Na manhã desta quinta-feira (25), encerrou a coleta de dados para o Censo 2022, feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no quilombo de Arapemã, em Santarém (PA).
De acordo com a recenseadora Elciane Monteiro dos Santos, ela levou dois dias e meio para aplicar o questionário do censo nas 52 casas visitadas.
“São mais de 15 perguntas que fizemos para os moradores. Então a gente aplica esse questionário com todas as pessoas que moram no domicílio. As perguntas são simples, tipo de que é feita a casa da pessoa, se é de madeira, se tem banheiro com chuveiro, vaso sanitário, até que série o entrevistado estudou, quantos filhos a pessoa tem, se ela se considera quilombola. São perguntas assim. São bem fáceis de responder”, explicou a recenseadora ao JC.
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Essa é a primeira vez que o censo retratará a população quilombola. Foram considerados os territórios
delimitados pelo Incra e pelos institutos estaduais de terra e agrupamentos identificados pelo IBGE. Somadas as fontes, o IBGE chegou a 5.972 localidades quilombolas no país.
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O censo demográfico 2022 é a maior operação de recenseamento já organizada no país e uma das maiores do mundo. É a única pesquisa que vai a todos os domicílios.
O IBGE estima que serão 78 milhões de endereços a serem visitados, nos 5.570 municípios brasileiros, para recensear mais de 215 milhões de habitantes.
Para dar conta do desafio, o órgão conta (em todo o Brasil) com 210 mil servidores temporários (coordenados por efetivos). O censo vai gerar resultados em nível de Brasil, grandes regiões, estados, municípios, entre outros recortes territoriais específicos.
Os primeiros resultados do Censo 2022 devem ser divulgados a partir do primeiro semestre de 2023.
Com informações do IBGE e redação do JC
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