Em coletiva à imprensa nesta quinta-feira (3), após reunião com o senador Marcelo Castro, relator do Orçamento de 2023, Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição do governo Lula, anunciou que será discutido com o Congresso a “PEC da Transição”, em caráter emergencial, para acomodar gastos prioritários do novo governo fora do teto de gastos.
A principal medida falada ao longo da coletiva foi a manutenção do Bolsa Família em R$ 600 a partir de janeiro do próximo ano, “sem interrupção de outros serviços e obras”.
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O tamanho do waiver ainda não foi anunciado e, segundo Alckmin, será definido apenas na próxima semana. De acordo com ele, na próxima segunda-feira, a equipe de transição terá reunião com Lula, presidente eleito, e então, na terça-feira, haverá nova reunião da equipe com o relator do Orçamento.
Alckmin também pontuou que irá procurar o presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado paraense Celso Sabino (UB), bem como os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco.
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Marcelo Castro afirmou que este é o “orçamento mais restritivo, e que traz mais furos da nossa história” e destacou que a peça orçamentária não comporta “as demandas que nós precisamos atender”.
“Não cabe no orçamento atual as demandas que nós precisamos atender. Então, de comum acordo, decidimos levar aos líderes partidários, aos presidentes da Câmara e do Senado, a ideia de aprovarmos uma PEC, em caráter emergencial, de transição, desse governo para o próximo, excepcionalizando do teto algumas despesas que são inadiáveis, como o Bolsa Família em R$ 600”, declarou.
O encontro entre Celso Sabino e Geraldo Alckmin está marcado para próxima terça-feira (8), às 10h, em Brasília (DF).
Com informações do site XP Política e redação do JC
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aposto que os mesmos que aprovaram bilhões para orçamento secreto e outras safadezas, não irão querer liberar nem R$ 0,0000000000002