A seção Notícias do site do MP (Ministério Público) do Pará voltou ao ar.
Estava sem ser atualizada há quase 3 meses.
Empacou depois de anunciar o ajuizamento de uma ação, feita pelo procurador Ricardo Albuquerque Silva, de Belém, contra a prefeita de Santarém, Maria do Carmo, por crime de responsabilidade.
A gestora santarena, segundo Ricardo Silva, teria desviado dinheiro do SUS, para pagamento de serviços fictícios à Cooperativa Médica do Brasil (COOMEB).
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No dia seguinte, a informação foi retirada da seção. Na época, contactado pelo blog, o MP alegou “problema no servidor do site”. Mas garantiu que a matéria seria recolocada assim que voltasse ao ar.
Maria do Carmo Martins Lima é promotora pública licenciada.
A atualização da seção voltou à carga, mas a matéria-denúncia não foi reinserida. Nem tampouco a matéria sobre o processo movido pelo MP contra o prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho (PMDB), por não recolhimento de INSS.
Jeso,
Para pagar a Cooperativa de médicos que atuavam e atuam no nosso sistema municipal de saúde é preciso usar sim o dinheiro do SUS,
Se tivessem usado outras fontes, ai sim teria se caracterizado um desvio.
Essa historia foi o “cavalo de batalha” da oposição para tentar ganhar uma eleição que nem ocorreu.
Para a desgraça deles, o pneu furou e o Jipe capotou naquela praia e não deu em nada.
Inclusive, aqueles médicos que meteram a boca no trombone,, conseguiram perder o pouco de credibilidade que ainda lhe restava.
Pena o procurador Ricardo Albuquerque Silva ter caído nessa…
Deve ter acreditado no “conto de fada” desse micro segmento daqui….acabando por desacreditar o Ministério Público. Que agora tem que esconder tamanha mancada.
Papel do MP não é fazer politica, tampouco intriga politica.
Tiberio Alloggio
Jeso, essa realidade da farra do dinheiro parece que contamina quase todos os municípios, eis que aqui em òbidos, nao temos saude pública nos finais de semana, feriados e a noite, nem mesmo mais O HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICORDIA está recebendo pelo SUS, mas, o nosso ilustre prefeito JAIME SILVA, so se locomove de Óbidos para Santarém de AVIÃO FRETADO. Mas, aqui, parece que a Câmara Municipal acordou, pois mandaram pedir esclarecimento para o prefeito dizer porque das viagens, que sao constantes e o valor que paga por isso, pois deveria viajar como nós mortais, de barco ou lancha. MAS, POR ESSAS BANDAS, ao menos aqui, parece que teremos fiscalizaçao.
Enquanto que aqui o Ministério Público Estadual protagoniza um dos mais ridículos e escandalosos casos de proteção institucional – corporativismo declarado – de seus membros. Lá, em Brasília, o presidente Lula, continua com sua gastança desenfreada de dinheiro público na tentativa de eleger sua bonequinha de ventríloquo.
No entanto, o TSE, já sinalizou sobre uma potencial representação por abuso de poder econômico face a candidata ofical petista, fato esse coroborado pelos demais ministros da corte eletiroalVejam:
Ao ungir Dilma Rousseff como sua candidata, Lula se auto-atribuiu a tarefa de convertê-la de auxiliar desconhecida em presidenciável competitiva.
Com antecedência nunca antes vista na história desse país, o presidente antecipou sua própria sucessão. Levou a ministra-candidata à vitrine já em 2009.
Exibiu-a em inaugurações e inspeções de obras, num vaivém que inspirou os rivais a acusá-lo de usar a máquina pública com propósitos eleitorais.
Uma pergunta passou a boiar na atmosfera: Quanto custou ao contribuinte brasileiro a movimentação urdida para catapultar Dilma?
Um deputado oposicionista, Raul Jungmann (PPS-PE), transformou a dúvida num requerimento de informações. Endereçou-o à Casa Civil da Presidência.
Esse tipo de requerimento é uma prerrogativa que a Constituição confere aos congressistas. Coube à sucessora de Dilma, Erenice Guerra, responder.
No questionário, Jungmann circunscreveu sua curiosidade a eventos realizados entre 1º de setembro de 2009 e 19 de fevereiro de 2010, quase seis meses.
Em pesquisa prévia, o deputado contabilizara 26 as viagens e eventos. Inquiriu sobre os custos da participação de Dilma, de Lula e dos convidados oficiais.
Na chefia da Casa Civil desde abril, quando Dilma trocou o posto pelos palanques, Erenice respondeu apenas um pedaço do questionário.
Limitou-se a informar a cifra referente à participação de Dilma nos pa©mícios: R$ 3,052 milhões. Para ser exato: R$ 3.052.870,94.
Ou seja, noves fora o grosso dos custos (Lula e comitiva) a Viúva foi levada a torrar uma média de R$ 508,8 mil por mês para promover a candidata oficial.
As cifras incluem, segundo a resposta da Casa Civil: “Fornecimento de alimentação, diárias, hospedagem…”
“…Serviços de telecomunicações, de apoio logístico e locação de veículos terrestres [utilizados por Dilma] nas viagens”.
E quanto ao resto? “As demais despesas relacionadas a combustível das aeronaves oficiais, locação de veículos aéreos…”
“Custo estimado por convidado e número de convidados que integraram a comitiva presidencial, deixam de ser informadas”.
Por quê? “Não são da competência desta secretaria [de Administração da Casa Civil] e tampouco constam do nosso sistema de apropriação de custos”. Pena.
Só numa das viagens, a “Caravana do São Francisco”, Lula e Dilma dispuseram de um séquito de mais de cem convidados. Seria razoável saber quanto custou.
O Planalto sempre alegou que o périplo promocional de Dilma não ultrapassou as fronteiras da lei. Foram atos de governo, não de campanha.
Decisões tomadas pelo TSE deram ares de pantomima à alegação. O rol de viagens inclui, por exemplo, um deslocamento ocorrido em 22 de janeiro de 2010.
Nesse dia, Lula e Dilma foram à inauguração da sede do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados de São Paulo. A coisa virou comício.
Em discurso transmitido ao vivo pela emissora estatal, Lula fez campanha para Dilma. Ao julgar representação da oposição, o TSE multou-o em R$ 10 mil.
Noutra viagem listada por Jungmann e incluída nos levantamento de custos da Casa Civil, Lula levou a candidatura de Dilma ao interior de Minas Gerais.
Cabo eleitoral e candidata foram a cidades mineiras, em 9 de fevereiro de 2010. Entre elas Teófilo Otoni. Uma visita impregnada de 2010.
Num dos discursos do dia, Lula, com Dilma a tiracolo, disse: “Vou fazer a sucessão”. Para quê? “Dar continuidade ao que nós estamos fazendo…”
“…Porque este país não pode retroceder. Este país não pode voltar para trás como se fosse um caranguejo”.
De novo, provocado pela oposição, o TSE condenou Lula por campanha ilegal e fora de época. Multou-o, nesse caso, em R$ 5 mil.
Não foram as únicas multas. Houve outras, resultantes de transgressões praticadas em viagens e eventos não listados no requerimento que a Casa Civil respondeu.
A azáfama administrativo-eleitoral foi tanta que, em 27 de janeiro, de passagem por Recife, Dilma viu Lula ser recolhido a um hospital da capital pernambucana.
O mal-estar do presidente foi passageiro. Rendeu-lhe uma madrugada no leito hospitalar e um check-up de emergência.
Permanente mesmo só a impressão de que o contribuinte –inclusive os eleitores de José Serra e Marina Silva— financiou parte do empreendimento eleitoral de Lula.
No entanto, o TSE já sinalizou sobre uma possível representação por abuso de poder econômico – uso da máquina pública -, tendo em vista os atos do presidente Lula de tentar a todo custo promover eleitoralmente a sua candidata Dilma Roussef. Resalta-se que a tese da representação levantada pelo ministro Marco Aurelio Melo ganhou incondicional apoio dos demais ministros da corte eleitoral.
é o poder da “máquina”, meu amigo Jeso!!
Poderosíssima, Gilton, essa “máquina”…rs..rs..rs
Em janeiro de 2003, um juiz federal em Belém, indignado com a inoperância do Ministério Público Estaudal, particularmente, com relação ao que o Almir Gabriel e turma aprontava, declarou que o Ministério Público Estadual não existia, e isso foi publicado nos jornais de Belém. Passados sete anos, vejo que o MPE continua sendo um fantasma, que custa bem caro à população. Mudam as personagens na política, e o MPE continua dormindo. Zzzzzzzzzzzzzzzzzz