por Sérgio Freire (*)
Ela me atraía como poucas. Sabia me tocar de leve. E sabia me tocar com força.
No começo, os olhares suspeitos nos limitavam os movimentos. Com o tempo, abrimos nosso campo de conversa, de momentos divididos, de limites.
A cumplicidade cresceu e com ela o desejo cada vez mais constante da presença. Passamos a caçar jeitos. Aí nos descobrimos de vez pelo toque. Primeiro de almas, depois de mãos, depois de bocas, depois de corpos. Insuspeitáveis bares para a decência não ponhar olhos.
— ARTIGOS RELACIONADOS
Um amor do avesso, preenchendo o impreenchível com sentimentos incompreensíveis para aqueles que nunca cruzarão as cercas da moral sedimentada. Que lá fiquem. Sem problemas.
Mas que nos deixem aqui, quietas, regozijando-nos em nossos quereres, tão verdadeiros, tão fortes, tão nossos, sob o céu tão azul e sobre a grama tão verde.
– – – – – – – – – – – – – – – – –
* Amazonense, é escritor, professor doutor e tradutor. Além de blogueiro. É o novo colaborador do blog.
Leia também:
“Dez por cento do garçom”: análise jurídica.
Tive a honra de conhece-lo pessoalmente e de ler regularmente as artigos dele que recebo por email da “Tia Céu”. Tia, mãe e irmã foram pessoas que contribuiram e ainda contribuem para minha educação. Uma familia inteira que se voltou para esse campo. O blog só ganha com ele! E não esquece de publicar umas perolas do dicionario amazones que ele publicou tempos atras!
É verdade, Romulo, o blog ganha muito com a colaboração do Sérgio.
Excelente parceria. Parabéns!
Visão transdiciplinar, competência e simplicidade … “pai da Clara e da Nina, marido da Bia”.
Mais a frente, sugiro uma visita aí na TV para que ele fale de redes sociais (digitais ou não), das gerações simbólicas, linguagem, discurso, autopoiese etc.
Abraços a vocês dois.