Do professor doutor e jornalista Samuel Lima, sobre a Frase do dia, de hoje:
Caro Jeso,
O editorial do Estadão suscita um debate da maior importância sobre o perfil do futuro presidente do Supremo Tribunal Federal. A midiatização do julgamento é algo inevitável, tecendo um viés que acompanha o espetáculo promovido pela chamada “grande imprensa”.
Contudo, não obstane suas posições políticas conservadores, sempre às claras (um mérito imenso ante à concorrente “Folha de S. Paulo”), o jornal aponta com precisão: “Em vez da serenidade – que de modo algum exclui a defesa viva e robusta de posições, bem assim a contestação até exuberante dos argumentos contrários -, o ministro como que se esmera em levar “para dentro das famílias” um espetáculo de nervos à flor da pele, intolerância e desqualificação dos colegas”.
— ARTIGOS RELACIONADOS
O último bate-boca com Marco Aurélio Mello (que vem votando com ele em tudo no julgamento do mensalão) evidencia ainda mais esse tipo de comportamento que espelha um viés autoritário e potencialmente antidemocrático.
Joaquim Barbosa não é um “anjo vingador”, mas magistrado da mais eminente instância do Judiciário. Deveria, de fato, se comportar como tal.
Oxalá o editorialista d’O Estado de S. Paulo esteja errado. A ver.
Senhor professor, doutor, jornalista e petista, mais autoritário, antidemocrático e ladrão que o Lula ele não é. E certamente també não é demagogo como aquele engodo.
long life to joaquim barbosa the judge that kill the snake and show the stick in Brazil !!!!!
De novo, a “elite intelectual de esquerda” encontrando motivos para manchar de alguma forma a independência do Supremo e, em especial, do Ministro Joaquim Barbosa. “Vocês não sabem o que está por trás disso. Vocês são bobos. Isso é armação da mídia golpista.”. Quando lhes interessa, até os “golpistas” estão corretos. Produzir conhecimento que é bom…
Graças a DEUS pela midiatização , o que antes era restrito a quatro paredes até está aberto para todos os Brasileiros , basta acessar a NET , ligar a TV ou mesmo folhear revistas , quantos escândalos devem ter sido varridos para de baixo dos panos ha décadas atras ??? seus benefícios são bem maiores que os malefícios .
Anjo Vingador !!!! assim que você acha que o SR. Joaquim Barbosa é ? e ao Sr.Lewandowisk ? qual seria seu adjetivo professor e doutor ?
E lembre-se ! que não foi o SR.Joaquim que condenou os réus do MENSALÃO PETISTA , foram as provas e os outros Ministros , o Sr. Joaquim é só um e as condenações são de um colegiado.
Ganhou a Republica , ganhou o Povo e se fez Justiça .
O Crime começou a NÃO COMPENSAR .
O resto é o choro das viúvas inconsoláveis e as desculpas de quem foi pego de calças baixas.
Avante Brasil
Se as pessoas julgadas fossem de outra corrente política (digo:o contrário da esquerda),certamente o julgador receberia a alcunha de “ANJO LIBERTADOR”. E tudo no Brasil seria melhor. Tá! Conta outra!
Achar que isso, como faz petista, significa defender que esquerda tem direito de roubar tanto quanto todos já fizeram, porquato, Barbosa tinha até que ficar de boca calada quando o cara vende barato alguns desvios éticos, quiçá fica omisso, é coisa muito diferente. E por falar num bando de compactuadores da desgraça com dinheiro público, leia:
O filósofo do martelo na academia
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/76121-o-filosofo-do-martelo-na-academia.shtml
Com hérnia de disco que o ministro Joaquim Barbosa tem, deve ser difícil suportar a dor na coluna e o comportamento hipócrita de gente desonesta.
O Brasil sempre foi um país de muitos reis. No entanto, agora parece ter encontrado seu monarca absolutista. Com as palavras a seguir, “a meu sentir”, o Batman não deixa dúvidas de estar encarnado do espírito de Luis XIV: “Com efeito, a proibição de o acusado já condenado ausentar-se do País, sem a autorização jurisdicional, revela-se, A MEU SENTIR (grifo meu), medida cautelar não apenas razoável como imperativa…”. Em outras palavras, adaptando ao Brasil a máxima “L’état c’est moi” (O Estado sou eu), de Luis XIV, o “Anjo vingador” parece mandar um aviso para a sociedade brasileira: “A justiça sou eu”. O magistrado tem autonomia, como se sabe, para julgar de acordo com a sua consciência. Isto já é temeroso, porque nem sempre o magistrado lê os autos e julga de acordo com uma consciência construída com base no devido processo legal e todos os procedimentos técnicos e objetivos exigidos para se construir a verdadeira e infalível “consciência jurídica”. O próprio julgamento do “mensalão” denunciou esta fragilidade com o total abandono, pelos super-heróis do STF, de qualquer rigor técnico para julgar e aplicar penas a cidadãos brasileiros que estão com sua liberdade ameaçada. Quando o juiz diz: “de acordo com meu entendimento” ou “de acordo com minha consciência”, ainda consegue mascarar a influência de ideologias pessoais ou irracionalismos emocionais por trás das suas sentenças. No entanto, quando ele diz: “de acordo com o meu sentir”, isto é, com seus sentimentos, ele deixa claro que julga com base em emoções, sentimentos e não com base na razão. Mais perigoso ainda, porque o desequilíbrio emocional que o ministro Joaquim Barbosa tem demonstrado já é alvo de críticas até pela parte da imprensa que o transformou nesta pilheria heróica norte-americana. Pelo comportamento demonstrado, são sentimentos e emoções confusas e irracionais que dominam suas entranhas. Como aceitar a irracionalidade como fundamento jurídico? Mas é isso que está valendo agora. Por isso, mesmo as dezenas de artigos de especialistas denunciando a inconstitucionalidade da medida de apreensão de passaportes tomada pelo Batman Brasileiro, nada importa, a Constituiçao não tem mais qualquer valor prático, porque, agora, a justiça é o Joaquim Barbosa. Já representa algum avanço. Depois do mergulho na Idade Média patrocinado pelo STF, com um modelo de julgamento inquisitorial com direito a shows de linchamento público patrocinados em nome da justiça, conseguimos avançar para a Idade Moderna e chegar ao absolutismo. Quem sabe, um dia chegaremos à Idade Contemporânea e consigamos desfrutar dos ganhos civilizatórios da justiça racional legal moderna.
O mundo seria melhor se os justos tivessse a mesma ousadia dos petulantes. Achar que Barbosa sente apenas por querer, desconsiderando os milhares de documentos que leu, é muita petulância, para não falar em ingorãncia cavalar.
Caro Válber, no Estado Democrático de Direito a Consciência Jurídica é resultante do clamor social. Nesse contexto o Estado-juiz tem por dever repelir com rigor eventuais injustiças, punir severamente delitos com base na Lei e com imparcialidade. Porém, nunca sob o manto da neutralidade. Acredito que o julgamento do mensalão vem acontecendo dentro dos ditames do devido processo legal. Só robô consegue ser neutro e sem sentimentos. Na nossa era o Julgador, ainda, é humano, e nessa condição é impossível não estar envolto as emoções. A preocupação maior do julgador deve estar voltada ao princípio da imparcialidade.
Ok, meu rei, leia o comentário muito oportuno e mais enxuto da Maralice e depois me diga se foi o STF que mergulhou mesmo na Idade Média ou se foram os mensaleiros que engendraram um moderno, sofisticado e futurista esquema de ladroagem e confiaram demais na impunidade, crentes de que os “babacas” do STF não teriam jamais como seguir o dinheiro e comprovar a bandalheira.
Não tenho o objetivo de rebater ou ciriticar o ponto de vista do Sr Samuel, mas gostaria de contribuir que existem várias formas de gritarias e escândalos. Uma das mais comuns é o ato de alguém ignorar o outro transmitindo uma mensagem “gritando” que não somos importantes, que não somos dignos de amor, que não prestamos, que somos culpados, que vamos ficar sozinhos.
Não é a toda que nas prisões, a solitária é o mais temido dos castigos. Essa conduta de “gelar” o outro, chama-se indiferença. Essa palavrinha tão inocente é a porta de entrada das injustiças cometidas pelo homem. Assim mostrou a história quando os judeus foram passivamente massacrados pelos nazistas, enquanto a humanidade comportava-se como lordes ingleses numa caça a raposa.
É na perfeição insossa da indiferença e do silêncio que se escondem os grandes felinos predadores da Savana Africana. Concordo que no STF existe predadores, mas não é o Ministro Joaquim Barbosa, essas características da indiferença nota-se somente nos semblantes complacentes do Ministro Lewandowsky e Toffoli que fazem, do ponto de vista jurídico, não ideológico ou partidário, verdadeiros malabarismos para justificar e sustentar o insustentável.
Deviamos ter mais barracos na República. Pelo que já fez nesse julgamento, o Ministro Joaquim Barbosa merece os nossos aplausos e admiração, pela sua origem, curriculum e outros mais atributos que sustentam o chamado MÉRITO.
Respeitando o nobre pensamento do professor Samuel Lima, quero acrescentar, que hoje, buscamos uma nova concepção de mundo, e com sede de mudanças. E às vezes, que tem indignação e coragem para quebrar paradigmas, recebe a pecha de autoritário, de ditador. O grande pensador Gramsci, define dois tipos de intelectuais: o orgânico e o tradicional. Na minha simples visão, ao intelectual tradicional é muito fácil, não quebrar protocolos, nem fazer ” barracos”, porque ele é preparado para a produção e reprodução do status quo, segundo Gramsci. A insatisfação, a indignação, a personalidade forte são caracteristícas do perfil do intelectual orgânico. Não estou fazendo apologia à desordem e autoritarismo no STF. Porém , o perfil do ministro Barbosa, forjado pela sua trajetória de vida, aproxima-se do intelectual orgânico, que Gramsci acredita em elemento transformador.
Moralice, um mundo melhor todos nós buscamos. Porém, sinto lhe dizer, o Joaquim Barbosa não está quebrando partadigma nenhum ou mudando qualquer coisa no Brasil. Pelo contrário, antes, sua atitude vai ao encontro das forças que buscam e pregam o retrocesso sociail e político no país. Diga-me, porque, ao invés de lutar para colocar em pauta o mensalao do PSDB, que é de 1998, ele lutou por em pauta o do PT, que é de 2005? Porque ele se esquivou da responsabilidade de julgar militares criminosos da ditadura militar quando teve oportunidade? Em verdade, o comportamento do Batman só teve esta repercussão porque atendeu diretamente aos interesses daqueles que, efetivamente, sempre tiveram o controle do Estado no Brasil. Este setor da sociedade, que não consegue mais retomar o poder por meio do voto, articula-se para o reaver através de outros meios, mesmo que, para isso, precisem dar um golpe contra os direitos individuais e as instituições jurídicas, a fim de fazer desta instituição o seu QG para daí deflagrar um golpe que os reponham no poder. O JB é um destemperado, atropelou todos os limites do bom-senso para impor uma lógica jurídica a este julgamento que lembra muito os tribunais da Santa Inquisição ou os tribunais de países totalitários. E não se alcança qualquer mudança significativa para o bem de uma sociedade e da humanidade com ações que atropelam o que de mais avançado esta sociedade ou a humanidade alcançaram em seu desenvolvimento civilizatório. Este julgamento poderia ter sido exemplar e educativo para a sociedade por outros meios, não precisava ter atropelado conquistas jurídicas consagradas e humanamente sagradas, que só favorecem ao cidadão, à própria instituição judiciário e, assim, à sociedade. Do modo como foi feito, com todos os atropelos jurídicos e lógicos e o característico teor de linchamento público, entretanto, ele perdeu a sua legitimidade, expôs, claramente, tratar-se de um julgamento vingativo, eivado de ódio de classe, de interesses políticos e de preconceitos ideológicos. A mudança que o Batman Brasileiro está propondo é um retorno ao que de pior o Brasil já viveu. É uma mudança ao convencional e não ao alternativo. Sua vontade de mudança é a nossa vontade de mudança prezada Moralice, e as críticas que direcionamos ao “Anjo Vingador” não são por ele estar quebrando paradigmas ou se propondo a fazer mudança no Brasil, mas sim porque, do alto de suas atribuições, está a usar o poder para fazer o que a elite retrógrada e reacionária, porta-voz do retrocesso humano, sempre fez: colocar este poder a serviço dos seus interesses nefastos sem importar as consequências ou os custos civilizatórios dos seus atos. Não é possível que todos os juristas e intelectuais realmente progressistas, e até setores intelectuais e jurídicos mais ao centro, estejam equivocados em suas análises e avaliações deste julgamento, o qual só tem recebido amparo dos mesmos setores intelectuais e jurídicos que, historicamente, defenderam os golpes e as tripudiações da ultra-direita brasileira. Um abraço e, por fim, recomendo-lhe a leitura do artigo a seguir, escrito por uma verdadeira lenda do jornalismo brasileiro. https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/83657/
Nobre professor Válber Almeida, peço venia, para lhe dizer, que a Ação Penal 470, nos mostra as mazelas do sistema político brasileiro decadente em seu todo, ela não trata apenas das mazelas petistas, se o senhor fizer um pouco de esforço pela criticidade lógica, compreenderá o verdadeiro significado histórico desse julgamento.E para ajudar nesse esclarecimento, recomendo-lhe a leitura da opinião do grande cientista social Luiz Werneck Vianna.https://revistaepoca.globo.com/Brasil/noticia/2012/11/luiz-werneck-vianna-e-uma-refundacao-da-republica.html. Abraços e boa leitura!!!
Ôpa, agora você deu um “nó de Gramsci” nos “intelectuais” de esquerda… rs rs rs.
Moralice,
Em que libro de Gramsci tá escrito isso aí? O Joaquim Barbosa, dentro do STF, de dentro do Estado, vai ser um intelectual orgânico? O Joaquim Barbosa é um intelectual transgênico!
Caro Italiano, em Libro Gramsci não escreveu nada, que eu saiba!!!!!rsrrssrrrrrrsrsr.Bom domingo!!!
É tanto o cinismo dos mensaleiros que, muito mais do que a pena de prisão imposta pelo STF, todos eles merecem, como pena acessória, uma boa bengalada nas nádegas ou no cocuruto, como as que o professor Yves Hublet aplicou no Zé Dirceu, muito bem dadas. Aliás, não somente os mensaleiros merecem as bengaladas, mas tambem todos os que, mais cinicamente ainda, tentam acobertar esse cinismo descarado. Afinal, meu caro, o que é melhor: ser “anjo vingador” ou ser ladrão do dinheiro público?
Infelizmente, principalmente no Brasil, existe a tendência de se avaliar as consequências finais ao invés de avaliar a origem das coisas. Se a folha tá seca, procura-se retirá-la ao invés de se verificar o que há com as raízes que alimentam toda a planta.
Especificamente no caso das atitudes do ministro Joaquim Barbosa, certamente que o comportamento não é o mais adequado para um membro da mais alta corte do país, todavia, procuro ver toda a indignação do mesmo antes um dos maiores escândalos de corrupção deste país, e vem alguns ministros por interesses pessoais, buscar argumentos para seus membros saíssem impunes.
Além do que a própria forma como alguns ministros são escolhidos, como foi o caso do Dias Toffoli, ex-advogado do PT. Um cara desses jamais deveria ser ministro. Nunca foi sequer juíz. O mínimo da decência ensejaria que ele fosse impedido de participar do julgamento. Onde já se viu Ministros do Judiciário, ainda mais alta corte, ser indicado pelo Executivo e chancelado pelo Legislativo.
Não podemos esquecer que vários membros do STF tramaram contra o Joaquim Barbosa para que ele perdesse os prazos e assim o processo fosse arquivado, ou seja, absolvição de todos. Fora as outras tramóias internas que não são publicadas na mídia.
O Ministro Joaquim Barbosa tem caráter, e isso o faz se revoltar contra essas maselas que assolam o país.
Ele está lá para fazer JUSTIÇA!
Obrigado ministro, por tão bem representar nossa indignação ante até mesmos seus colegas que mais parecem membros partidários, com tendências parciais.
Parabéns pelo comentário !!!!!!
Joaquim Barbosa representa em seus posicionamentos todos aqueles que não tem o “direito” de serem beneficiados com os favores da LEI (podre), restando a estes apenas os rigores da Lei.