Sobre voto em presídios: os fatos e o estardalhaço. Por Anselmo Colares

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Sobre voto em presídios: os fatos e o estardalhaço. Por Anselmo Colares
Lula (PT) e Bolsonaro (PL): disputa por voto para presidente no 2º turno. Foto: Reprodução

A equipe de campanha do atual presidente usa de todas as estratégias para tentar produzir rejeição sobre Lula, na tentativa desesperada de reverter a vitória dele nas urnas no próximo dia 30, pela segunda vez.

E no vale tudo, usam dados descontextualizados para disseminar ódios e desinformação. Vamos aos fatos.

Só tem direito a voto quem se encontra em presídio e ainda não teve sentença transitada em julgada. Ou seja, pessoa que ainda não tenha sido condenada. Nessa situação, estavam no dia da eleição em primeiro turno, 14 mil 653 e votaram em 222 seções em 19 Estados e no Distrito Federal.

Votaram cerca de 75% dos que tinham direito, assim como mesários e fiscais nas respectivas seções. O resultado para os candidatos que estão na disputa do segundo turno foi o seguinte: Lula teve 80,59% dos votos válidos nas seções, contra 15,79% de Jair Bolsonaro.

Se não foram julgadas ainda, dentre eles podem estar inocentes. Qual o sentido de fazer todo esse estardalhaço? Depois esses “do bem” acham ruim quando se afirma que são disseminadores de ódio. Qual seria a razão senão produzir sentimentos ruins baseados em desinformação?

Fiquemos atentos. A boa informação é a base para a construção de conhecimento fundamentado. A reflexão é o passo seguinte para a formação responsável.

<strong>Anselmo Colares</strong>
Anselmo Colares

É professor titular da Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará).

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