Fogo amigo

Publicado em por em Comentários, Segurança Pública

O coronel PM Costa Jr., um dos maiores especialistas no país em polícia comunitária, entende que chegou a hora do Corpo de Bombeiros no Pará reformular a sua prática.

O modus operandi da corporação está ultrapassado, segundo escreveu há pouco o oficial militar em 4 notas (tweets) no seu Twitter (microblog).

Eis a 1ª:

Numa outra nota, o graduado militar aponta o caminho que deveria ser trilhado pela força policial co-irmã da PM:

Em sua última nota sobre o tema, Costa Jr., que já comandou o 3º BPM (Batalhão da Polícia Militar), em Santarém, revela a resistência do Corpo de Bombeiros a mudanças:

As críticas do coronel chegam a público depois de um incêndio recente ocorrido em Belém, e que destruiu pelo menos 10 casas no bairro do Jurunas.


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16 Responses to Fogo amigo

  • Aos senhores que estão criticando, levados maliciosamente a este senso pelo Blog do Jeso que aparentemente não leu direito o comentário dos Coronel Costa Júnior, ou o interpretou de forma errônea, tenho a lhes informar que quanto mais instituições agregarem ao programa Segurança Cidadã, mais a comunidade terá respaldo para desenvolver ações que corroborem a sua sensação de segurança na comunidade, como vem ocorrendo nas UPPs do Rio segundo o próprio relato da Major Priscila qdo aqui em belém esteve no mês passado. Isso é a verdadeira inclusão social. Com a ida de bombeiros às comunidades para ensinar sobre segurança doméstica e prevenção a incêncios, menos catástrofes ocorrerão nas muitas favelas repletas de barracos velhos com instalações elétricas precárias e botijões e mangueias de gás propensas a acidentes que podem levar a explosões,.
    Ou será que vcs acham que isso no fim não afeta os outros órgãos do sistema de segurança??? Quando pega fogo numa favela e os moradores revoltados com a situação fecham a rua e tocam fogo em pneus… e aí? quais os outros õrgãos vão ser acionados no final das contas???

    1. Caro Félix, não existe malícia alguma na interpretação deste blog, como vc. quer, equivocadamente, deixar transparecer. Respeito a sua opinião, e vc. deveria seguir o mesmo caminho.

  • Boa noite a todos!
    Não é intenção de minha parte criar polêmica ou controvérsia. Mas como oficial do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, não poderia deixar de esclarecer alguns pontos para que as pessoas leigas possam ter noção do funcionamento das corporações de Corpos de Bombeiros. já frisei em um comentário anteriormente que acompanho esse blog há alguns anos e considero que o mesmo tem um caráter informativo de suma importância à comunidade paraense. vamos a eles:
    1. Belém tem suas edificações construidas totalmente em desacordo com as normas de segurança contra incêndio e pânico vigente no país. Todas os prédios estão fora dos padrões de segurança, pois a grande maioria são edificações antigas.
    2.No Brasil, há bombeiros voluntários, como no caso de Santa Catarina, porque somente em 5% das cidades brasileiras existem Unidades de Corpos de Bombeiros constituiidos para salvaguardar as pessoas e seus patrimônios. Esses exemplos foram copiados das cidades européias e da vizinha Argentina, para que as pequenas cidades não fiquem desguarnecidas as prefeituras subsidiam os treinamentos, equipamentos e instalações para que sejam montadas brigadas de incêndios nesses lugares. Façam um teste de memória e vejam em quantas cidades aí do estado do Pará não há um quartel do Corpo de Bombeiros? E vejam que será um percentual bem menor que os 5% que existem no Brasil. Outro parâmetro é verificar se Santarém for no futuro a capital do Estado do Tapajós, quantas cidades em volta de Santarém precisariam de Unidades do Corpo de Bombeiros?
    3. As ruas das cidades são ampliadas, modificadas sem o poder público levar em consideração os deslocamentos e acessos das viaturas do Corpo de Bombeiros. As viaturas de uso dos Bombeiros para combater incêndios em qualquer parte do mundo são invarivelmente grandes e para as ruelas de Belém serão sempre um transtorno a mais a ser vencido pelos militares dos Bombeiros para efetuar as manobras para chegar aos locais sinistrados com urgência que os casos requerem. Nesse caso, a culpa é total do poder público por permitir que as ruas sejam construidas bastante apertadas dificultando os acessos das viaturas de Socorro. A culpa pela demora dos acionamentos dos equipamentos de incêndio não é dos membros dos Bombeiros, mas sim das autoridades que deveriam fiscalizar as normas urbanísticas das cidades não permitindo que ruas estreitas sejam construidas. E no Pará há um agravante a mais, a maioria das casas são contruções a base de madeira que tem uma velocidade de propagação muita mais rápida de qualquer outro elemento construtivo. Mais um elemento a ser vencido pelos bombeiros, diferentemente de outras cidades. E por isso, as autoridades deveriam se preocupar mais com os acessos e deslocamentos das viaturas do Corpo de Bombeiros.
    3. Como a maioria das casas paraenses são construidas de madeira,ou seja,constituidos de material orgânico na sua composição, o melhor agente extintor para debelar esse tipo de incêndio e mais eficiente e mais abundante na natureza é a água. Não há outro meio de combater um incêndio dessa natureza que não seja com o uso de água. Sugerir que veículo tipo triclico seja usado para essa situação não é ideal pelo fato que um veículo com essas caracteristicas não consegue transportar uma quantidade considerável de água para extinguir qualquer incêndio.
    4.Não existe em uso potentes extintores de incêndios, isso é mito. Os extintores de incêndio por serem portáteis, como o próprio nome sugere, devem ser de fácil uso por qualquer pessoa, para transportá-lo até o local do princípio de incêndio ( uma lixeira, uma cortina, um sofá, uma vela em cochão, etc). Vale ressaltar que a função principal do extintor de incêndio portátil é combater o incêndio na sua fase inicial, ou seja no seu começo, pois depois, não há extintor no mundo que consiga debelar um incêndio que deixou de ser combatido no seu início. Aí então, que se entra com as grandes quantidades de água através das mangueiras de incêndio, que são acionadas através dos engenhos hidraúlicos dos grandes caminhões de Bombeiros. É por isso, que os carros de combate a incêndios são de tamanhos maiores. Em países, como o Japão por exemplo, as viaturas de bombeiros são menores, basicamente não transportam água, levam somente os equipamentos que irão pressurizar a canalização fixa de água existentes nos prédios, isso porque a legislação de lá obriga que todas as edificações devem obrigatoriamente ter uma reserva técnica de água para uso exclusivo para casos de incêndio, chamamos de uso exclusivo para o Corpo de Bombeiros, os prédios nunca usam essa água, aqui no Distrito Federal também usamos essa mesma legislação nas edificações mais novas.
    No mais o que pesa principalmente no que tange a preocupção das autoridades para os Corpos de Bombeiros é que Bombeiro não dá voto. É por isso o descaso com as corporações de bombeiros, mais o descaso maior é com a população ao deixar os Bombeiros relagados ao segundo e terceiro planos. imaginem o patrimônio de uma pessoa que levou a vida toda para ser construido e ser consumido em questão de minutos por um acidente, é de cortar o coração de qualquer pessoa sensivel, mais pasmem não sensibiliza os nossos governantes.
    Estamos vivendo o período eleitoral e vai uma sugestão! Ao ser interpelado por qualquer candidato a qualquer cargo, pergunte ao mesmo quais suas propostas para o Corpo de Bombeiros de sua cidade a fim de melhorar a segurança das pessoas e salvaguardar seus patrimônios? Lembrem -lhes Corpo de Bombeiro também é segurança pública e precisa ser tratado como parte desse segmento.
    Gervásio
    Brasília DF

  • Não entendo pq a resistencia dos bombeiros em fazer o curso de Polícia Comunitária. Isso faz bem a quem tem o curso e a quem será atendido por esses profissionais. Essa coisa de resistencia a mudança é muito arcaica. O mundo muda toda hora e todos precisam mudar também pra não correr o risco de ficar obsoleto e quase que ineficaz o atendimento a população.

  • Concordo plenamento com o comentário feito pelo Cel. Costa Júnior, tive oportunidade de está ao seu lado em uma das iniciativas pioneiras, que infelizmente chegou ao fim, um programa de rádio para interagir com a comunidade. É realmente um exemplo de oficial e de PM no Pará.

  • Prezado Jeso.
    Escrevo-lhe para reparar um termo usado em sua postagem sob o título “Fogo amigo”, publicado em seu respeitado blog.
    Em nenhum momento eu usei a expressão “modus operandi ultrapassado” do Corpo de Bombeiros Militar do Pará.
    O que eu coloquei no Twitter, eu tenho dito em sala de aula, inclusive diante de integrantes do Corpo de Bombeiros, nos cursos de polícia comunitária que coordeno em Belém e que são patrocinados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública.
    Vamos aos tweets:
    1. O Corpo de Bombeiros precisa fazer polícia comunitária. Incêndios por desorientação da comunidade não cabem mais. Nos últimos três meses, Belém vem acompanhando um grande número de ocorrências de incêndios que poderiam ter sido evitados. O mais recente foi anteontem: quinze casas pegaram fogo no bairro do Jurunas, sendo que de treze delas, não sobrou nada. Os motivos são sempre os mesmos: vazamento do botijão de gás, uso de velas acesas e ainda as instalações elétricas improvisadas. Então, nossos companheiros do Corpo de Bombeiros precisam intervir na comunidade, de modo a programarem processos de capacitação e mobilização para sensibilizar os cidadãos a respeito de como prevenir esses incêndios. Peguem as imagens dos incêndios. O que vemos são cidadãos desesperados, com baldes de água e a dificuldade do Corpo de Bombeiros de chegar ao local do incêndio, face à impossibilidade de suas viaturas entrarem em passagens e vielas de nossos bairros.
    Não seria o caso de pensarmos em viaturas tipo triciclo, com potentes extintores de incêndio portáteis para dar o primeiro atendimento, enquanto se armam as mangueiras das viaturas-tanques, estacionadas a 100 ou 200 metros da base do fogo? Quando falo em fazer polícia comunitária é para que a corporação construa junto à comunidade um modelo de prevenção adequado e já passe a conhecer o local sinistrado… e não chegar, chamado pelo 190, pela primeira vez (justamente porque foi chamado para atender uma ocorrência).

    Quem faz polícia comunitária não é chamado pela comunidade… pertence à ela.

    2. Bombeiros precisam mobilizar a comunidade e orientar sobre riscos de incêndios. Alguns Estados (Santa Catarina, por exemplo), existem bombeiros voluntários ou pessoas treinadas pelo Corpo de Bombeiros local para tomar as primeiras medidas, os primeiros socorros diante de um incidente na comunidade. Ou então, que tal reunir os moradores e treinar alguns deles como multiplicadores desses ensinamentos?
    3. Corpo de Bombeiros sempre foi resistente ao processo de POLÍCIA COMUNITÁRIA. Agora sentem a necessidade… os bombeiros e a população. O que eu afirmei e reafirmo é uma constatação. Dia desses, um bombeiro militar foi fazer o CURSO NACIONAL DE PROMOTOR DE POLÍCIA COMUNITÁRIA e quando retornou ao seu quartel disse que “quase apanhava de meus colegas, porque polícia comunitária é coisa de polícia”. A desinformação leva à resistência. As pessoas e os profissionais resistem porque não se dão a oportunidade de conhecer como é mais fácil fazer as coisas com o apoio e a participação do cidadão.
    Mas, o que nos conforta é ver que todos os bombeiros militares e demais integrantes do sistema de Segurança Pública que se interessam pela informação, mudam seu ponto de vista e passam a ser multiplicadores dos conhecimentos obtidos.
    E hoje há oficiais e praças do Corpo de Bombeiros desenvolvendo até projetos importantes, em que pese as resistências internas.
    Eu escrevi como cidadão, pois morei 28 anos no bairro do Jurunas, já morei na Cidade Nova, no Souza e agora no Umarizal e nunca percebi a visita preventiva de um bombeiro militar, orientando sobre os riscos de incêndio, primeiros socorros, instalações elétricas, instalações físicas comprometidas, etc.
    Os bombeiros precisam se articular na comunidade. Por exemplo, se eu perceber algum problema na minha comunidade que é de competência do Corpo de Bombeiros, a quem eu me dirijo? Quem é o bombeiro militar referência no meu bairro?
    Sempre digo que os bombeiros devem abrir mão do título de heróis do fogo e passarem a ser reconhecidos como HERÓIS DA PREVENÇÃO.
    Fica o meu respeito a essa importante instituição de meu Estado e minha admiração por seus integrantes. Ratifico que seus procedimentos não estão ultrapassados, e sim devem ser acrescidos da participação e da mobilização comunitária.

    Osmar Costa Jr. Belém, PA.

    1. Caro coronel Costa Jr., os termos usados no texto são de minha lavra – tanto modus operandi como ultrapassado. Eles refletem a minha interpretação sobre os seus tuites a propósito do tema. Eles, os termos, podem ser até duros, contudentes, mas não desvirtuam o âmago da questão levantada tão oportunamente pelo senhor.

  • Concordo com o Sr. Cel. Tenho o Curso de Polícia Comunitária inclusive com monografia na área. O grande problema, talvez, e isso é visível nas leituras e pesquisas que já fiz, o fato de ser excludente com relação ao Corpo de Bombeiros. Poucos autores, ou quase nenhum, inclui o Corpo de Bombeiros de forma mais evidente dentro dessa filosofia. O direcionamento é todo voltado para a PM, mesmo o Corpo de Bombeiros sendo uma das instituições incluídas nesta filosofia. Agora, enquanto não se aplicar na prática a filosofia de Polícia Comunitária no Corpo de Bombeiros, não adianta ficar fazendo cursos de Promotor de Polícia Comunitária somente por fazer.

  • É com extema preocupação que vejo um Policial militar se manifestar sobre o modus operandi dos heróis do fogo. E vou além, não há nenhum contraponto de algum membro do CBMPA em relação as opinões do policial. Imagino que a Corporação avaliou como mais uma crítica de uma pessoa da comunidade em relação a atuação dos bombeiros em um incêndio ocorrido recentemente por essas bandas.
    Jeso, nesse caso não tenho procuração para defender a Corporação dos Bombeiros paraenses. Vou opinar aqui como paraense, santareno e oficial do Corpo de Bombeiros de Militar do Distrito Federal e leitor do seu blog. Foi uma infelicidade muito grande do nobre oficial da PM, em entrar em uma seara que não é a dele,na minha opinião. A opinião do nobre militar deveria se pautar na ações de policia ostensivas, abordagens e repreensão a delitos; PM é repreensão, Corpo de Bombeiros é Prevenção; No meu ponto de vista, criticar uma Corporação de atividade distinta da sua é falta de conhecimento amiúde de sua atuação. As atividades de PM são totalmente diferente de atividades de Bombeiros. E por isso, o que dá certo na PM nem sempre dá certo no Corpo de Bombeiros.
    Incêndios ocorrem desde que o mundo é mundo. Nossos históricos nos remontam desde o império chinês a Roma antiga, esses povos já contavam com grupos organizados para debelar as chamas dos incêndios.
    Os Corpos de Bombeiros não têm mecanismo legal para que a população seja obrigada a instalar dispositivos de segurança de modo a proteger individualmente seu patrimônio( no caso suas casas), reitero não há proteção unifamiliar. O que existe são Normas de Segurança contra-incêndio e pânico que são adotadas pelas corporações para proteger as edificações multifamiliares e seus usuários contra sinistros.
    O que o os Corpos de Bombeiros fazem é trabalhar a parceria com a população através de campanhas de prevenção de acidentes e sinistros. Mas as pessoas nem sempre se preocupam
    com as orientações dadas pelos bombeiros, o brasileiro não é muito apegado a prevenção, isso é cultural, nós achamos que somente a casa do vizinho pega fogo, a nossa nunca! é cultural a gente trabalhar sempre com a parte corretiva em detrimento a preventiva. Todas as vezes que ocorrem grandes sinistros a população fica aflita principalmente quando há perdas de vidas e ocorrem grandes critícas quanto a atuação dos bombeiros, que no meu ponto de vista é o que está ocorrendo nesse momento.
    É oportuna ainda uma reflexão sobre as ações do presente e a construção do futuro dos bombeiros, sobre o nosso lema ” VIDAS ALHEIAS E RIQUEZAS A SALVAR” que não é apenas uma missão, mas um grande orgulho para cada Bombeiro, em poder servir aqueles que em momentos difíceis necessitam de nosso socorro e apoio e muitas das vezes pode ser a última
    esperança da pessoa acidentada a mão amiga do bombeiro naquela hora. Visamos sempre o aperfeiçoamento de nossas atividades, com dedicação, lealdade e compromisso, procurando sempre atingir o mais alto grau de profissionalismo em nossos objetivos.
    Além do mais estamos sempre buscando atingir o perfeito cumprimento de nossa missão, não tão somente no combate, mas principalmente na Prevenção dos acidentes e incêndios. Premissa de todo bombeiro, independe se é no Pará ou em qualquer outro lugar.
    Gervásio
    Brasília DF

  • Figueira, a verdade é que somente não aconteceu uma tragédia graças ao preparo dos policiais militares de Santarém que mesmo apanhando de um grupo de desordeiros teve a tranqüilidade de usar somente armas não letais para acabar com a desordem instalada naquele local. Ou você acha que em uma sociedade de pleno direito você pode fazer o que quiser, e fica por isso mesmo? Presídio para os baderneiros que tentaram usar o anonimato da multidão para agredir e depredar as viaturas da polícia vão passar o sairé refletindo no xadrez.

  • Não caro figueira, aquela não é a polícia comunitária, até por que a polícia comunitária não adota esta filosofia, e que por aqui o povo não absorve. O grupamento tático só é acionado quando as pessoas não respeitam a polícia comunitária, ou até mesmo causam dano ao patrimônio público (material ou humano). Torno a lembrá-lo caro, tático não é comunitário, é CDC*. Aí no final você mesmo sabe e ainda diz “gás de pimenta para temperar a ORDEM’’.
    *CDC (controle de distúrbio civil).

  • Assino embaixo dos dois últimos comentários.Cel. Costa Júnior, deixou um grande vazio na PM do município, um dos maiores exemplos de que com conversa, paciência e inteligência, comunidade e instituição de segurança podem muito mais.

  • “Polícia Comunitária” é aquela que o Tático fez no Bairro Santo André no último domingo, com dois baleados com bala de borracha e um pouco de “gás de pimenta para temperar a ordem”?

  • Um dos melhores comandantes que Santarem já teve, um grande espacialista em segurança, além de ótimo comunicador.Tive o previlégio de contar com o seu apoio no Mapirí, onde conseguimos em um conjunto de esfoços com a comunidade, diminuir significativamente os índices de violência que alarmavam aquele bairro. Em Santarém o Mapirí foi o núcleo embrionário de polícia comunitária. E deu certo! Pra nós foi uma grande experiência de bons resultados. Costa Jr, tem moral pra apontar os caminhos e parcerias.

    1. Concordo contigo, Chicão. Costa Jr. é um exemplo honra a PM no Pará. Tem envergadura moral, quilometragem e estudo para fazer as críticas ao Corpo de Bombeiros.

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