O CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) divulgou nota neste domingo (14) negando os rumores de que o governo pretende extinguir a Plataforma Lattes.
O órgão integra o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), que teve cerca de 42% de seus recursos não obrigatórios congelados pelo governo federal, de acordo com levantamento do site Direto da Ciência.
“Batizada” em homenagem ao físico Cesare Mansueto Giulio Lattes (1924-2005), a Plataforma Lattes tem cerca de 6 milhões de usuários cadastrados.
Inaugurado em 1999 e consagrado como um padrão nacional para acadêmicos e pesquisadores atuantes no Brasil, o chamado Currículo Lattes se tornou elemento de análise de avaliação para concursos, promoções e concessões de bolsas e financiamento a pesquisas.
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Desde o final de 2016 usuários da plataforma têm enfrentado frequentemente falhas nas atualizações de seus currículos.
Essas instabilidades do sistema têm complicado a vida daqueles que precisam incluir em seus currículos informações necessárias para inscrição em exames, processos seletivos e outras atividades.
Após cerca de um ano e meio considerando “pontuais” essas falhas, em junho de 2018 o então presidente do CNPq, Mario Neto Borges reconheceu que elas se devem ao envelhecimento da Plataforma Lattes e afirmou que pretendia modernizá-la até o final do ano passado.
A promessa não foi cumprida.
“Ressaltamos, ainda, que está em curso, em parceria com várias instituições, um Plano de Modernização da Plataforma Lattes, anunciado em dezembro de 2018″, afirmou o órgão na nota divulgada ontem (15).
Leia a íntegra da nota do CNPq sobre a suposta extinção da Plataforma Lattes
Com informações do site Direito da Ciência
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