
Três sindicatos que representam o serviço público municipal de Santarém (PA) concluíram nesta semana (quarta-feira, 29) uma reunião de coordenação no Sinprosan com o objetivo de unificar uma série de pautas pendentes e encaminhar uma possível paralisação da categoria.
O encontro resultou na convocação de uma assembleia unificada para o próximo dia 12 de novembro, também no Sinprosan, onde será solicitada a autorização formal dos servidores para a deflagração da greve.
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Participaram da reunião a presidente do Sinprosan (Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Santarém), Clarice Rebelo Silva; Débora Ferreira Rêgo, diretora do núcleo local do Sintesp (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública)/PA, e o presidente do SMPMS (Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais de Santarém), Marcos da Silva Lobato. Além do advogado Isaac Lisboa Filho.
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A pauta de reivindicações, que motivou a articulação e a ameaça de interrupção dos serviços, abrange diversas questões que, conforme o relato, não foram atendidas pelo Executivo municipal. Entre os pontos centrais, estão:
- A tratativa sobre a terceirização de serviço público.
- A discussão da lei do temporário.
- A jornada de trabalho de vigilantes e vigias.
- A solicitação de resposta aos diversos ofícios enviados pela categoria ao Gabinete do Prefeito.
O passo mais imediato tomado pelos sindicatos foi coordenar a assembleia geral, buscando, junto às categorias, o aval necessário para o movimento paredista (grevista). A medida foi tomada em razão da alegada falta de abertura para o diálogo por parte da gestão do prefeito Zé Maria Tapajós (MDB).
Segundo apurou o JC, a dificuldade em negociar tem sido um fator de desgaste.
“O prefeito não tem diálogo com a categoria, não reúne com os sindicatos. Tem sido enviado ofícios e mais ofícios para a prefeitura, e nenhum foi respondido até agora”, afirmou ao JC uma fonte presente na reunião, destacando que a paralisação é vista como uma consequência direta do não atendimento dessas pautas.
O objetivo do encontro de 29 de outubro, portanto, é coordenar as reivindicações para uma mobilização conjunta, escalonando as demandas para a assembleia marcada para o próximo dia 12, quando se decidirá sobre uma possível paralisação dos serviços públicos municipais.
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