Empresários envolvidos no escândalo de Juruti Velho estão “desaparecidos”

Publicado em por em Juruti, Justiça

Empresários envolvidos no escândalo de Juruti Velho estão
Uma das casas construídas pelo Incra em Juruti Velho

A Justiça Federal tentou, tentou, mas não conseguiu notificar pessoalmente 2 dos 10 acusados no caso da construção de casas populares no distrito de Juruti Velho, município de Juruti, oeste do Pará.

Por isso, o juiz Érico Pinheiro decidiu ontem, 24, que Aladia Araújo Nascimento e Fábio Teixeira Nascimento sejam agora notificados por edital, com prazo de 15 dias.

Aladia e Fábio são os donos da empresa que forneceu materiais para construção das 1.830 casas: a FTN Material de Construção, com sede em Santarém.

Se nos 15 dias o casal não se manifestar, eles serão julgados à revelia, sob orientação da DPU (Defensoria Pública da União).

A denúncia de dano ao erário público contra os acusados foi ajuizada no ano passado pelo Ministério Público Federal.

Cada casa, segundo o MPF, recebeu crédito inicial dos cofres públicos no valor R$ 2,4 mil e mais R$ 5 mil para aquisição de material de construção. Esse último valor, por conta de inúmeras instruções normativas do Incra, chegou a R$ 15 mil.

Os 10 arrolados na ação civil de improbidade administrativa são acusados de crimes de corrupção, aplicação irregular de dinheiro público e sobrepreço.

Sobre o caso, leia também:
Casas em Juruti Velho: ex-nº 1 do Incra terá que bancar sua defesa, decide juiz
Acorjuve diz que foi quem denunciou o “escândalo de Juruti Velho” ao Incra


Publicado por:

One Response to Empresários envolvidos no escândalo de Juruti Velho estão “desaparecidos”

  • RAPAZ NÃO PRENDEM TODOS OS 10 PORQUE NÃO QUEREM 8 SÃO DO INCRA , E DOIS SÃO GENTE BOA, MUITO PAI DEGUA

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *