
Com 50 leitos, a primeira ala exclusivamente indígena para tratamento de covid-19, inaugurada semana passada em Manaus, já recebeu os primeiros três pacientes, informa o jornalista Guilherme Amado, da Época.
Segundo Amado, os 3 são das etnias Warao, da Venezuela, Munduruku e Tuyuca, respectivamente de Nova Olinda e São Gabriel da Cachoeira.
O governo do Amazonas tem uma frota de três aviões UTIs exclusivos para deslocar pacientes graves do interior para a capital. Desde o começo da pandemia, 127 pacientes indígenas e não indígenas já usaram os aviões.
“O impacto da pandemia sobre os povos indígenas é preocupante e isso nos obriga a redobrar a atenção”, justificou o governador Wilson Lima.
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A ala indígena com 50 leitos foi concebida para atender os costumes indígenas, tendo inclusive uma área reservada para os pajés.
“Tudo foi feito conforme eles orientaram, de acordo com seus costumes. É praticamente um hospital dentro do outro”, explicou Lima.
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