Decisão contra a Rede é política, diz sociólogo

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Resposta de Tibério Alloggio, sociólogo, ao post Não quer calar, de hoje:

Blog do Jeso | Tiberio AlloggioAgiu politicamente SIM.

Que o diga o PSD de Kassab, que apresentou mais assinaturas de MORTOS que VIVOS.

Ou o PEN, ou o SOLIDARIEDADE e/ou o PROS (os três partidos de fantasmas).

Há uma clara tendência que visa dar uma sobrevida à polarização entre os vivos (PT e cia) contra os mortos (PSDB e cia).

Marina é o hoje a única garantia para um segundo turno.

Castigar a Rede é uma tentativa de forçar Marina a entrar em outro partido do bloco dos mortos, para conseguir uma milagrosa sobrevida.

Para o PT, é mais simples, pois sem Marina a vitória de Dilma ocorreria já no primeiro turno.

Em todos os casos, quem perde é o povo brasileiro e o sistema democrático, cada vez mais restrito aos partidos entendidos como agentes financeiros de um mercado político cada vez mais pobre (do ponto de vista democrático, claro).

Mas ainda acho que se tentar uma liminar no Supremo, Marina ganha o fôlego necessário, para forçar a máfia dos cartórios a engolir as assinaturas que eles boicotaram.


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8 Comentários em Decisão contra a Rede é política, diz sociólogo

  • Acho a Marina um talento desperdiçado, lamentavelmente perdeu rumo. Mantenho algumas admiraçoes por ela, gostaria de ver Dilma x Marina, seria ” A Eleição”, mas de fato não soube conduzir sua coerência, que terminou abalada mais ainda filiando-se em um terceiro partindo.
    Para quem discursava Coerência, está atirando pedra para todos os lados.

  • O senhor Tibério acreditando em liminar no Supremo, Corte que ele critica e chama de política. Quem diria!!!!!!!! Nada é absoluto, graças!!!!!

  • “Segundo o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), a ex-senadora “comete erros de avaliação estratégica”, cultiva um processo decisório “caótico”, “reage mal a críticas e opiniões fortes discordantes” e “não estabelece alianças estratégicas com seus pares”; parlamentar afirma ainda que reprovação no Tribunal Superior Eleitoral era previsível; “demos mole”, diz ele; erros apontados por um colaborador próximo indicam que Marina na presidência da República talvez fosse um grande risco.” Leia mais no Brasil247.

    Chico Corrêa

  • Malandro é malandro, mané é mané. Podes crer que é!

    Já dizia o Bezerra da Silva

    Vand do PROS

  • O certo é que Marina confiou demais em si mesma e menos em buscar saber se as assinaturas que seus apoiadores coletavam eram verdadeiras. Achou que o TSE, ou os Cartórios, iriam passar uma chapa branca para a ex-senadora se empilhar como tantos outros fizeram ao criar partidos. Não vejo como decisão política. Vejo, sim, como incompetência da própria Marina, que se achando a todo poderosa esqueceu de buscar o que de fato lhe respaldaria para a criação do seu partido: a veracidade das assinaturas e o tempo hábil para poder rever eventuais problemas, que certamente ocorreriam. O TSE agiu tecnicamente. Quem assistiu à sessão que deliberou sobre a não criação do Rede viu a leitura dos votos de cada ministro, técnicos, claros e sem apoio sentimental, que rege a orquestra de muitos.
    Marina perdeu mais uma. Servirá para que ela leve as coisas mais a sério. É um mau começo para quem quer dirigir a Nação.

  • O erro é que quem denucia inconsistência ou ilegalidade na formação dos outros partidos não vai fundo nisso, fica na superfície. O TSE e o MPE autorizariam, se não estivessem sendo vistos por milhões de pessoas. As normas têm que valer para todos, concordo, inclusive pra Marina.

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