por Sidney Canto
Dia 30 de junho de 1966
Início da demolição do altar mor em mármore da catedral de Santarém – N. S. da Conceição. Algumas de suas partes foram parar em casa de particulares; alguns destes fragmentos foram recolhidos posteriormente e fazem hoje parte do acervo do Museu de História e Arte Sacra da Diocese.
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Caro Fernando,
O fato se deu em decorrência da “Reforma Liturgica” promovida pelo Vaticano II. O propósito era o de ganhar espaço para os “fiéis”. Naquele ano, NINGUÉM levantou a voz CONTRA a demolição do mesmo… Alguns dos artefatos da CATEDRAL ainda estão de posse de FAMILIAS aqui de Santarém…
Tiveram muitas vozes contras, apesar de ser um jovem nessa época, mas me lembro de muitos que foram contra, mas infelizmente não surtiu o efeito: meu tio Donga (João Franco),Ancila Sarmento,Dr. Aluizio Leal (juiz de direito), José Mileo, Roosevelt Gonçalves, Ninito Veloso, Xixito, José Albuquerque e muitos outros. A alegação era o tamanho da igreja, que era muito pequena, e uma das correntes era que se fizesse outra igreja na latada, mas essa ideia não prevaleceu, e a igreja foi demolida mesmo a base de dinamite (eu assisti isso)
Pe. Sidnei, por qual motivo se deu tal demolição?
Esse crime da demolição desse altar tão bonito, que marcou muito minha infância, pois foi acolito nessa querida igreja, é igual ao praticado com a demolição da igreja de S.Sebastião.
E o piso do museu João Fona, em que casa esta?