WikiLeaks: FBI investigou morte de Dorothy

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Uma série de telegramas que serão publicados hoje pelo WikiLeaks mostram como a embaixada americana em Brasília acompanhou de perto as investigações sobre a morte da missionária Dorothy Mae Stang, preocupados com a corrupção dos policiais – e como o FBI atuou no caso.

“Devido à natureza política e à extensiva cobertura midiática do caso, o FBI vai se manter extremamente discreto”, diz um telegrama.

O FBI participou na primeira fase da investigação, ao lado da polícia brasileira, reunindo provas para um processo contra Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista nos EUA. A policia federal americana chegou a entrevistar os acusados enquanto estavam sob custódia brasileira.

Os dois foram condenados por um tribunal do júri em Washington em junho de 2005. No Brasil, o último acusado, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, só foi condenado definitivamente em abril deste ano.

O FBI mantém um escritório em Brasília para atuar em solo nacional.

Ler mais em “Discretamente”, FBI investigou morte de Dorothy Stang.


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3 Responses to WikiLeaks: FBI investigou morte de Dorothy

  • https://analisedeconjuntura.blogspot.com/

    EUA querem meter a mão na Amazônia. E não é que era verdade?

    Por Stanley Burburinho

    WikiLeaks – Em telegrama, embaixador é favorável à redução de reserva legal

    O código florestal, cuja proposta de alteração volta à plenária da Câmara hoje, foi tema de um telegrama escrito pelo embaixador americano no Brasil, Thomas Shannon, em fevereiro deste ano.
    Nele, Shannon transmite uma visão favorável à redução da reserva legal – uma das principais propostas do projeto de lei de de autoria de Aldo Rebelo.
    O PL prevê reduzir a a proporção de propriedade que deve manter a vegetação nativa (por exemplo, na Amazônia ela cairia de 80% para 50% da propriedade), além de extinguir a sua exigência para pequenas propriedades. O projeto também anistia quem não preservou e ocupou indevidamente encostas e beiras de rios.
    A bancada ruralista no Congresso pressiona pela votação do projeto ainda este ano, enquanto o governo quer deixar para o próximo. O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT/SP) colocou o pedido de urgência na tramitação em votação, mas garantiu que a votação do projeto em si só sai no próximo ano.
    Amazônia

    O telegrama enviado por Shannon às 19:01 do dia 10 de fevereiro deste ano começa com um apanhado histórico sobre a legislação para depois entrar em detalhes sobre a questão da reserva legal. O foco é a Amazônia.
    Segundo Shannon, se justifica a decisão do governo Lula de postergar a aplicação da lei – que prevê multas e sanções para os fazendeiros que não respeitarem a reserva legal. “Não é nenhuma surpresa que o governo tenha evitado transformar milhões de fazendeiros em crininosos que poderiam perder suas terras; especialmente em face das eleições de outubro de 2010″.
    Ele duvida que o governo consiga efetivamente aplicar a lei. “Se o governo quiser com seriedade penalizar um grande número de donos de terra em violação ao Código Florestal, pode esperar uma dura oposição e possivelmente até um combate violento como aqueles que aconteceram na cidade de Tailândia no ano passado, depois que o governo fiscalizou madeireoso ilegais em Novo Progresso, onde mesmo pesquisadores brasileiros vistos como “xeretas” foram expulsos”. Na ocasião, protestos de madeireiros interromperam a operação de fiscalização ralizada pelo Ibama e a Secretaria do Meio Ambiente do Pará.
    Shannon se reuniu com um representante da Confederação Nacional da Agricultura, a quem ele não cita o nome, e comenta que as propostas para reduzir para 50% a reserva legal “possibilitariam que uma grande quantidade de fazendeiros que não conseguem se sustentar economicamente respeitando a reserva de 80% possam seguir a lei”.
    Para ele é uma “infelicidade” que projetos como o Zoneamento Ecológico-Econômico, que autoriza a redução de até 50% da área para fins de recomposição de reserva legal, não possam ser adotados mais amplamente.
    O diplomata reconhece o progresso do governo no combate ao desmatamento e elogia ações no sentido de regularizar a situação fundiária da região norte.
    “Nunca tendo sido implamentada, (a reserva legal) serviu principalmente como ponto de disputa entre os fazenderios e ambientalistas, enquanto outras políticas menos controversas têm sido eficazes em reduzir as taxas de desmatamento na Amazônia”, conclui Shannon.
    “Se as taxas de continuarem a cair, então o movimento ambientalista pode mostrar mais fexibilidade sobre um compromisso mais pragmático em relação ao Código Florestal quando o tema voltar á pauta em 2011″, aposta o embaixador dos EUA

    https://213.251.145.96/articles/2010/Em-telegrama-embaixador-e.html

    1. E agora, como fica os argumentos dos favoraveis ao avanço da soja na Amazônia, que nos seus discursos acusavam as ONGs que defendem o meio ambiênte de serem um instrumento dos EUA e Europa para o dominio Amazônico.

  • O WikiLeaks caiu como uma bença também aqui no Brasil.

    Está “iluminando” os porões onde se tecem as “relações perigosas” entre os interesses dos EUA e os “entreguistas” brasileiros. Colocando o dedo na ferida nos interesses escusos.

    Os Reis estão nus.

    Que os EUA sempre tiveram “olho gordo” sobre os recursos naturais do Brasil (Amazônia e Pré-Sal) todo mundo já sabia.

    Agora, graça ao WikiLeaks, começam a tomar corpo, além dos fatos, os nomes.

    Veio à tona o “papel” nada patriótico do Ministro Serrista da Defesa, Nélson Jobim.

    Foi para a berlinda a “outra cara” de José Serra, pego ao entregar o Pré-Sal para as multinacionais do petróleo.

    O FBI investigando no Brasil sob pretexto do assassinato da Irmã Doroty.

    Para os EUA, o país mais “democrático” do mundo, a “Soberania Nacional” nunca passou de uma balela. Para seus “vassalos” brasileiros também.

    Tiberio Alloggio

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