A Justiça Eleitoral de São Paulo rejeitou denúncia do Ministério Público Eleitoral que pedia o indeferimento da candidatura do palhaço Tiririca (PR) por suposto analfabetismo.
O juiz Aloísio Sérgio Rezende Silveira se baseou-se no entendimento do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) paulista, que aceitou a candidatura de Tiririca, não encontrando, na ocasião, nenhuma causa de inelegibilidade.
“A legislação eleitoral, desde a Constituição Federal até os atos infralegais, não exige que os candidatos possuam mediano ou elevado grau de instrução, mas apenas que tenham noções rudimentares da linguagem pátria”, considerou o juiz.
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O promotor Maurício Antonio Ribeiro Lopes, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, diante de informações surgidas de que o palhaço, que deve ser o deputado mais votado de São Paulo, é analfabeto, queria fazer um teste de escrita e leitura com o candidato.
O Promotor que ajuizou a ação contra Tiririca devia procurar o que fazer, como se diz aqui no Piauí: “procurar uma lavagem de fato”. O abuso do poder econômico numa eleição em São Paulo é sem limites. Mas vai querer mostrar serviço como Tiririca. Pode ir buscar que tem gente grande (talvez com muita propina para o Promotor) querendo o mandato do Tiririca. É bom fazer as contas para saber quem entra se os votos do Tiririca forem anulados. Vai trabalhar… e larga de perseguir pobre.