Caiu como uma bomba nos meios acadêmicos a notícia, divulgada pelo blog no início da noite de quarta-feira (16), sobre o bloqueio dos bens decretado pela Justiça de servidores da Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará), empresários e empresas ligadas a um suposto esquema de fraudes no Parfor, o programa de formação de professores de educação básica.
O blog mergulho nos autos da decisão da Justiça Federal e extraiu 8 números da peça. A denúncia é do MPF (Ministério Público Federal).
R$ 469.319,00
Valor dos bens bloqueados pela Justiça, solidariamente, dos acusados pelo MPF de danos aos cofres públicos da União (improbidade administrativa), via fraudes no Parfor/Ufopa.
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R$ 1.700.000,00
Total estimado pelo MPF dos danos causados aos cofres públicos pelo esquema fraudulento montado dentro do Parfor/Ufopa.
11
Pessoas físicas são acusadas pelo MPF de envolvimento na fraude. Eis: José Roberto Sacramento Pantoja, Maria de Fátima Sousa Lima, Ednea do Nascimento Carvalho, Criselidia Rodrigues da Silveira, Sebastião Redemacker Rodrigues da Silveira, Lucas Aguiar da Silveira, Leonardo Batista Pinho, José Zenóbio de Araújo Severiano, Maria Jackline Dantas Feitosa, Odinelson de Almeida Silva e Carlos Albino Figueiredo de Magalhães.
4
Empresas (pessoas jurídicas) são acusadas pelo MPF de participação na fraude. Eis: Print Solution Serviços de Processamento de Documentos, Eficiency Comércio e Serviços de Papelaria, ACD Gráfica e Editora, Fundação de Apoio à Pesquisa, Extensão e Ensino em Ciências Agrárias (Funpea).
003/2015
Número do relatório da auditoria interna da Ufopa que apurou a suposta fraude engendrada dentro do Parfor.
3.290
Banners que foram adquiridos pela Funpea em 2014 e recebidos pela coordenação do Parfor. Nenhum exemplar dos banners foi visto ou localizado em qualquer uma das cidades da região onde o Parfor é realizado.
R$ 190.294,00
Valor pago pela Funpea pela confecção de 3.290 banners e supostamente entregues ao Parfor. O pagamento foi feito à empresa Print Solution.
3.300
Total de alunos matriculados no Parfor/Ufopa.
Com informações dos autos da decisão liminar proferida pelo juiz federal Érico Pinheiro, da 2ª Vara Federal Cível e Criminal de Santarém
o pior e que os culpados estao soltos nadando no dinheiro
Muita bandalheira. Tem que prender toda a curruptolândia, ninguém aguenta mais tanta ladroagem.😰👎
Isto, o primeiro escândalo da UFOPA que vem a público. Muitos outros virão…