Restrita apenas para servidores da Funai (Fundação Nacional do Índio) a entrada, locomoção e permanência nas terras indígenas Ituna/Itatá, que engloba terras dos municípios paraenses de Altamira, Senador José Porfírio e Anapu.
Portaria neste sentido, assinada pelo presidente da estatal, Márcio Meira, passou a vigorar a partir de hoje (12).
Leia também:
Questão Zo’e: a história que não é contada.
O ingresso na área, ainda que por servidor da Funai, só será feito mediante autorização da CGIIRC (Coordenação-Geral de Índios Isolados e Recém Contatados).
— ARTIGOS RELACIONADOS
A restrição é válida por 2 anos.
Neste período, está proibida a exploração de qualquer recurso natural existente nesta área, com cerca de 140 mil hectares.
Prezado Jeso,
Parabens por sua postura democrática, publicando sempre e de forma imparcial a opinião dos leitores no Seu Blog! Dessa forma, o público em geral pode fazer o seu próprio julgamento de assuntos como este que, não deveria ser, mas fizeram dele um tema polêmico. Portanto não dá para entender a ousadia do Sr. Marcelo, querendo questionar a política saudável desse veículo de comunicação, que tanto tem contribuído para a informação sobre fatos de nossa querida Santarém e região.
Lamentavelmente o posicionamento desse cidadão é totalmente preconceituoso ao chamar os evangélicos ou não, que têm se manifestado a respeito da “Questão Zo’é”, de Xiitas e de Fundamentalistas, sem ao menos conhecer quem são essas pessoas e o trabalho executado por eles.
Certamente é porque ele não sabe que, há quase um século, as missões evangélicas trabalham em parceria com o órgão tutelar indígena, prestando assistência de alto nível às populações indígenas, razão porque até hoje continuam seu trabalho entre elas. Inclusive, a maioria dos trabalhos de pesquisa linguística e antropológica, são feito pelos missionários. Aliás, muitos de nossos acadêmicos dessas áreas hoje no Brasil foram formados por esses professores, que alguns elementos preconceituosos, tentam discriminar ultimamente.
Até mesmo a tão relevante “Educação Bilíngue e Intercultural” , adotada pela atual política educacional brasileira, teve origem no trabalho dos missionários. Graças ao trabalho dessas pessoas abnegadas, que sempre estudaram a língua indígena, analisaram suas culturas e elaboram projetos educacionais, hoje podemos ver tantos indígenas alfabetizados e até com formação de nível superior. Não fosse isso, raramente encontraríamos escolas indígenas funcionando com professores nativos e tantas outras profissões sendo exercidas por eles mesmos.
O que diferencia o trabalho dos missionários é que essa pessoas não vão para uma etnia indígena apenas para ganhar um salário do Governo ou movidos por interesses pessoais. O que move suas vidas é o amor de Deus em seus corações em favor do próximo, seja ele indígena ou não. Infelizmente, muitas pessoas não conseguem ver isso ou, mesmo vendo vendo, não querem admitir que isso possa acontecer.
Pior ainda foi que o Sr. Marcelo, funcionário da Funai ou não, tenta colocar em dúvida as conclusões do Ministério Público Federal, pois nos textos postados referente ao assunto, o relatório oficial foi claramente citado. Da mesma forma, dizer que os Zo’é não foram atrás de seus direitos, quando suas palavras foram ditas em “alto e bom som” na reportagem exibida pela TV Atalaia, é no mínimo chamá-los de incompetentes, ou seja, tratá-los também de forma discriminatória. Todos esses argumentos, não passam de uma tentativa de desvirtuar os fatos, devidamente, compravados ao longo dessa discussão.
Felizmente, os leitores deste Blog, com toda a certeza, já foram esclarecidos e não mais serão ludibriados por qualquer palavreado em detrimento da verdade.
Que a verdade prevaleça!
Não é interessante? Como o mundo da voltas?
Dr. Eric assiste aos Zo’és, nestes dias passados foi tutor deles em Santarém hospedando-os na sua casa em Santarém, enquanto aguardavam võo para apresentá-los em Brasília…Xis da questão…Dr. Eric é casado com Dra. Cristina cujos pais são proprietários da Supermix os quais são da Igreja da Paz e apoiaram e muito os ditos missionários na época em que moravam com os zo’es, e estes Zo’es em Santarém tiveram a visita de ilustres amigos da Dra. Cristina, e na maioria empresários que deram apoio aos missionários para conhecer os zo’es ao vivo e em cores em sua resdidencia.
Seria coincidencia ou o tal Dr. Eric é apenas uma peça no tabuleiro do xadrez???
Relatado por alguns Zo’és que estiveram com a gente após a chegada de Brasília, ou estariam eles inventando conversa? ficaram maravilhados com o nosso mundo, não é pra menos.
Caro Jeso,
Infelizmente, ao introduzir e insistir num foco “religioso” na questão Zo’é, só fez municiar a tropa de choque xiita (com todo respeito aos Xiitas, que como todos os religiosos devem ter lá suas virtudes…) da ala fundamentalista das missões…. é como colocar a ‘Mancha Verde” e “os Gaviões da Fiel” contra meia dúzia (se tanto) de servidores abnegados da FUNAI, que nem podem se defender – não por falta de razão e argumentos, mas porque obedecem à hierarquia do Governo.É política da atual gestão da Funai (e que vai continuar aí, pois o Márcio Meira, infelizmente na opinião de muitos, continua na cadeira…) não responder, nem autoriza resposta pública de seus servidores, a críticas aos trabalhos do órgão – como toda esquerda que chega ao poder, rapidinho virou ditadura…Deu nisso: agora a tropa xiita acha que pode definir quando o Governo tá “correto” ou errado nas iniciativas de proteção aos índios isolados, pode?
Ficar repetindo a mesma versão caduca, de mais de 20 anos atrás, e ainda tentar botar o MPF e até o Ministro Tarso Genro como a favor dela , é puro sofisma, no mínimo, uma cara de pau deslavada …o processo FUNAIxMNTB foi encerrado por decurso de prazo e por ausência de provas materiais: é claro, 20 anos depois das mortes por doenças respiratórias (e não por malária, como insistem os pretensos “salvadores”), autoridade policial nenhuma do mundo iria ou teria como conferir lá na terra dos Zoés, desenterrar defunto para fazer “corpo de delito”….Nada ficou provado, e os radicais aí ficam “recortando”e divulgando apenas parte da história, e omitindo outras, provavelmente as mais importantes. É uma inverdade que o MPF tenha “provado” que as acusações da FUNAI fossem improcedentes…, então, o que existe são apenas versões. Muita gente séria, inclusive o Ministro da Justiça e o Secretário de Direitos Humanos estiveram lá, acharam o trabalho importantíssimo e superpositivo: tem um monte de artigo na mídia atestando isso! O MPF acompanha o trabalho Zo’é de perto, há muitos anos! E o que dizem os Zoé? Balela essa estorinha que os Zo’é foram bater perna atrás dos “seus direitos”. Como disse o Dr.Erik, estavam mesmo atrás é de coisas, e como disse o Vinnenci, estes castanheiros aí, que manipularam imagens e frases, têm muito interesse por trás disso tudo…a FUNAI tem um trabalho inédito e respeitado no Cuminapanema, mas que abra o olho, senão daqui a pouco poderemos ver os Zo’é na lista do trabalho escravo paraense, lista que só faz crescer!
Resumindo: índio isolado e de recente contato é trabalho do Estado e para o Estado, que chama parceiros da sociedade civil, religiosos ou não, quando considerar oportuno e quando necessário….indivíduo nenhum, católico, espírita, protestante ou ateu, tem nada que decidir por si a ficar se enfiando pelos matos para catar índio isolado – principalmente quando é grande o risco deles estarem levando doenças para as quais estes índios não tem nenhuma imunidade, o que abre uma grande possibilidade de extermínio!
(Lembre que o primeiro comentário a respeito de “missionários’(01-12-2010, 17;29) foi exatamente o seu; depois, titulando várias matérias com o tal “preconceito religioso”. Bola fora,cumpadre: ganhastes muitas postagens dos radicais no teu blog, mas prestastes um desserviço ao debate limpo e esclarecido da questão indígena…)
Marcelo, o bom debate, o debate democrático é o que permite a manifestação de todos os lados/teses da questão. O tal debate “limpo e esclarecido” deste caso só focaria um lado, o teu, o que te interessa. O dos “radicais, como os chamas, ficaria de fora. Essa postura, contudo, não coaduna com as regras do blog.
Não incomoda, Jeso, a opinião dos radicais – repetitiva e mais que esperada, mas necessária ao debate. Mas existe, repito, o silêncio imposto pelo órgão indigenista oficial aos servidores da FUNAI, que não são autorizados a se pronunciarem publicamente. Ficou para o público a exposição de um único lado da moeda…nada democrático!
Nada disso, Marcelo. Se a Funai não quis se pronunciar sobre a questão, o que fazer? Além do mais, a Rosa Cartagenes, ainda que não tenha se pronunciado em nome da Funai, se pronunciou numa linha de pensamento que muito se aproxima da estatal.
Seu Marcelo, seu Marcelo…me desculpe responder tão tarde sua colocação. Cheguei nesta manhã do castanhal (20/04) para passar o feriado com a família, depois de vários meses na mata e me deparo com a sua colocação: “estes castanheiros aí, que manipularam imagens e frases, têm muito interesse por trás disso tudo”. Seu Marcelo que interesse seria este?
Sim temos tido contato com os Zo’és que passam por nossos barracos, os quais recebem respeito, alimentação e muita ajuda. Não houve manipulação de imagens pois as mesmas foram feitas por um ex-vereador de Oriximiná, Sr. Botinelli que não é um castanheiro, e que tem muita imagem daquele dia e apenas uma pequena exibição foi ao ar. Por favor mais respeito com a gente.
Os Zo’és saem em busca de socorro e ajuda, vos pergunto os Direitos Humanos só existem pra defender bandidos e menores delinquentes? As declarações nas imagens foi um pedido de socorro mas parece que ninguém se importou.
Como conhecedor da situação passo a relatar o acontecido após as imagens terem sido exibidas. O Sr. João Lobato de imediato entrou em contato com o André Wai WAi de Oriximiná que por sua vez mandou o Jura ir até os campos gerais e expulsasse de lá os Zo’és, este adentrou nos campos gerais as 8 da noite e as 3 da manhã saiu. Os Zo’és passaram em nossos barracos uma da manhã mamães com seus bebês de colo, crianças, velhos mais de 100 pessoas caminhando na escuridão da noite, muito frio, rumando de volta para a aldeia, ficamos chocados com o que vimos, pois atrás dos rastros das crianças havia muitas pegadas de onças os seguindo na escuridão; deixaram para trás, arcos, flechas, etc…
Sr. João Lobato sabedor que na manhã seguinte a verdadeira Funai(Belém) e a Polícia Federal iriam até lá para ouvir as queixas ele se antecipou, a verdadeira Funai e a Polícia Federal chegaram até lá e só acharam os vestígios dos Zo’és e nem sabem que covardemente foram escurraçados dali.
Após alguns dias outros índios vieram até nós e explicaram as novas regras na aldeia ditadas pelo ditador João Lobato: primeiro passo foi nomear alguns rapazes de cacique, rapazes de confiança dele, segundo os índios nunca Zo’es tiveram cacique no passado. Passou as seguintes regras: “indio que falar dos problemas que ele(João) causa como os da filmagem, ele não vai mais dar remédio quando índio ficar doente e vai deixar índio morrer”. “Índio que ficar mais do que 10 dias longe da aldeia, quando retornar é pra cacique amarrar e deixar 3 dias sem água e sem comida” ; “perguntamos se Sr. João Lobato respeitava as índias, eles disseram João transava muito com índia, mas agora é menos pois já faz muito tempo que ele tem uma mulher na aldeia uma tal de Sueli enfermeira, e uma tal de Rosa em Santarém e que João é igual eles tem mais de uma mulher, mas disseram que Preto e Zinho(servidores da Funai) transam muito mas João manda dar pílula, pra india não engravidar”
Vimos que os Zo’és querem liberdade, estão cansados de serem manipulados pelo Sr. João Lobato, falaram muito mais coisas….
Isto é liberdade? Onde fica o direito deles de ir e vir? São obrigados a permanecerem nas suas aldeias já escassas de caça, de peixe e de qualquer outro tipo de comida, Direitos humanos voces podem ajudá-los?
Isto de levar pra Brasília é mais umas das formas de Sr. João Lobato dar uma de bom menino.
Continuaremos dando assistencia quando por nossos barracos passarem e quando de nós precisarem, tá na hora dos Zo’és terem liberdade e serem libertos deste cativeiro e da mão do Ditador.
Abraço Jeso e obrigado pelo espaço…venha até os Campos Gerais conhecer a nossa luta também que segue até meados de maio.
Essa iniciativa é correta, pois realmente cabe à Funai a defesa dos interesses dos índios isolados e proteger suas terras de pessoas que, de fato, possam lhes causar dano.
Sendo que essa terra está tão próxima das cidades, de áreas de assentamento e ligada outras terras indígenas, sem dúvida esses indígenas já estão tendo algum tipo de contato com as sociedades ao seu redor.
Portanto, o que se espera é que esse seja apenas o primeiro passo na defesa desse grupo indígena. O cuidado de saúde e sua preparação para enfrentar de modo digno a sociedade envolvente, é o dever da Funai e de seus parceiros ligados à sociedade cívil e religiosa, sem qualquer discriminação.
estou super triste pois a coordenadora da rcc de santarem esta afastando os jovens que querem servir no cristoval colocando uma regra onde so poderam participar quem esta enganjado em algum grupo de oraçao!!! dessa forma cerca de 60 jovens que ja vinham trabalhndo a 5 anos no cristoval iram para o carnaval ja que a mesma esta tendo essa infeliz ideia !!!!