Ufopa e MIR inauguram nesta 5ª nova afroteca para atender mães da universidade

Publicado em por em Educação, Santarém

As afrotecas da Ufopa atendem principalmenteas mães estudantes da universidade. Foto: Arquivo JC

Nesta quinta-feira (28), o Ministério da Igualdade Racial (MIR) e a Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará) inauguram às 15h, em Santarém (PA), mais uma das 6 afrotecas resultado da parceria entre as instituições. Instalada no Núcleo de Salas de Aulas (NSA), a Afroteca Curumim irá atender, em média, 300 mães estudantes da Unidade Tapajós da Ufopa.

A secretária de Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo do MIR, Márcia Lima, a reitora da Ufopa, Aldenize Xavier, e o professor Luiz Fernando de França, coordenador do Afroliq, estarão no lançamento da nova afroteca.

No total, são R$ 695.310,00 de investimento do MIR para viabilizar a instalação desses espaços em municípios paraenses, sendo 4 delas, em território quilombola. Elas atenderão os municípios de Santarém, Belterra, Monte Alegre, Alenquer e Oriximiná.

Espaço aberto para acolher crianças

O novo espaço de acolhimento e de educação antirracista será gerenciado pela Pró-Reitoria de Gestão Estudantil (Proges), por meio da Diretoria de Políticas Estudantis e Ações Afirmativas (DPEAA). Cerca de 80% das mães matriculadas na Ufopa são negras, quilombolas ou indígenas, fazendo com que esse seja o público majoritariamente atendido.

Leia também: Prefeitura de Santarém inaugura nesta 6ª a terceira afroteca da cidade.

“A implementação de uma afroteca na Ufopa foi pensada como uma política de permanência materna e paterna na universidade, garantindo um espaço de acolhimento infantil para as filhas e os filhos dos nossos estudantes. Também é um espaço aberto para acolher outras crianças que não tenham relação direta com a Ufopa”, afirma o pró-reitor de Gestão Estudantil, Luamim Sales Tapajós.

Valorização das raízes negras

Tecnologia educacional inovadora, a proposta desses espaços foi desenvolvida pelo Grupo de Pesquisa em Literatura, História e Cultura Africana, Afro-brasileira, Afro-amazônica e Quilombola (Afroliq), coordenado pelo professor Luiz Fernando de França e vinculado ao curso de licenciatura em letras do Instituto de Ciências da Educação (Iced).

As afrotecas promovem formas afirmativas de ver e valorizar a identidade das nossas raízes negras, bem como propõem a criação de formas de brincar a partir de uma perspectiva antirracista.

Elas também são oportunidade de valorização dos materiais didáticos que envolvam a representatividade racial e estejam de acordo com a Lei 10.639/2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira.

Com informações da Ufopa

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