Professores da UFOPA vão paralisar aulas

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Professores da UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará), reunidos em assembléia geral realizada na quinta-feira (1º), decidiram entrar em estado de greve com paralisação de todas as atividades acadêmicas nos próximos dias 12 e 13.

Nesses dias, a categoria se reunirá novamente para discutir, dentre outros temas, as precárias condições do trabalho docente na instituição e a minuta do Estatuto da UFOPA.

Na assembléia, foram escolhidos 18 delegados titulares e 3 suplentes que representarão a categoria no congresso estatuinte, a ser realizado em abril deste ano.

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4 Responses to Professores da UFOPA vão paralisar aulas

  • Os professores fizeram um ótimo trabalho de debate e discussão, uma pena que o movimento contou com o apoio de poucos professores, eu como estudante da UFOPA, apoio essa luta e acredito que conseguiremos o sucesso da aprovação do estatuto, para assim, acabar com os mandos e desmandos do senhor Seixas, a UFOPA precisa de uma democratização, e hoje, os estudantes, professores e tecnicos estão ensinando isso à reitoria, a prova disso foi a luta conjunta das categorias pela paridade (coisa que a reitoria sempre condenou), a própria comissão estatuinte é paritária, e assim seguimos construindo a universidade que queremos.
    Meus parabéns aos professores, tecnicos e estudantes que vestiram essa camisa e levantam essa bandeira.
    Obrigada.

  • Nota do Sindufopa (transcrição) ….

    “Comprovada a desorientação e improvisação permanente da atual Reitoria Pro-Tempore, aproveitamos este comunicado para listar novamente as reivindicações e denuncias sobre as precárias condições de trabalho dos professores concursados e falta de democracia interna na UFOPA que motivaram a decisão colegiada de paralização. Demandas previamente encaminhadas à Administração Superior e protocoladas junto ao Ministério Público Federal e que até agora não foram atendidas nem discutidas com a categoria ou comunidade acadêmica.- Sobrecarga de trabalho docente (especialmente professores (as) de CFI no primeiro semestre), o que dificulta ou inviabiliza as atividades de pesquisa e extensão e prejudica a qualidade de ensino;

    – Assédio moral e perseguição à professores(as) que criticam o modelo acadêmico imposto (ex.: elaboração de laudo médico inverossímil; comunicações e convocações desrespeitosas por parte das chefias aos servidores(as); trato diferenciado aos docentes; tomada de decisões arbitrárias em relação a solicitação de remoções e redistribuição de servidores sem tramitar nos colegiados das unidades; uso intimidatório do estágio probatório, etc.).

    – Quebra de autonomia docente (ex.: interferências nos sistemas avaliação e padronização do ensino; inutilizacão de disciplina, módulos CFI, IDA, etc.);

    – Inexistência do espaço de trabalho para os docentes (ex.: administração superior não apresenta projeto arquitetônico de salas individuais para trabalho docente; falta de equipamento de suporte para o desenvolvimento regular das atividades docentes);

    – Precarização das atividades de ensino no Plano Nacional de Formação de Professores de Educação Básica (PARFOR) e DESRESPEITO aos servidores públicos que atuam no PARFOR (ex.: atraso e não pagamento de diárias; condições insalubres em sala de aula; não fornecimento de material didático gratuito para os alunos);

    – Escolhas arbitrárias e não democráticas das direções das unidades acadêmicas e maioria de outros cargos (ex.: última direção do ICS e do ICED);

    – Ausência de prestação pública das contas da UFOPA à comunidade acadêmica (biênio 2010-2011);

    Isso são argumentos!

  • Pessimas condiçoes mesmo!!!! Nao ha salas suficientes para os professores trabalharem… alem tambem da propria estrutura do predio do campus tapajos que esta com rachaduras, a do auditorio deve ter uns 10 cm!!! Os datashows nao funcionam… nao ha tomadas suficientes no predio…. alem de outros problemas

  • Precaríssimas condições de trabalho! Os poucos professores que têm uma mesa para trabalhar, dividem espaço com vários colegas. Fora o clima opressor, com o Aldo Queiroz assediando e intimidando docentes e funcionários, em sua absoluta maioria em estágio probatório. Enquanto isso, o reitor está sempre fora de Santarém.

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