
Terminou pouco depois das 16h desta sexta-feira (11) o júri popular do fazendeiro Paulo Doido, acusado de matar o também fazendeiro Chico Gaúcho – homicídio ocorrido há quase 4 anos no município de Prainha (PA).
Dois outros réus no processo, os irmãos Jô Soares Coelho e Elias Soares Coelho, filhos de Paulo Coelho Silva, foram absolvidos pelos jurados.
Paulo Doido foi preso logo após o juiz Gabriel Araújo, que presidiu o julgamento, anunciar a sentença condenatória. Cabe recurso ao TJPA (Tribuna de Justiça do Pará).
O julgamento desse caso, desaforado de Prainha para garantir a imparcialidade do júri, foi realizado em Santarém – ontem e hoje.
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Prisão
Pai e filhos chegaram a ser presos quase um mês depois do assassinato – dia 17 de maio. Mas devido ao excesso do prazo do inquérito policial sobre o crime, os réus foram soltos e responderam o processo em liberdade.
Paulo Doido foi condenado a 18 anos de prisão devido a homicídio qualificado, por motivo fútil e que impossibilitou a defesa do fazendeiro Edemar Beutinger, o Chico Gaúcho, assassinado a tiros dentro de sua própria casa, localizada na comunidade Vista Alegre do Cupim, área rural de Prainha.
O crime foi presenciado pela esposa da vítima, Ramona Luzanira Beutinger. Chico Gaúcho filmou os disparos de Paulo Coêlho Silva, o Paulo Doido, contra ele. Estava à porta de sua casa na noite do dia 24 de abril de 2021, um sábado, por volta das 20h. Assista ao vídeo no final da matéria.
Motivação do assassinato
O crime teria sido motivado por uma negociação entre Paulo Doido e Chico Gaúcho, referente à compra de uma fazenda com pasto para bovinos que se arrastava por mais de 20 dias, e que não havia sido finalizada devido a alguns ajustes pendentes.
Durante esse período, houve ameaças por parte de Paulo Doido contra Chico Gaúcho, que queria resolver a situação do negócio com urgência. – mesmo tendo sido acertado que o contrato e a primeira parcela do pagamento seriam efetivados na segunda-feira.
Paulo Doido resolveu, então, por fim na negociação à bala.
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