No blog Radar Online, de Lauro Jardim:
O Ministério da Cultura autorizou a Maná Produções a captar, via Lei Rouanet, 3,2 milhões de reais para realizar o 47º Festival Folclórico de Parintins.
Realizado no popular bumbódromo, o evento consiste em seis espetáculos de artes cênicas inspirados no folclore amazônico dos bois Garantido e Caprichoso em Parintins (AM).
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Nota do blog:
Os botos Tucuxi e Cor de Rosa, de Alter do Chão, ao menos mandaram um projeto semelhante para o MinC (Ministério da Cultura) com esse propósito?
e pro saire, nada….
Jeso, os botos em 2005 encaminharam projeto de qualificação de mão de obra, que previa o intercâmbio, trazendo profissionais de Parintins e Rio de Janeiro. O Cor de Rosa teve o seu projeto aprovado e o Tucuxí, por atraso de algumas certidões ficou pendente.O Cor de Rosa inclusive concordava em utilizar o seu projeto aprovado para qualificar profissionais de ambos os botos. Os cursos teriam a duração de 06 meses e o seu término culminaria com a produção e realização do Festival.
Ambos os projetos, por sua natureza de fomento e desenvolvimento do folclore e cultura regional, também por não apresentarem um expressivo retorno publicitário do ponto de vista dos patrocinadores, que na nossa região se resume a 4 ou 5 empresas, foram encaminhados ao Fundo Nacional de Cultura, onde o projeto, após ser aprovado, precisa ser selecionado pelo Minc, assim conta com os recursos do Ministério para sua realização.Sem precisar bater na porta das empresas pouco receptivas a esse tipo de projeto.
A seleção realizada pelo Fundo Nacional de Cultura prescindia de uma boa intervenção política. O Governo Federal, Estadual e Municipal eram de um só Partido.
Muito se cobra dos comunitários de Alter do Chão, que com suas limitações veem enfrentando nas últimas décadas, especulação imobiliária, ocupação desordenada, usuparção de seu patrimônio imaterial, ausência do poder público para normatizar e fazer cumprir a legislação e ainda tem que conviver com o lixo que Santarém despeja quase que diariamente em suas terras.
Talvez esteja na hora dessa comunidade se organizar em torno da luta por maior autonomia, para legislar e definir os melhores caminhos para o seu futuro.
O futuro de Alter do chão do jeito que está me parece muito sombrio