
Candidata à reeleição, a prefeita Adriana Bentes (PL), de Almeirim (PA), está com seus bens bloqueados até R$ 1.583.923,08 por ordem da Justiça há cerca de 1 mês. Ela é acusada de enriquecimento ilícito, conforme denúncia do MPPA (Ministério Público do Pará), que foi quem solicitou liminarmente o bloqueio.
O Blog do Jeso teve acesso ao volumoso processo (nº 0800406-14.2020.8.14.0004) sobre o caso, e descobriu novos fatos. Leia 5 deles.
① Anônima. A ação de improbidade administrativa contra Adriana Bentes é fruto de uma denúncia anônima feita em junho de 2019 na Promotoria de Justiça de Almeirim. Motivo: aquisição, demolição e construção de uma nova e luxuosa casa pela prefeita na Travessa Mendonça Furtado, 600, na área central de Almeirim. Aparentemente incompatível com os ganhos de Adriana Bentes como prefeita.
② Mulheres. Os principais operadores do direito envolvidos neste caso são mulheres, além do próprio alvo das acusações. Eis elas:
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→ Adriana Bentes, prefeita: acusada de enriquecimento ilícito;
→ Giulia de Souza Oliveira, advogada: responsável pela defesa da prefeita;
→ Rafaella Moreira Kurashim, juíza: foi quem acatou o pedido de bloqueio de bens de Adriana Bentes. Ela é titular da Vara Distrital de Monte Dourado, respondendo cumulativamente pela Vara Única da Comarca de Almeirim.
→ Olívia Roberta Nogueira de Oliveira, promotora de justiça. É de autoria dela a peça jurídica de 22 páginas em que acusa a prefeita de improbidade administrativa.
③ Oito guardas. Adriana Bentes, segundo o MPPA, utilizou os serviços de 8 guardas municipais para interesses particulares no período janeiro de 2017 a junho de 2019, lesando os cofres públicos, com pagamento de salários a esses servidores, em cerca de R$ 395.980,77.
④ Notificação. A decisão do bloqueio dos bens da atual prefeita de Almeirim só se tornou pública na quinta-feira (8). Adriana Bentes, porém, ficou sabendo da ordem judicial 6 dias antes, às 11h10 do dia 2 (sexta-feira), quando foi notificada pessoalmente pelo oficial de justiça Rinaldo Monteiro Freire.
⑤ Nada consta. Acionado pela Justiça, o 3º Registro de Imóveis de Belém já se manifestou nos autos do processo que a prefeita não tem qualquer imóvel registrado naquele cartório. Os outros 2 cartórios de imóveis da capital paraense – 1º e 2º Ofícios -, mais antigos e, portanto, com mais imóveis cadastrados, deverão ser acionados também.
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Qual o endereço da casa?
Bem feito a essa prefeita nosso hospital não tem nada nem Dipirona.
cadeia nela já