O julgamento pelo júri popular do empresário de Albenor Moura de Souza [foto] e do sargento reformado Luiz Miguel Rodrigues Lobo, envolvidos na morte do advogado Raimundo Messias Oliveira de Souza, o Dinho, em Itaituba, que ocorreria nesta segunda-feira, 22, em Belém, foi adiado.
O crime ocorreu em 2003.
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A nova data do júri será marcada conforme agenda do 3º Tribunal do Júri de Belém, presidido pela juíza Ângela Alice Alves Tuma.
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Os advogados dos acusados, Eduardo Imbiriba, Claúdio Delledonne e Caio Matheus, requereram o adiamento do julgamento porque testemunhas não foram localizadas e notificadas, entre elas Carlos Coelho, à época, presidente da Cooperativa de Mineração Ouro Roxo, Região de Porto Rico, município de Jacareacanga.
Com o parecer favorável do promotor de justiça Edson Souza e dos assistentes de acusação, a juíza deferiu o adiamento e determinou novas diligências para notificar as testemunhas por carta precatória.
A dupla é acusada de participação na morte do advogado Raimundo Messias Oliveira de Souza, assassinado a tiros em 2003. O corpo da vítima foi encontrado 50 dias depois, enterrado num poço desativado no posto de combustível do empresário.
O empresário confessa o crime, e alega que agiu em legítima defesa, mas, não nega o crime de ocultação de cadáver. Enquanto Luiz Miguel Lobo nega qualquer participação no crime.
Segundo inquérito policial, o empresário Albenor Moura cobrava uma dívida no valor de R$ 1 milhão da Cooperativa onde atuava a vítima como advogado.
Segundo a acusação, a vítima teria realizado auditoria nas contas da entidade e afirmava que a dívida não existia.
[Com informações do TJ do Pará/Ascom]
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