
No dia 17 de agosto, em seu site, a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) divulgou a notícia sobre a descoberta de dois insetos transmissores de micro-organismos que podem causar, segundo o trabalho de pesquisa, doenças em várias culturas agrícolas.
O registro dos insetos, popularmente conhecidos como cigarrinhas, ganhou espaço na revista científica Entomological Communications por meio de uma nota. Afetar o metabolismo celular e o crescimento de árvores da floresta amazônica são os possíveis impactos decorrentes das doenças apontadas na pesquisa.
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Segundo a Ufopa, as espécies coletadas estão depositadas no Laboratório de Entomologia da universidade (Laben). Lá, os pesquisadores e autores do trabalho, Daniel Guimarães, Adenomar Carvalho e José Teston, investigam a diversidade e a composição de insetos na cobertura da Floresta Nacional do Tapajós (Flona), em Belterra (PA).
Os insetos da espécie de Acrogonia foram diagnosticados como causador de doenças, enquanto os da espécie Diestostemma têm importância econômica ainda desconhecida.
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Relatoria e a conexão
A descoberta das cigarrinhas como objeto de pesquisa é um exemplo prático da produção científica desenvolvida pela Ufopa, a qual, no próximo dia 6 de outubro, completa 13 anos de criação, após ser aprovada pela Comissão de Educação e Cultura do Senado.
A Ufopa foi objeto do Projeto de Lei Complementar (PLC) nº179/09, do qual Flexa Ribeiro foi o relator, numa demonstração de conexão a proposições e temas importantes como Educação, Amazônia e Desenvolvimento Regional.
A instituição pública de ensino superior foi a primeira implantada com sede no interior da Amazônia, na cidade de Santarém (PA), e começou a beneficiar um milhão de pessoas em 18 municípios, num modelo de integração regional e de desenvolvimento de políticas de uso sustentável e de preservação dos recursos naturais.

Transformação da Amazônia
A Ufopa se originou a partir do desmembramento de campi das Universidades Federal do Pará (UFPA) e Federal Rural da Amazônia (Ufra), iniciando as atividades acadêmicas com 76 docentes e mais de 1.400 estudantes.
À época da criação, Flexa Ribeiro, hoje candidato ao Senado pelo PP, comemorou bastante. “Hoje é um dia histórico. O Senado Federal pode se orgulhar de fazer parte da transformação da Amazônia brasileira e, em especial, do meu estado do Pará. Hoje, 6 de outubro de 2009, a Comissão de Educação e Cultura do Senado, tão competentemente presidida pelo senador Flávio Arns, aprovou, em caráter terminativo, a criação da Universidade Federal do Oeste do Pará”.
Produção acadêmica
Pelos dados da “Ufopa em Números”, de 2020, ano base de 2019, 843 projetos de pesquisa foram registrados, sendo 463 em execução e 380 concluídos.
Na área de Extensão, 153 ações foram desenvolvidas. Deste total, 15 são programas e 138 projetos de troca de conhecimento entre a instituição e a sociedade.
A Ufopa mantinha um total naquele ano de 1090 servidores, 608 técnicos, 7.833 estudantes de graduação em 48 cursos, 629 discentes na pós-graduação em 21 cursos oferecidos, além 482 docentes, dos quais 333 doutores e 143 mestres. A instituição de ensino garantia 132 bolsas de pesquisa: 109 de mestrado e 23 de doutorado.
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Que rodeio pra fazer um marketing político do Flexa. A descobertas científicas e a universidade em si ficaram de escanteio, pra poder dá um empurrãozinho na propaganda do candidato. Vejam no título da matéria.
Aqui, o mais besta sabe voar.