
Difícil assistir à propaganda eleitoral sem constatar duas verdades inquestionáveis: a eleição está polarizada entre JK e Zé Maria. Há um consórcio de partidos, com interesses inconciliáveis, que se locupleta em torno de uma candidatura sob o comando do governador do Pará.
O histriônico governador com voz de locutor de flashback abusa do poder econômico. Em plena campanha eleitoral, o Governo do Pará lança campanha publicitária com uma lista de promessas com cheiro de estelionato eleitoral.
Suas promessas vão ao ar sendo estrategicamente seguidas pela propaganda do Zé. É bom que JK anote, para cobrar depois.
∎ Leia também de Paulo Cidmil: A gambiarra deu ruim. E ainda: A espada da Justiça nunca foi a de Xangô.
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Helder virou animador de torcida nas carreatas do Zé, sendo carregado, batendo os pezinhos pro alto, puxando o coro dos esfomeados pela boquinha. Ele sabe que sem os votos do futuro Estado do Tapajós, os Barbalhos perdem a eleição no estado vizinho.
Se eleito, o governo de Zé será um amontoado de interesses e ele apenas um Zé. Nas mãos de Lira Maia, dos Martins, de Nélio, uma dúzia de partidos sob as ordens de Helder. Helder, que em 2025, só terá olhos para a COP-30.
O programa eleitoral do Zé é extensão da agenda política de Helder Barbalho, serve para difundir sua boa imagem, construída por agência de publicidade, pavimentando suas pretensões para 2026. Mas por aqui sabemos o que significa Barbalho e o quanto são inimigos da emancipação do Tapajós.
A atabalhoada e subserviente Maria do Carmo desistiu da sua candidatura e submete-se aos interesses dos Barbalhos. Chega a abolir de seu vocabulário a palavra Tapajós, assimilando e reproduzindo a estratégia de Helder, que tenta destruir nosso sonho de autonomia, dividindo o território em regiões administrativas.
Hoje, como diz Maria, Santarém é sede da região do Baixo Amazonas. O Tapajós sucumbiu aos interesses pessoais e imediatos dos Martins.
A união Maria-Maia, celebrada pelo vigário paroara, escancara as intenções desse amontoado de políticos, cujo único objetivo é manter a posse da máquina pública, na qual agasalham apadrinhados e fomentam negócios dos amigos.
Um governo Zé, ao contrário do que afirmam os marqueteiros de sua campanha, não será forte, porque não estão juntos, não tem programa, a pauta é dada por Helder Barbalho.
Os nacos serão divididos. Faltando definir se será governo Frankestein ou Jack Estripador. A vítima será o Zé Eleitor e o Zé Prefeito, dono da cadeira, sem caneta.
Para além da discussão em torno de JK ser mais ou menos bolsonarista, sua eleição é oportunidade única para varrer do poder executivo grupos que vem comandando a máquina pública há décadas, como Maias, Martins, Nélio e seus grupos políticos.
Nós sabemos que Bolsonaro não governa nada, está inelegível, ele e família respondem a inúmeros processos.
JK sabe que precisa acessar programas do Governo Federal, como já menciona em seu programa de governo. Para isso, terá que construir pontes institucionais de bom relacionamento com os governos estadual e federal.
Ver derrotados um bando de políticos oportunistas, viciados na máquina pública, que se unem sob a marca inconfundivel do cinismo e o olho gordo em um orçamento de dois bilhões anuais, será algo inovador.
Proporcionará o surgimento de novas lideranças políticas, novos quadros técnicos na estrutura administrativa e uma bem-vinda sangria no empresariado de cartas marcadas.
Será maior ou menor aventura, dependendo da mobilização das organizações populares e de classe, participando das discussões sobre as prioridades da população.
Até porque, a eleição de JK não é um cheque em branco assinado pelo povo.

Paulo Cidmil é diretor de produção artística e ativista cultural. Santareno, escreve regularmente no portal JC. Ele está no YouTube e no Instagram. Siga-o nessas plataformas! Leia também dele: Pato em corrida de ganso: a desastrosa gestão cultural em Santarém.
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Pobre Santarém com essas duas opções Zé e JK. A década de 80 é chamada de década perdida. Aqui serão pelo menos 4 anos perdidos.
Ronaldo e Jader eram parceiros desde os anos 70, no dia seguinte após a vitória de JK, Hellder vai conversar baixinho com ele.
Família Barbalho dispensa comentários. Que os nossos dirigentes politicos se lambuzam com dinheiro público, não há dúvidas. Mas daí concluir que representante de bolsonaro ao tucupi vai impor derrota aos malvados é coisa que, quem tem mais de 30, não pode ser encarada com tanta ingenuidade.
Savino, a eleição é municipal. Bolsonaro tá inelegível, morto e sepultado. É passado. O que tu deves temer é futuro: a cidade continuar a ser conduzida pela quadrilha que tá no poder há quase 30 anos. Se JK não corresponder nos próximo 4 anos, nada melhor que o voto para tirar-lhe do cargo. Democracia é isso: rodízio. Punir os péssimos gestores, que no caso de Santarém, Nélio à frente, estão a serviço dessas oliguarquias enriquecidas e corruptas – Maias e Martins. Além do mais, Savino, tem outras opções: Hugo, Izabel e Jardel. Escolha a mudança.
Nem Zé, nem jk, nem cidmil, nem jeso… Está pra nascer o melhor nome pra ser prefeito ou prefeita de Santarém. Ah, só lembrando: até pouco tempo atrás, o jeso bebia na fonte da esquerda, porém, de uns meses pra cá, passou a banhar-se na fonte da direita bolsonarista.
E nem tu… rsrs que bebes na fonte da idiotice…. rsrs
Pelo menos esses governador tem feito algumas obras em Santarém. E o JK que disse que o Jatene não foi um péssimo governador? O cara odiava ou odeia Santarém. JK só se alia com inúteis, com pessoas que nada fizeram pela nossa cidade.
A grande diferença entre esses políticos é que uns não prestam e os outros não valem nada!
Jk no primeiro turno.
Interessante
Enquanto a Bostanaria radical taca fogo fogo na região do Tapajós….
A Bostanaria moderada joga água na disputa da eleição municipal…
PS
Bosta é Bosta, não tem diferenças
Uma coisa já é certa, o Zé Maria está mentindo menos que o Nélio Aguiar. Nélio prometeu cem ônibus elétricos novos, até hoje somente as latas velhas circulando, já o Zé Maria promete quarenta.
Acho que tu tá equivocado, Manuel. Zé Maria não fala. É marionete. Presta atenção quem é o ventríloquo ao lado dele.
Na minha opinião se o Zé Maria vencer, vai continuar as atuais patifarias e pilantragem. Se o JK vencer, vai idêntico ao Alexandre Von, governo preguiçoso, pesado e ineficiente. O Hugo Diniz pode ser a melhor opção, no meio desse balaio de gato.
kkkkkkkkk
Meu amigo o grande problema é que o JK não representa nenhuma mudança. Que política nova é essa que a mulher dele recebia de mojui dos campos sem trabalhar? Que política é essa que ele falou que ia se afastar por dois meses da câmara e já retornou ao perceber que o barco tá afundando? Vc questiona as alianças do Zé. Mas explique o fato do JK se aliar com um inelegível que não fez nada por Santarém durante os 4 anos? Ou se aliar com dois deputados federais que só sabem atacar as pessoas, são truculentos e nunca destinaram um recurso pra Santarém? Me diga o que o caveira e o Éder Mauro já fizeram por Santarém? E não podem alegar que são oposição pois o Éder Mauro esteve ao lado do inelegível e mesmo assim não fez nada. Prefiro ficar ao lado de um governo que pelo menos consegue obras pra Santarém, e o JK é filho do Ronaldo campos, procure o histórico.
Não te esquece: Zé Mária é cria de Helder, filho de Jader Barbalho, que dispensa apresentações.
Lúcido, lúcido, o artigo do Paulo. Tomara que essa lucidez ecoe nos eleitores no próximo domingo.
Nunca uma gestao municipal trouxe tantos avanços para a cidade, claro que não se pode fechar os olhos aos fortes indicios de obras superfaturadas, licitações de cartas marcadas e do absurdo numero de apadrinhados na folha de pagamento. Mas sao so suspeitas, cabe ao TCU, polícia e MPs investigar.
A Saude tambem deixou a desejar, trocou-se mais de secretario de saude que o flamengo troca de tecnico.
AGORA dizer que JK, filho do Ronaldo Campos, é mudança na política é mais ou menos dizer que o inimigo do meu inimigo é meu amigo. Sem contar que ele se aliou aos reaças da extrema direita, o que pra mim é um tiro no pé.
A solução seria Hugo Diniz, eu voto nele. Esse é preparado para uma gestão eficiente e inovadora, mas infelizmente o povo não tem instrução suficiente pra enxergar nele uma alternativa a polarização entre Ze e Jk.
No segundo turno, eu vou de Zé
Só te lembrando: o Helder, o que pariu Zé, é filho de Jader.