
A corrida eleitoral avança e os futuros parlamentares vão se definindo. São os deputados, deputadas e senadores que vão representar o Pará nos próximos 4 e 8 anos. Entre os candidatos ao senador, destaca-se o deputado federal Beto Faro (PT), que concorre à vaga pelo PT e concedeu entrevista ao portal JC.
Para o parlamentar, a eleição deste ano será “uma grande oportunidade” de alinhar as políticas do presidente Lula (PT), do governador Helder Barbalho (MDB) e de um senador que trabalha na mesma ideologia: a de ajudar no desenvolvimento da região ao trazer recursos para o Pará.
“Minha candidatura ao Senado vem para ser essa ponte, esse elo. Tenho tanta confiança no Helder quanto tenho no Lula. Se Deus quiser estaremos em Brasília com uma grande assessoria do Governo Helder, para nos assessorar no que for interesse do estado. A minha eleição é fundamental para fazer essa ligação”, analisa Beto Faro.
Sobre seus planos de trabalho para o Senado, ele reforça o compromisso de trabalhar para melhorar a infraestrutura dos municípios, com emendas, ações e em parceria com o Governo do Pará.
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“Em um estado continental como o Pará, é prioridade para mim a construção e manutenção das estradas, pois ligam os municípios e escoam a produção. O Pará é um estado que ainda precisa de muita obra de infraestrutura e o governador Helder está fazendo agora as questões das pontes”, explica.
Outra pauta fundamental para Beto Faro é a questão portuária, devido a proximidade do Pará com portos nos Estados Unidos e Europa, sendo mais vantajoso para os exportadores usarem portos paraenses do que outros no país.
“Construir uma infraestrutura portuária, com cuidado ambiental, é primordial para que a gente possa ser um estado que produza e tenha uma logística de infraestrutura consolidada para exportar a nossa produção. Esses são focos que sem dúvida alguma o meu mandato como senador vai trabalhar e que já venho trabalhando como deputado federal”, pontua.
Sobre as pautas de meio ambiente, questões indígenas e sustentabilidade, Faro diz que o desafio é lutar para que o Ibama volte a ter seu papel de orientador e fiscalizador.
“Não podemos permitir garimpo ilegal, porque quando se faz escondido não gera imposto, não gera renda e nem carteira assinada. Temos um projeto na Câmara que propõe a garimpagem por cooperativa e já resolve meio mundo de gente nessa área. Então, é trabalhar a reestruturação dos órgãos do estado que tocam essa questão ambiental”, detalha o candidato ao Senado.
Beto Faro também destaca a importância de trazer tecnologia para a agricultura, além de maquinário para trabalhar nas áreas abertas. “Isso impede os trabalhadores de irem para as áreas fechadas de mata. Quanto mais for possível fazer o processo produtivo nas áreas que já estão abertas, melhor. Isso diminui os impactos ambientais, pois cada vez que tu pegas uma área que já está antropizada e fazes essa área produzir mais, isso diminui o impacto”, explica.
Já sobre educação pública, o deputado federal confirma que durante esses 4 mandatos na Câmara dos Deputados nunca deixou de “botar dinheiro” nas universidades.
“Todo ano mando recurso para as universidades e para os institutos federais. Temos ação no sul do Pará – Floresta do Araguaia, Santa Maria da Barreira, Xinguara, Sapucaia, Pau d’Arco, Tucumã. Todos esses municípios têm emenda nossa. Vai lá pro Oeste, tem emenda. Juruti, tem também. Em Alenquer, Almeirim, Aveiro, e por aí vai. Na minha região, então, não tem quem eu não priorizei”, explica.
Quem é Beto Faro
É paraense, de Bujaru, e vem de uma família de trabalhadores rurais. Ingressou na política pela Pastoral da Juventude e sempre defendeu o campo e a agricultura familiar. Foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bujaru, da Fetagri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura) e da CUT Pará (Central Única dos Trabalhadores do Pará). Na esfera pública, foi superintendente do Incra e é deputado federal pelo PT Pará há 4 mandatos.
Forjado na realidade do campo, se destacou na luta pelo Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e por outras políticas públicas para a população rural. Na Câmara dos Deputados, soma mais de 1.200 propostas legislativas, e votou contra a PEC do Teto dos Gastos e a Reforma Trabalhista.
Além disso, preside a Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados e integra outras comissões parlamentares que propõem o desenvolvimento do Pará e do Brasil, como, por exemplo, a de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e a de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, entre outras.
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como se Lula já tivesse sido ou será alguma coisa na vida sem os Barbalhos. Se esse tiver no banheiro fazendo o número dois e um Barbalho ligar para ele, a massa vai virar em duas de fato, tranca o c* e atende.