CNJ afasta desembargador do Pará

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Maroja, desembargador do PAMaroja, desembargador paraense

* João Maroja é acusado de ganhar cerca de 1,3 milhão com venda de sentenças

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O desembargador João da Silva Maroja foi afastado, esta manhã [24], pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O magistrado responde a um processo que apura supostas irregularidades que ele teria cometido quando atuava no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

O blog entrou em contato, há pouco, com o Tribunal de Justiça do Estado, que confirma ter conhecimento da informação, mas garante que ainda foi oficialmente notificado.

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No site do CNJ

Por unanimidade, o plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, nesta segunda-feira (24/3), instaurar Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar indícios de que o desembargador João José da Silva Maroja, do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA).

Ele teria recebido, quando presidia o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE/PA), pelo menos R$ 1,3 milhão em troca de decisões judiciais favoráveis a políticos paraenses.

O colegiado decidiu também afastar o magistrado de suas funções durante o andamento do PAD.

Leia mais em Processo disciplinar vai apurar denúncias de envolvimento de desembargador do Pará com venda de sentenças.

Leia também:
6 juízes do Pará serão julgados por corrupção.


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9 Comentários em CNJ afasta desembargador do Pará

  • Nosso país está 100% entregue à CORRUPÇÃO, e daqui é pra pior, dias melhores: “NUCA MAIS”.

  • Para esse tipo de crime que acontece com frequência no Brasil, só teria jeito se fosse julgado por aquele tribunal do Egito. Todos condenados a pena de morte.

  • Não vai pegar nada com o desembargador. Não vai devolver o dinheiro porventura surrupiado, não vai ser preso, não vai ser condenado, minto, vai ser condenado a APOSENTAR-SE COMPULSORIAMENTE COM TODOS OS DIREITOS E REGALIAS DE UM DESEMBARGADOR. Essa casta é intocável; aliás, as castas superiores no Brasil funcionam assim: A alta casta do Judiciário protege a alta casta do Legislativo que protege a alta casta do Executivo e vice-versa, num círculo nojento e vicioso que nem o Batman consegue quebrar. E nós, que fazemos parte do resto, estamos lascados.
    Obs: Pra servir de exemplo, mostra só um pouquinho do que ocorreu lá atrás com a desembargadora Murrieta, desse mesmo Tribunal de Justiça do Pará. Surrupiou alguns milhões e foi severamente punida com . . . APOSENTADORIA COMPULSÓRIA. E ela chora…

  • Intervenção federal do PT? Dividir o Estado em 5 para se multiplicarem por 5 os patifes? Já tem gente querendo garantir uma lasquinha… Égua!

      1. Intervenção Federal só cabe conforme o previsto restritivamente na Constituição. Não é o caso. O caso é de apurar e punir devidamente se comprovada a falcatrua.

  • Que vergonha para o judiciário ! Parecia que era o único Poder da República, que se salvava da corrupção. Os mensaleiros provaram que NÃO; mesmo com o Joaquim Barbosa presidente. Agora que se escancarou-se de vez. Que diga-se de passagem, não deve ser só no Pará. Este país deve ser passado a LIMPO. Qual a fórmula não tenho a menor idéia. Revolution ! Tá dito.

  • Não foi notificado, mas, vai ser. Isto é uma vergonha. O Pará tem que passar por uma Intervenção Fderal e depois ser dividido pelo menos em uns 5 estados menores, 2 já dá para começar uma mudançazinha.

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