Câmara de Oriximiná aprova por 10 votos a 4 o pedido de cassação do prefeito William Fonseca

A Câmara de Vereadores de Oriximiná (PA) acaba de acatar a denúncia protocolada por um cidadão na Casa que pede a cassação do prefeito William Fonseca (PRTB) por crime de responsabilidade e infração político-administrativa no exercício do cargo.

A denúncia, protocolada pelo ex-vereador Zequinha Calderaro Filho, foi aceita pela maioria dos parlamentares. 10 votaram a favor do recebimento da denúncia e 4 contra. Uma comissão processante foi formada para conduzir o caso, com direito ao contraditório e ampla defesa do prefeito.

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Calderaro Filho pediu a cassação de Fonseca pelo fato dele ter cometido crime de responsabilidade e infração político-administrativa por “contratação em massa” de servidores temporários. “Um aumento de mais de 750%” de funcionários desta categoria em pouco mais de 6 meses de mandato.

“Em seis meses de governo, o número de servidores temporários chegou ao absurdo de 1.630”, contabilizou o denunciante.

“Além da quantidade absurda de contratações realizadas pelo prefeito [William Fonseca] entre janeiro e junho de 2021, chama atenção também as atividades desenvolvidas pelo servidores temporários contratados são, em sua grande maioria, de natureza administrativa e corriqueira, demonstrando que não foram pautadas no interesse público, mas no interesse particular do prefeito em tornar a prefeitura um cabide de empregos e troca de favores aos seus aliados”.

Ainda nesta terça-feira foram definidos os membros da comissão processante, num total de 3 – presidente, relator e membro. Que são, respectivamente, Marta Godinho, Mauro Wanzeller e Deybson Rasch.

Os vereadores que votaram pelo recebimento da denúncia foram: Keké Batista (MDB), Arnaldo Gemaque (PSD), Lico do Bené (PDT), Junhão (PSD), Josy Seixas (PL), Marcelo Andrade (PSDB), Márcio Canto (PTB), Marta Godinho (PTB), Mauro Wanzeller (MDB) e Rafão Viana (PSDB).

Os 4 votos contrário à denuncia foram de Adeílson Lopes (PRTB), Ludugero Júnior (PSC), Deybson Rasch e Quinho Azevedo.