Agricultura familiar e meio ambiente: pautas centrais de Beto Faro, candidato ao Senado

Publicado em por em Mineração, Pará, Política

Agricultura familiar e meio ambiente: pautas centrais de Beto Faro, candidato ao Senado
Beto Faro, candidato do PT no Pará ao Senado: origens na zona rural. Foto: BF

Com a aproximação do primeiro turno das eleições de 2022, marcada para o próximo dia 2 de outubro, eleitores e eleitoras de todo Brasil vão escolhendo seus candidatos e candidatas e fechando sua lista de escolhas para presidente, governador, senador, deputados federal e estadual. 

Beto Faro tem suas origens na zona rural. Filho de trabalhadores rurais e com uma longa trajetória no movimento sindical, ele foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bujaru.

Esteve por 10 anos na Fetagri (Federação dos Trabalhadores Rurais e Agricultores e Agricultoras do Estado do Pará), passou pela CUT/Pará (Central Única dos Trabalhadores) e pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Está no quarto mandato como deputado federal e atualmente é pré-candidato ao Senado pelo PT Pará

Nessa trajetória, acumulou conquistas para os trabalhadores e trabalhadoras do campo: “como presidente da CUT estadual, criamos um departamento que acolhia trabalhadores rurais, e lá a gente fazia um sindicalismo combativo”, explica Faro.

“Já na Fetagri aprendi a elaborar avanços para a categoria, pois acompanhados pela FASE e pela CPT, lideramos os Gritos dos Excluídos. Durante o governo de Jader Barbalho também garantimos assistência técnica e o FNO (fundo para o desenvolvimento da região) que foi criado na Constituição de 88 e não estava chegando na mão dos pequenos. Então, nós também introduzimos essa pauta mais econômica dos trabalhadores rurais”, lembra.

Em seus mandatos de deputado federal, os trabalhadores/as rurais e o meio ambiente sempre ocuparam espaços centrais em sua produção legislativa e destinação de emendas. Sobre meio ambiente, Faro defende que o Ibama deve voltar a exercer seu papel de orientador e fiscalizador.

Tecnologia e agricultura

“Não permitir garimpo ilegal, por exemplo. Nós queremos que seja feito o garimpo, mas em áreas legais, porque quando se faz escondido não gera imposto, não gera renda e nem carteira assinada. Temos um projeto na Câmara que propõe a garimpagem por cooperativa e já resolve meio mundo de gente nessa área. Então, é trabalhar a reestruturação dos órgãos do estado que tocam essa questão ambiental”, explica o deputado. 

Faro também acredita na importância de trazer tecnologia para a agricultura, por meio de maquinário para trabalhar nas áreas abertas.

“Dessa forma se impede que o agricultor vá para as áreas fechadas de mata. Quanto mais for possível fazer o processo produtivo nas áreas que já estão abertas, isso diminui os impactos ambientais. Cada vez que tu pegas uma área que já está antropizada e fazes essa área produzir mais isso diminui o impacto”, pontua.

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