Dilma veta mudança de fuso horário

Publicado em por em Oeste do Pará

Dilma Rousseff

A Presidência da República vetou integralmente, “por contrariedade ao interesse público”, o Projeto de Lei no 1.669, que pretendia alterar o art. 2o do Decreto no 2.784, de 18 de junho de 1913, para restabelecer os fusos horários dos estados do Acre e partes do Pará e Amazonas.

O projeto pretendia retomar o antigo fuso horário do Acre de duas horas de diferença em relação ao horário de Brasília.

Atualmente, a diferença é de apenas uma hora, decorrente de alteração realizada em 2008, sem consulta popular, a partir de uma lei de autoria do então senador Tião Viana (PT), atual governador do Acre, sancionada por Lula, presidente na época.

A decisão da presidência da República foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta quarta-feira (21), na seção de despachos assinados pelo vice-presidente da República Michel Temer no exercício do cargo.

Leia mais em Democracia do PT.

Leia também:
Fuso horário nas mãos da presidente.


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23 Responses to Dilma veta mudança de fuso horário

  • Temer veta mudança de fuso para Acre, Pará e Amazonas

    Agência Brasil
    A mudança no fuso horário nos estados do Acre, Amazonas e Pará foi vetada pelo presidente em exercício Michel Temer e publicada no Diário Oficial da União de ontem.
    Com o veto, o horário para esses estados voltará a ser de duas horas de diferença em relação a Brasília. O projeto aprovado pelo Congresso Nacional alterava o fuso horário atualmente de uma hora a menos em relação ao horário oficial de Brasília, para duas horas de diferença.
    Essa marcação vigorou até 2008, quando foi aprovado pelo Congresso um projeto de lei do então senador Tião Viana (PT), hoje, governador do Acre

  • Mais uma vez a vontade do povo não e respeitada, Não é minha vontade e sim a vontade do povo Acre. Que democracia e essa? Mas uma vez se mostra verdadeira democracia desse País. Para que gastar tanto dinheiro com um plebiscito? Iludindo o povo com falsas esperanças. Dinheiro jogado fora quando há tantas pessoas necessitadas. Fica no ar para que vai servir o plebiscito realizado no Pará.

  • Nossa, que otimo!!!!! Origado Dilma, obrigado Lira Maia!!! Por evitar que seja cumprida a lei da natureza!!!!

    O proximo passo será a lei que proibi o periodo chuvoso aqui na região!!!! Por lei, terá que fazer sol o ano todo!

  • Parabéns para Dilma…não basta o atraso que vivemos e ainda querem atrasar nosso horário. O senador do ‘Não’ perdeu. Kkk

  • Ótimo. Típica lei idiota, que só complica a vida de todo mundo, (e a propósito, só o Acre foi consultado) Tião Viana deveria procurar o que fazer.

  • QUEM NÃO VAI GOSTAR DESTE HORARIO E´O CANDIDATO A PREFEITURA PREGUIÇA QUE JÁ FAZ ACORDO COM O VICE LESMA .QUEM SERA?

  • o senador do NAO flexa perdeu esta.NA POXIMA ELEIÇÃO NÃO VOTE EM CANDIDATOS DO NÃO E INDICADO PELOS DO NÃO

  • Jeso: Não votei nessa senhora, mas ESTA AI UM ATITUDE SENSATA.
    JA ESTOU GOSTANDO DELA,.
    VIVA O TAPAJOS.
    FELIZ NATAL.

  • Cenários eleitorais em São Paulo
    Publicado em 20-Dez-2011
    (artigo publicado no Brasil 247, em 19 de dezembro de 2011)

    É pedir para errar fazer neste momento qualquer prognóstico sobre o resultado das eleições municipais em São Paulo, em 2012, num panorama em que ainda faltam pouco menos de um ano para o primeiro turno; um terço da população (29%) não sabe em quem votaria; são projetados cinco cenários diferentes, com dez candidatos em cada; e as correlações de força ainda estão se desenhando.

    Mas o que se pode então extrair da “fotografia” trazida pela última pesquisa Datafolha, divulgada em 11 de dezembro passado? Inegavelmente, pode-se concluir que o PT tem muito potencial para fazer uma grande campanha. Nosso pré-candidato, Fernando Haddad, é desconhecido por 63% do eleitorado e tem a menor rejeição (8%), o que abre avenidas para que, ao se tornar mais conhecido, possa aumentar sua intenção de voto (hoje, na casa dos 4%, a depender do cenário).

    Haddad conta também com o peso do ex-presidente Lula, que viu crescer o índice de pessoas que poderiam votar num candidato indicado por ele – de 40% na pesquisa de setembro para 48% nesta última. Além disso, a presidenta, Dilma Rousseff, figura como o segundo principal cabo eleitoral, de acordo com o Datafolha: 33% poderiam votar num nome apoiado por ela. Esses números positivos se somam ao piso do PT na cidade (acima de 30% do eleitorado) e ao fato de que temos experiência de administração em São Paulo, onde já governamos por duas vezes.

    Não podemos esquecer que dentro da base de sustentação de Dilma há três nomes na disputa —além de Haddad, o vereador Netinho de Paula (PCdoB) e o deputado federal Gabriel Chalita (PMDB). Netinho figura em quatro dos cinco cenários como o segundo colocado na pesquisa, com patamar de intenção de voto em torno de 15%, enquanto Chalita aparece na casa dos 6%. O incômodo para Netinho é sua taxa de rejeição elevada (32%), o segundo maior índice.

    Os números são também uma ducha de água fria no ex-governador e ex-prefeito José Serra (PSDB). Se havia qualquer pretensão de Serra em ser candidato, há nuvens densas em seu horizonte: o tucano é o nome com a maior rejeição (35%), ao mesmo tempo em que surge empatado na liderança com Celso Russomano (PRB) e Netinho de Paula (PCdoB) no único cenário em que é testado —18% contra 16% e 13%, respectivamente, com margem de erro de três pontos percentuais. Nome de maior conhecimento do eleitorado paulistano, Serra está muito aquém do que era esperado.

    As más notícias para o consórcio demo-tucano não param por aí. Os quatro pré-candidatos que disputam as prévias no PSDB estão no mesmo patamar de intenção de voto (2% a 6%) de Guilherme Afif Domingos —possível candidato do PSD, do prefeito Gilberto Kassab. Mas tanto o governador Geraldo Alckmin (PSDB), quanto Kassab, são cabos eleitorais com menor força do que Lula e Dilma: Alckmin poderia levar 31% a votar em um candidato com seu apoio, enquanto o apoio de Kassab fica na casa dos 13%.

    Na mesma pesquisa, inclusive, saltam aos olhos a má gestão de Kassab, com 40% de avaliação ruim/péssima e 38% de regular. Para 72% dos paulistanos, o prefeito fez menos do que se esperava e sua nota foi de 4,9 na pesquisa anterior para 4,5 na atual. Portanto, a união entre PSDB e PSD, com a escolha do nome mais bem colocado nas pesquisas, poderia levar a um candidato com a maior rejeição apoiado pelos dois piores cabos eleitorais.

    Como sabemos que muita coisa irá mudar e que os números são retrato de um momento em que a campanha ainda não começou, cabe ao PT alguns movimentos cruciais no tabuleiro eleitoral: aproveitar que nosso pré-candidato está escolhido para fortalecer a unidade interna, envolvendo nossa aguerrida e inflamada força militante social e parlamentar na cidade; mostrar que nossa experiência de governo e nossas políticas públicas podem ser trazidas do plano federal para o municipal, de onde crescemos e aprendemos a governar; costurar laços firmes com os demais partidos da base de apoio a Dilma no Congresso Nacional, mesmo que todos lancem candidatos em 2012, como, aliás, consta de resolução do Diretório Nacional do PT; e, finalmente, mostrar como é importante ter na prefeitura um nome afinado com o Governo Dilma e com os de Lula.

      1. a leitura não é obrigatória, é apenas informativa. O mundo não é uma bolha e o que acontece em SAMPA repercute em todoo país,mesmo assim repisa-se: nenhuma leitura é obrigatória.

  • Muito bom. O horario que ta, ta muito bom. Quem quer voltar pro horario antigo são os preguiçosos que dormem até tarde.

  • Parece que nada adianta nada …. especialmente aqui no Norte….

    O Brasil ainda não consegue vencer o regime Sub-Democrático que o aflige.

    Quem tem, ou está no poder faz o que bem quiser.

    Tiberio Alloggio

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