêmico e exige ações integradas, como o combate ao tráfico de armas, o fortalecimento das forças de segurança e a promoção de políticas sociais que enfrentem as causas profundas da criminalidade.
Portanto, a posição da esquerda nesse debate deve ser analisada não apenas pela ótica ideológica, mas com base em dados, evidências e resultados práticos, buscando sempre equilibrar os direitos do cidadão e a segurança coletiva.
Os paraenses, feita algumas exceções, só elegem Imbecis truculentos….💩💩💩💩