Marcada para o próximo mês de março (dia 16, às 13h) a audiência de instrução e julgamento na Justiça Federal em que o acusado, pelo MPF (Ministério Público Federal), é o prefeito reeleito de Itaituba (PA), Valmir Climaco (MDB).
Em 2019, o mandatário teria incitado a população a receber “à bala” um grupo de trabalho da Funai (Fundação Nacional do Índio) responsável por estudos para criação de terras indígenas no sudoeste paraense. Dentro da área reivindicada por indígenas da etnia Munduruku há uma fazenda de Climaco.
Na ação civil pública, por crime de improbidade, o MPF afirma que o prefeito “descumpriu obrigações funcionais ao adotar comportamento visando apenas o interesse pessoal”. O órgão ministerial chegou a pedir em liminar (decisão urgente) o afastamento dele, mas a juíza federal Sandra Maria Silva, de Itaituba, negou.
A Justiça tentou celebrar um acordo entre as partes. O MPF, contudo, disse que não tinha interesse, pelo fato da sua ação está fundamentada em provas contundentes das irregularidades praticadas por Valmir Climaco.
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Na época, o político negou que tenha ameaçado ou pedido para atirar em servidores públicos da Funai, mas disse à Folha de S. Paulo que “na minha propriedade não entra de jeito nenhum”. O advogado Mailton Marcelo Ferreira é quem faz a defesa de Climaco neste caso.
O que se pode esperar de um analfabeto…