
Passados 90 dias desde que foi deflagrada em Óbidos, oeste do Pará, a operação Contraste, que apura um suposto esquema criminoso de desvio de verbas públicas federais no município, continua sob sigilo.
Nem a PF (Polícia Federal) e nem o MPF (Ministério Público Federal) dão informações sobre o andamento do caso. Nesta terça-feira (11), o Blog do Jeso tentou mais uma vez obter mais detalhes, mas esbarrou no muro do segredo.
“Informamos que o inquérito do caso está sob sigilo e, portanto, não é possível a divulgação de detalhes sobre seu andamento”, justificou o MPF.
O que se sabe é a linha de investigação: um suposto desvio de verbas do SUS (Sistema Único de Saúde), através de compras de medicamentos, sem a sua efetiva entrega por parte das empresas vencedoras das licitações.
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O crime teria contado com a participação de servidores públicos e empresários.
Identificação na PF
Uma das participantes do conluio criminoso seria “uma empresa de Goiás”, de acordo com release distribuído pelo MPF sobre a operação à imprensa quando ela foi deflagrada — no dia 5 de novembro do ano passado. Posteriormente, o blog apurou se tratar da Allegrens Hospitalar.
Na PF, o inquérito do caso ganhou a seguinte identificação: DPF/SNM/PA-00098/2018-INQ.
Sobre o caso, leia:
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