
O vice-prefeito de Almeirim, Karol Sarges (PTB), denunciou ao MP (Ministério Público) do Pará ser alvo de ataques em cadeia nas redes sociais, desferidos por apoiadores e da própria prefeita Lúcia do Líder (MDB). É mais um capítulo no racha ocorrido entre os dois e revelado pelo JC.
A declaração se deu por meio de um documento de defesa enviado ao Ministério Público do Pará sobre o inquérito civil que investiga possíveis gastos irregulares na aquisição de combustíveis pela Prefeitura de Almeirim.
Karol alega ter sido mantido de fora das atividades do governo e que vem sendo difamado por meio de expressões como “GAY, USURPADOR, PREGUIÇOSO E PEGADOR DE CARONA EM SUA SOMBRA”. Ele apresenta prints de postagens que seriam endereçadas a ele, incluindo perfis atribuídos à prefeita.
“(…) Não tem sido fácil para nós, fácil está sendo apenas para quem não quer fazer e usa a minha imagem para dizer que está fazendo. Trabalhar de sol a sol e domingo a domingo isso ele não faz.”, escreve a prefeita em uma das postagens citadas. Em outra, a palavra “usurpador” ganha destaque, sem mencionar de quem se trata.
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Ainda na defesa, o vice declara não ter responsabilidade sobre a ordenação de despesas, que ficaria exclusivamente à cargo da prefeita e que desde o início da gestão não participa dos processos licitatórios. Disse que não possui sequer acesso bancário, uma vez que não recebeu o tolken, dispositivo gerador de senhas que garantem o acesso de contas.
Karol Sarges é um dos notificados pelo Ministério Público no inquérito que investiga a legalidade de gastos com combustíveis da Prefeitura de Almeirim, que chegaram a R$ 4,5 milhões. Ele, a prefeita Lúcia do Líder e outras 7 pessoas estão sendo chamados para responder questionamentos e apresentar defesa.
Segundo o MP, há indícios de supostos danos ao erário do município por conta do contrato fechado entre a prefeitura e a Petrogas Comércio Ltda., fornecedora de combustível desde o início da atual gestão. Os recursos pagos à Petrogas seriam oriundos de verbas federais destinadas à Saúde.
Prints anexados na defesa do vice

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