Condenado por fake news, candidato do Patriota é alvo de outra ação: pesquisa falsa

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Condenado por fake news, candidato do Patriota é alvo de outra ação: pesquisa falsa
Edilberto Paumgartten, condenado por fake news continua com a prática, segundo a coligação Juntos por Santarém. Foto: Facebook

Tramita na Justiça Eleitoral em Santarém (PA) uma nova ação (representação) contra Edilberto Pureza Von Paumgartten, 37 anos, professor e candidato a vereador pelo Patriota, condenado neste mês por disparo de fake news (notícias falsas).

Conhecido como Professor Beto Pureza, o acusado teria desta vez publicado pesquisa falsa nas redes sociais em que aparece em primeiro lugar o candidato a prefeito de Santarém do seu partido, Coronel Tomaso.

 

Sem registro na Justiça Eleitoral e sem valor científico, a falsa pesquisa disparada por Beto Pureza “é divulgada em grupos [do Facebook] de amplo acesso do eleitor incauto que, toma por verdadeira a projeção estatística ali indicada”, ressalta a defesa da coligação Juntos por Santarém (PT, PP, PDT, PCdoB, Rede, PSB e Pros), que ajuizou a ação.

Além de Paumgartten, são alvos também dessa representação, por prática de crime eleitoral, Flávio Henrique Maciel Wanzeler, residente em Belém, Alekson de Sousa Silva, domiciliado em Itinga do Maranhão (MA).

A defesa da Juntos por Santarém pede, no prazo de 24h, em decisão liminar (urgente) a exclusão da pesquisa dos grupos onde o trio disparou a postagem, a condenação deles por crime eleitoral, entre outras medidas.

A Justiça ainda não se manifestou sobre o caso.

 

“É impossível aferir a lisura dos resultados de uma pesquisa dessa natureza, mormente porque quando confrontada com pesquisas oficiais, cumpridoras dos ditames legais e devidamente reportadas à Justiça Eleitoral, manifesta cenário tão bizarro”, destacou a defesa da coligação, que tem à frente neste caso o advogado Osmando Figueiredo.

“Manter ao alcance do público, sem a interveniência pedagógica da Justiça, é um salvo-conduto para que mais ardis semelhantes possam contaminar o pleito, causando desequilíbrio e influência nefasta no eleitorado local”.

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Sobre Beto Pureza, leia também: Professor que chamou indígenas de falsos não deve ser contratado, pede MPF à Seduc.


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