por Álvaro Cunha (*)
O dia fica óbvio quando não há notícias sobre o Alexandre Von; sobre o Lira Maia; sobre os vereadores; sobre petistas retardados; sobre hospitais; Ufopa; sobre crimes de clamor público e outras coisas. Parece que tudo está como o retrato desbotado do Jader a ‘enfeitar’ as portas das humildes casas no Aritapera.
Também não há nada por Brasília; nada de Dilma; STF; nada de bandidos cariocas; nada de PIB; inflação; obras da Copa… O País parece tão calmo, tão sonolento, tão provinciano.
A mesma coisa vale para os homens-bomba na Faixa de Gaza; para as tropas americanas espalhadas pela Ásia; para o bebê atômico norte-coreano e suas chantagens internacionais; enfim.
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A notícia da hora é a moda-mania de as mulheres paulistanas abusarem da tal liberdade. Por favor, nada a ver com machismo. O tema não é esse!
Atualmente a mística feminina tem ajudado a tornar o mundo um pouco mais delicado, porque sob a ótica masculina tudo é levado na brutalidade, pela fome de poder e pelas desnecessárias guerras.
Por São Paulo, a maior conquista feminina foi na área da liberdade sexual, muitas vezes usada irresponsavelmente. Isso mesmo, irresponsavelmente. Muitas paulistas e paulistanas gostosas pensam que ser livre é dançar o quadradinho de 8, é transar com um homem a cada três dias e tomar porres históricos nos fins de semana.
Aqui, a sexualidade delas ganhou essa falsa liberdade muito mais pela invenção da pílula do dia seguinte do que pelas marchas, lutas e passeatas. Isso é perigoso porque quando se misturam sexo e corpos muitas mulheres pensam que são donas do próprio desejo, mas acabam se transformando em escravas do desejo dos homens.
Imaginam que são sujeitos, mas se tornam mulheres-objeto e não vão além da realização e vontades masculinas.
Elas nos provocam não pelo charme, mas pelos decotes insinuantes, pela seminudez concupiscente, pelos shortinhos translúcidos que expõem tão bem desenhadamente o formato da púbis.
Não falo com dores-de-cotovelo nem advirto evangelicamente sobre as cores e sabores dos corpos deliciosos dessas mulheres cobiçadas; isto é a chanchada do poder sem pudor, da vulgaridade glútea e das nádegas carnívoras. Diziam os antigos que não confundíssemos centavos novos com sentar nos ovos, nem catraca de canhão com conhaque de alcatrão, porém, elas não entenderam e jamais entenderão.
Por causa dessa aspiração masculina, imperadores, presidentes e até garis não resistiram, acabaram sucumbindo. Nunca é demais lembrar que ‘a preferência nacional’ já enviou muitas coroas de flores a incontáveis velórios de cabras-machos.
Esse apetite insaciável — que nos mutila e alucina —, talvez, tenha sido a causa da expulsão de nosso pai Adão, no Éden. Julgá-lo? Nunca! Ele merece todo nosso perdão; afinal, soube contemplar as belas curvas da natureza e foi o maior exemplo do que é ser um legítimo espada!
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* Santareno, é pós-doutor em etno-antropo-linguística. Reside atualmente em São Paulo. Escreve regularmente neste blog.
Sério que eu li isso?! o.O
Moço, vc é machista! e deixa eu te contar, liberdade social, política,cultural também deve ser acompanhada de liberdade sexual. Se o corpo é da mulher ela dá pra quem quiser! 😉
ALEXANDRE BOM QUEM E BOM E O POVO QUE ELEGE ESSE POVO.
Parabens pelo artigo