Funai abandona índios Zo’e, denuncia TV

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Levado ao ar há poucos dias, por uma emissora de TV de Oriximiná, uma denúncia dando conta a falta de assistência por parte da Funai (Fundação Nacional do Índio) a grupos de índios Zo’e que habitam parte do território do município.

A TV Atalaia exibiu as imagens feita por um cinegrafista amador em que aparecem vários Zo’e aculturados clamando por ajuda.

Imagens raras, pois a maioria das vezes os membros dessa etnia aparecem sempre nus, considerando se tratar de povos indígenas considerados “isolados”.

Veja a reportagem abaixo.


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30 Comentários em Funai abandona índios Zo’e, denuncia TV

  • Olá amigos! meu nome é Dario,sou pastor há 30 anos e ultimamemte tenho me interessado muito pela causa indígena.Pretendo dedicar parte do meu tempo com estes povos,porém, antes de faze-lo procurei me dedicar ao preparo.Estou cursando os últimos períodos do curso de Ciencias Sociais na PUC,o que tem me proporcionado um pouco de conlhecimento de antropologia.Esta como parte das ciencias humanas,nos indica alguns conceitos para compreendermos a diversidade cultural como um valor inpressindivel para uma relação interétinica.Entretanto, percebo que no meio evangélico a antropologia tem sido muito discriminada e acredito que a causa disto esteja ligado as generalizações.Ezistem muitas correntes antropologicas assim como exintem correntes teológicas das mais diversas e nem por isso as desprezamos.Sugiro,que para não incorrermos no erro de opiniões preconceituosas,façamos uma separação da antropologia dos antropólogos e avaliar previamente o lugar que estes falam e localiza-los no tempo.Agindo desta forma será possível tirarmos a antropologia da condição de vilã e a colocarmos como uma aliada para alcansarmos a todos os povos.

  • e agora que os indios ja foram ater em brasilia? o que será que esses antrpologos vão continuar dizendo que eles sãi isolados?

  • Prezado Jeso,

    Vistes os Zo’é passeando nas praias de Santarém? É o que notificou a TV Tapajós no jornal do meio dia e que estavam de passagem para Brasília. É, parece que a manifestação deles na TV Atalaia e a discussão desse assunto no teu Blog começou a surtir efeito. Espero que, de fato, sejam ouvidos pelo então presidente da Funai e suas reivindicações atendidas em todos os sentidos e isso não seja apenas mais um forma de manipulação desse povo.

  • Faço uma reflexão ao artigo da indigenista Rosa Cartagenes. Ela antecipa em dizer que o que escreve é sua opinião pessoal e não representando a Funai. Percebe-se que ela pensa diferente da política oficial. Ela não mostra apoio à idéia do Ministro da Justiça preparar os zo’e para ‘contatos e relações exteriores’ como eles desejam, evitando a continuidade da situação atual: “para que isso aqui não seja uma vitrine do exótico.”
    Também mostra que escreve para tentar minimizar o impacto negativo que a reportagem da TV Araguaia pode causar na ‘boa imagem’ que ‘construíram’ sobre seu trabalho entre os Zo´e. Tanto assim que procura desviar o foco da reportagem atacando outros, principalmente os missionários. Suas declarações carecem de provas, chega ao ponto de tentar provar acusações usando conceitos da epistemologia científica….
    É respeitável sua opinião sobre o uso tradicional do arco e flexa para caça e que os zo´es não dependem de armas de fogo para caça nas suas atuais condições de vida,
    Rosa faz apologia com frases de efeito retórico rejeitando (senão discriminando) os outros índios em contato permanente com a sociedade: ‘nenhum povo foi ‘integrado’ mas muitíssimos povos estão ‘desintegrados’ (rotulando-os todos de ‘párias sociais’ ou ‘canibalizado pela padronização global’ que vivem ‘abaixo da linha da pobreza’ Faz contraste a isso enaltecendo os zo´e como ‘um povo único, belo’ e um dos ‘últimos povos livres da face da Terra’ e um ‘dos últimos povos indígenas autônomos no planeta’.
    Ora, qualquer pessoa com conhecimento de ambas as situações percebe o absurdo dessas declarações extremas! Será que sutilmente ela está tentando ganhar apoio à idéia que nada precisa mudar com a condição atual dos zo´e? Também vale perguntar o que os outros povos, que vivem bem hoje em contato permanente com a sociedade, pensam desse afrontoso conceito? É preconceituoso e pejorativo e qualquer pessoa que se considera livre e autônoma poderia se sentir ofendida com essas declarações…
    Tenta passar a imagem de uma vida quase paradisíaca dos zo´e mas revela de forma bem superficial que existem questionamentos, conflitos e pressões internas atribuindo-os aos anseios da população jovem ou aos contatos com visitantes.
    Numa primeira leitura seu texto ostenta ser uma apologia irrefutável ao trabalho que desenvolvem entre os Zo´e. Porém, analisando mais se percebe a sofismática intenção de defender o que fazem. Como defesa usa o ataque contra outros com o intuito de mudar o foco do leitor. Assim, os missionários, os ‘antropólogos de meia tijela’, índios guaranis, outros índios ‘descaracterizados’ (chamando-os de párias sociais ou canibalizado pela padronização global) e também acusa a população ião dos campos gerais a quem reputa como manipuladores dos zo´e.
    A propósito, será que essas pessoas foram à aldeia manipular os Zo´e ou foram eles que saíram numa comitiva tão grande de ‘embaixadores’ para reforçar seu desejo: queremos conhecer a sociedade envolvente? Fato que foi exposto e ficou registrado na reportagem sobe a visita do Ministro da Justiça em junho deste ano.
    Vejam bem: mais de 1/3 da população segundo a articulista ou mais da metade segundo a reportagem, incluindo mulheres e crianças para apelar por melhor tratamento da FUNAI. Isso não é comum aos povos tupi-guarani que enviam alguns representantes nestes casos. Será que se cansaram de ‘questionar’ a equipe que atua em sua terra e quiseram mostrar seu descontentamento geral com uma comitiva tão grande? A pequena fala dos zo´e reforça o que foi dito em junho e, por si só, refuta o texto da indigenista.
    A sua principal tese é evidenciar que os Zo’es são livres. É tema recorrente, três vezes mencionado no seu discurso. Será que eles se consideram livres?
    – livres se o texto diz que foram ‘aconselhados’ (pode-se ler ‘manipulados’ ) a respeitar as ‘bordas fixas’ que os brancos inventaram para eles… Pode ser que essas ’bordas fixas’ pareçam aos zo´es uma frontal violação do seu conceito de ‘bordas que se ampliam’ com o conhecimento, não é?
    – livres se tudo indica que foram interrogados pela equipe para saber quantos e quem estava presente nos campos gerais… (Isso fica implícito no fato da autora contestar o número de pessoas corrigindo-o para 96)
    – livres se alguém disse para o jornalista convidado de O Estado que ‘pretendem prepará-los durante dez anos’ para permitir sua aproximação com outras pessoas…
    Que liberdade é essa vigiada, policiada, manipulada por pessoas com visão ‘etica’, julgando-os e interferindo no comportamento deles?
    A autora não é da Funai, mas seu artigo revela que recebeu influência de ‘indigenistas’ com o espírito de controle sobre os nativos. Isso está no DNA da Funai sucessora do SPI. É o espírito paternalista que o órgão nunca perdeu, seja com ‘presentes de contato’ como referiu no texto ou pior: o paternalismo ideológico sobre o povo, tratando-os como crianças incapazes…

  • Eu conheço o caráter do Érick Jennings e por isso acredito nos seus feitos, agora esse papo do Gil de – vou falar pro Alexandre, é fofoca, que idiotice.

  • Olá,
    Sinto uma angústia intensa quando vejo as discussões fervendo, porém completamente longe do foco…
    Na verdade a discussão toda em torno desse povo e de todos os outros isolados ou de recente contato deve ser muuuuuito mais profunda do que o discurso torpe ou simplório de usar ou não usar roupa (pfff… q diferença faz?), ou de queimar na fogueira os evangélicos (por defenderem sua crença), ou de acusar toda ação estrangeira de imperalista (achando que só nós temos respostas) e por aí vai…
    Existem ações e interesses idôneos e corruptos de todos os lados!
    O que não se pode é linxar uns ou outros baseados em disse-me-disse, ou em acusações que já se provaram falsas!
    Por exemplo, os missionários que são constantemente evocados nesta história, já não se encontram lá há 20 anos!!! E na verdade no primeiro contato foram eles que salvaram este povo da extinção quando estavam sendo dizimados pela malária (em 1982 eram 5 aldeias e quand foram encontrados pelos missionários em 1987 só restavam 3 aldeias… ou seja, o isolamento levou duas aldeias inteiras à extinção). Conjuntivite, gripe e outras doenças foram levados por repórteres e assistentes que visitaram a região em 1989! A equipe de missionários que lá se encontrava (com a permissão da FUNAI), foi acusada, obedeceu a ordem judicial de se retirar para investigações e nunca mais voltou mesmo depois de se provar judicialmente que eram inocentes em 2003. Basta verificar os depoimentos e a sentença do processo.
    O outro lado da moeda, e que com propriedade é exposto pelo Erick, é acusar a FUNAI ou FUNASA de negligenciar a saúde deste povo assim que a assumiu quando da saída dos missionários. Esta atitude mostra igual precipitação, se não igual calúnia. As reivindicações dos 139 índios (metade da aldeia) que foi a Oriximiná, não foi por saúde em nenhum momento. E segundo relatos de moradores da região, eles afirmaram que a FUNASA é boa, suas reivindicações são direcionadas à FUNAI (órgãos com atribuições bem distintas segundo pontuou o Erick).
    Sabemos também do interesses internacionais nessa região e em toda sua riqueza, seja mineral, humana ou vegetal. Mas acusar toda ação estrangeira de imperialista me parece um pouco paranóica. Embora haja sim aproveitamento descarado em alguns lugares.
    Mas o ponto chave todo é o o que pontuou Tiberio: de que a antropologia, como toda a qualquer ciência, está revendo a si mesma e percebendo (ou pelo menos deveria) que a política de isolamento, foi uma opção por um período, mas não se mostrou ser a melhor forma de se proteger a cultura de um povo.
    E ESSA DEVE SER A DISCUSSÃO: que formas encontrar para DE FATO ajudar um povo a SE VALORIZAR e assim SE PRESERVAR.
    Isso que deve permear as discussões e questionamentos. E não a simples criação de um novo tribunal de inquisição, que queimou os missionários na fogueira há 20 anos atrás, e agora pretende queimar a FUNAI, a ONG que lá está ou quem quer que seja!
    Oras bolas, estamos ou não em uma era de racionalização e desenvolvimento? Podemos buscar SOLUÇÕES para este povo?
    Por exemplo… será que já não está mais do que na hora de alfabetizar este povo em SUA PRÓPRIA LÍNGUA? Educação!
    Educação, antes de tudo seria um bom começo. Consolidar este povo, esta cultura de forma registrada para eles e POR eles mesmos!
    Muito melhor do que escrever sobre eles em português, inglês ou francês, seria vê-los donos de si mesmos, produzindo seu próprio material, dialogando de igual pra igual com qualquer outra cultura do planeta! E decidindo seu destino de forma autônoma e soberana como se espera de uma nação.
    Sabem o que significa Zo’é? Significa “gente de verdade”. E que assim eles se mostrem ao mundo, com o mesmo orgulho que carregam no nome.

    E isso é só o começo!

  • Naldo,

    Falar para o Erick fazer alguma coisa da vida é te perguntar se você está no planeta terra ou em marte!

    Telma Amazonas

  • Caro Jeso.
    As imagens publicadas pela TV Atalaia e Outros sites da internet correspondem à saída de 139 índios Zoés do seu território em direção a Oriximiná, no final de setembro deste ano. Esta saída, em massa, chamou muito a atenção da com unidade local, regional e das instituições nacionais que cuidam dos índios Zoés. Quais os motivos? Como fizeram? Quais as explicações antropológicas para tal atitude? Muito já sabemos e muito ainda está sendo discutido em Brasília e em próprio território Zoé.
    Uma coisa é certa: os Zoés não foram para oriximiná em busca de saúde. Eles não estavam doentes, ao contrário, andaram pela mata mais de 150 kilômetros subindo morros e vencendo a floresta. Eles chegaram até 65 km de oriximiná em linha reta, querendo: roupas, motor, rabeta, rede e espingarda. Aliás, a saúde FÍSICA dos Zoés vai muito bem.
    As ações de saúde têm como diretrizes o tripé: respeito à cultura, trabalho voluntariado e ação na própria área indígena. Com essas diretrizes e ainda um equilíbrio (Frágil) entre meio ambiente e cultura, temos conseguido os seguintes indicadores:
    Taxa de mortalidade de 11,7 por 1000 nascidos vivos. Só para se ter uma idéia a taxa do Nordeste é em média de 30 (ou seja, em cada 1000 crianças que nascem vivas trinta crianças morrem antes de completar um ano de vida) e em Santarém é de 21! Nos Zoés tivemos apenas 01 (um) óbito em menor de 1 ano nos últimos 10 anos. Neste mesmo período, tivemos 85 nascimentos.
    Temos então um crescimento populacional de 75 pessoas. A população cresceu de 177 pessoas no ano de 2000 para 254 em 2010. (maio).
    Não temos registro de diabetes, hipertensão arterial e doenças sexualmente transmissíveis.
    Temos uma unidade hospitalar, na própria área, onde são realizadas cirurgias de pequena e média complexidade, inclusive já realizamos colecistectomia (retirada de vesícula) via laparoscópica (sem abrir a barriga) e cirurgia para catarata. Trabalhamos com a visão de levar a saúde até os índios e não trazê-los até a saúde da cidade.
    Vários outros índices e taxas e características da assistência a saúde aos Zoés vão estar publicadas no nosso site paju.net.br, daqui a dois dias. Os dados demonstram, e inclusive foram apresentados em reunião com a Organização das Nações Unidas (ONU) em Brasília em junho deste ano, que a saúde física vai bem. Antropologicamente isso não é a mesma coisa. Na parte de saúde, o projeto dos Zoés atualmente é considerado modelo para outros povos. Minha função é coordenar a equipe, principalmente os médicos voluntários, que podemos contar a qualquer momento, dentre eles: Alan Soares (radiologista), Bruno moura (radiologista), Fábio Tozzi (cirurgião vascular), Moacir Borelli (patologista), Alberto Tolentino (cirurgião geral), Ronaldo Guimaraes (cirurgião geral), Rogério Borges (cirurgião geral), Emmanuel Silva (ortopedista), Eduardo Freire (ortopedista), Waldemar Ribeiro (oftalmologista) dentre outros radicados em São Paulo.
    Mas os Zoés, como um povo indígena de baixo contato (não é considerado isolado) não “querem só” isso! A questão é muito, muito mais complexa e estamos discutindo isso com um grupo de especialista em várias áreas para entendermos e propormos mudanças nas diretrizes antropológicas para com este povo. Não é tempo, e nem me considerado a melhor pessoa (embora tenha minha visão de saúde antropológica), para aqui fazermos considerações a respeito da saúde antropológica, e não somente física dos zoés, pois tem muito a ser dito. Alguns pontos já foram colocados pelo Tibério.
    A maneira como a TV e alguns sites está explorando a questão interessa mais a missionários fundamentalistas que querem ganhar a alma dos Zoés e a outros interesses econômicos escusos. Os Zoés são pessoas maravilhosas que necessitam de mais respeito ao se tratar da questão.
    Quero dizer, que apesar de meu vínculo ser com a FUNASA e não FUNAI, sempre segui as diretrizes da Funai na relação de saúde, principalmente discutindo com a pessoa que mais sabe sobre o povo Zoé no momento que é João Lobato (Funai). Porém, reconhecemos que tem muito a ser discutido e muitas falhas, mas que não inviabilizam o já conquistado. Não dá para discutir a questão com visão limitada de branco que só pensa na política local de pronto-socorro e Santarém. A questão é muito mais complexa, e todos têm um papel neste contexto. Até porque, se formos fazer algum paralelo, as pessoas da cidade vão descobri, com vergonha, que nos Zoés a mortalidade infantil é menor que na da cidade, que nos zoés falta roupa, televisão, celular… Mas não falta dipirona, antibiótico e muito menos médico.

    Nota: Jeso estou a sua disposição para esclarecimentos mais técnicos e detalhados.

    Erik L. Jennings Simões

    1. Tive a felicidade de conhecer esse povo maravilhoso que é o povo Zoé. Fui convidado pelo Érik para realizar voluntariamente alguns exames de ultra-sonografia na tribo, evitando a retirada dos índios para realização deste exame. O programa de saúde desenvolvido na tribo é louvável e com resultados bastante positivos,como exposto pelo Érik. Sinto-me honrado de em algum momento ter participado e continuar participando deste projeto.
      A experiência de estar na aldeia é algo único. A perfeita integração do povo com o ambiente que vivem, a relação entre os índios, entre mães e filhos são exemplos grandiosos ao homem branco. Muito ainda temos a aprender com os Zoé’s e com outras tribos de baixo ou nenhum contato.
      Não vou entrar na discussão antropológica ou na questão índigena, pois conheço pouco (quase nada) sobre o assunto. Talvez o maior dilema agora seja entender o que querem os índios e de que forma atendê-los preservando a sua íntegridade, sua cultura e sua saúde.
      Todos precisam unir esforços para a preservação do povo Zoé.

  • Os índios vivem isolados sem conhecer a civilização, e o que estão fazendo de roupa? Já que não conhecem nossos costumes,que andem nus. Tem que colocar esse pessoal pra trabalhar, produzir, e não ficar so comendo a custa do dinheiro do governo, que diretamente acaba sendo custeado pelos nossos impostos ,de quem trabalha, e tem descontado todos mês um absurdo de valor do imposto de renda.O BRASIL E O ÚNICO PAÍS DO MUNDO QUE ÍNDIO QUER CONTINUAR A SER ÍNDIO, E AINDA TEM COMUNIDADE DO PLANALTO QUE DIZ QUE E DE ORIGEM INDÍGENA, TUDO MARANHENSE, CEARENSE, QUERENDO VIVER A CUSTA DO GOVERNO.DETALHE MARANHENSE DE COCA DE ÍNDIO NESSE FÓRUM QUE TEVE AQUI EM SANTARÉM.GENTE QUE NASCEU EM BABACAL NO MARANHÃO FALANDO QUE NASCERAM NO PLANALTO DE SANTARÉM.

    1. C@rissimo Pedro Henrique,
      Os povos indigenas são os que mais trabalham nesse país, pois são eles que preservam a maior parte das florestas e a biodiversidade da Amazonia, se não fosse por eles tudo já estava cimentado. Humm vc deve ter errado na digitação..vc queria dizer” EMPGREGO” ao invés de trabalho. Caro cidadão se para os Civilzados dos centros urbanos que tem estudados nas academias universitarias já não tem EMPREGO, imagine para o povo autonomo. Vc queria o quê, que eles fossem mão-de-obra barata… para torna-se mais um mendigo nas cidades brasilieras.O Brasil e o mundo deveriam era agradecer e pagar aos indigenas pela preservação do ar que o mundo respira, pois as fúrias da mae natureza já está enviando os sinais, pois de nada vai adiantar dinheiro dos imposto ah!ah!Se tem alguém dizendo que é indio no Planalto central é porque deve ter raizes. Pra sua informação em todo país tem indio e nos demais paises sul-americanos. Alías em todo mundo tem os nativos.

    1. no contacto com os missionarios foram contaminados por conjuntivite e sei mais o que….fui la num trabalho e pela primeira vez senti paz e harmonia solida num lugar.

      Tirar missionario das tribo agora(com a bancada evangelica poderosa) e mais dificil que fazer fogo embaixo dagua.

      O empenho e esforço do Erik no bem estar desse povo nao tem limites.

      Ipo, segura tua onda ai!!! senao eu vou falar pro ALEXANDRIIIIIIII

      Saudades e espero o melhor pra vcs….

      1. Gil

        Nao existe um missionario dentro da area zoé eles estao reclamando da ong que o Erik faz parte.

        em 1987. Quando o contato foi feito, os Zo’é estavam já num processo de extinção, devido ao alto indice de malária já existente entre eles. Porém, 04 anos depois, quando os missionario foram retirados de lá, a população já tinha crescido de 119 para 136 pessoas . Hoje, segundo o censo da Funasa (fevereiro deste ano), a população já é de 250 pessoas.

        As acusações feitas foram que os missionários, “em nome de levar a Palavra de Deus levaram doenças e mortes”, ou seja, que eles levaram essas doenças e mortes. Isso já foi investigado pelo Ministério Público e Polícia Federal e essa acusações consideradas improcedentes. Veja um resumo histórico desses acontecimentos no site da MNTB: https://www.mntb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=170

        Também havia esse argumento de interferência na cultura. No entanto, a própria Gallois em 1993, 02 anos após saída dosmissionarios da aldeia, introduziu vídeos na aldeia e produziu o vídeo “A arca dos Zo’é”, que até hoje é comercializado e ainda está em cartaz na internet. Desde então, também um fotógrafo francês, Serge Giraud, da Jaburu Produções , grava e exibe imagens pelo mundo afora, sendo que a última exibição foi em setembro deste ano https://pib.socioambiental.org/pt/noticias?id=91012&id_pov=321. Também vários canais de TV estrangeiras e nacionais fazem isso o tempo todo, enquanto os Zo’é são obirgados a viverem no primitivismo.

        Isso já foi denunciado por um deputado Federal no ano 2000 ao MPF em Santarém , mais recentemente, por uma organização indígena à Comissão de Direitos humanos da Câmara Federal e à Procuradoria Geral da República. Mas até agora, parece que nenhuma providência foi tomada em defesa dos direitos desse povo, que agora por iniciativa própria decidiu se manifestar.

        Quem é responsável por essa área é a Coordenação Geral de Índios Isolados da Funai (CGII), criada e comandada por Sidney Possuelo desde 1987 até sua exoneração da Funai, há cerca de dois anos atrás. Em 1996, Possuelo nomeiou um chefe de posto ali, chamado João de Souza Lobato, que se tornou um ditador e controla tudo ali, inclusive os funiconários da Funasa, responsáveis pelo atendimento de saúde naquela área. Quando os índios se manifestaram na reportagem contra a Funai, estavam se referindo a esse homem e sua equipe, que os tem mantidos cativos por todos esses anos.

        Mas parece que quem controla a área é uma ONG chamada Amazoé, liderada por Rosa Cartagenes, mulher de João Lobato, que criou um Site http://www.amazoe.org.br onde divulga que os Zo’é estão sendo muito bem tratados. E, para impedir a saída dos Zo’é da área ou por outros motivos, montaram um hospital de primeiro mundo na aldeia onde fazem até cirurgias de alta complexidade. Segundo informações pessoais, essa clínica foi montada com doações dos visitantes (turistas) que constantemente lá entram. Mas, além disso, montaram uma estrutura fantástica, com decoração indígena, trilhas para a selva, jardinagem, etc. bem no centro de uma reserva indígena onde vive um povo considerado isolado.

        1. Francisco

          trabalhei com missionarios muitos anos de minha vida, ate demais. Tem muita gente boa, mas tem gente tambem que acha que nao devemos nos preocupar com a natureza pois Jesus ta chegando e que quem nao acreditar nisso e naquilo vai pro inferno e o inferno pra muitos crentes(falo no sentido geral) não é sopa nao.

          Eu tava em Altamira em 89, qdo um dos primeiros contactos com os Zoes tinha sido feito e foi por missionarios e eles(os zoes) tavam mal de saude especialmente em função do contato.

          Se os missionarios persisitirem no trabalho beleza que vc acha que fazem, os indiios isolados vao ficar mal de alma tambem e a funasa terá que adicionar prozac na pequena farmacia da aldeia.

          Nao vou discutir o que é melhor pros zoes, alguem deve saber melhor, mas teimo em dizer que apresentar o inferno pra quem vive no paraiso é no minimo “pecado”.

  • É muito engraçado, nós nao queremos mais viver na lamparina ou fazer nossa comida em fogoes a lenha queremos que cidadaos Brasileiros como nós continuen vivendo na iadade media, ou pior como é o caso desse povo que vive numa situaçao de exploraçao,
    mas em nome de uma cultura que só pode intereçar a quem ganha muito dinheiro com esses pobres.
    E, Antonia por favor vamos parar com esse preconceito pois se nao fosse as igrejas Evangelicas nesse país a situaçao seria ainda mais caótica pois os nossos politicos e autoridades falam muito e fazem bem pouco, esse papo nao cola mais oque eles querem é que seus direitos sejam respeitados.
    Entao eles tem todo o direito de conhecer e escolher o que querem para suas vidas.
    Agora o que nao pode mais é esse povo continuar sendo explorado por aproveitadores que em nome do gorverno e com o nosso dinheiro fazem o que bem entendem.

  • Esse vídeo é no mínimo representativo da pobreza intelectual dos repórteres que o produziram, pois não expõe nenhum componente antropológico que explique o acontecido. Além disso, é muito estranho esse tal empresário da castanha ser o cara que filmou os índios. Há um cheiro de tentativa de exploração no ar, pois a área Zoé é muito rica.

  • Jeso,

    A realidade é muito mais complexa da forma como o “jornalismo” tratou essa questão, que é relacionada à “forma” de entender e lidar, nos dias de hoje, com um “patrimônio brasileiro” como o as culturas “indígenas isoladas”, .

    O Vídeo mostra apenas um episódio da “Marcha dos Zo’e” rumo a Oriximiná. Uma “marcha que acabou interceptada pela FUNAI e pela PF a cerca de 60 Km de Oriximiná.

    O que ocorreu foi que um grupo numeroso de Zo’e resolveu, autonomamente, sair da “reserva” para “conhecer” o mundo afora e “verificar” com suas próprias mãos se as informações que são repassadas para eles, correspondem com a verdade.

    Nessa “marcha” os Zo’e descobriram que o mundo afora é muito mais complexo do universo que os antropólogos e seu tuteladores contaram para eles.

    Como também descobriram que eles não vivem naquele “paraíso”, cheio de riquezas ainda não contaminado pelo “inferno” que o “homem civilizado” construiu aos seus redores.

    Nessa “marcha” os Zo’e descobriram que o “paraíso” e o “inferno” não existem, e que os “pobres”, entre outras coisas, também eram eles mesmo.

    Esse é um debate, que vai além das mesmices da “espingarda, da panela, da roupa ou de qualquer outra forma de assistência” que a |Funai dispensa para os índios ditos isolados.

    Mas, é um episódio que, mais uma vez, nos indica que o tempo dos “antropólogos de meia tigela” amparados na FUNAI e/ou nos mausoléus dos Institutos de Ensino e Pesquisa, TEM QUE ACABAR!
    Essa turma, em nome da tradição, insiste em querer manter as populações indígenas nas reservas num estado de primarismo.

    Esses antropólogos questionam a gradual integração dos índios ao sistema de vida moderno. Segundo eles, isso ofende a cultura indígena. E insistem em propor a manutenção de reservas do tipo “Jardim Antropológico”, onde o Índio possa continuar a viver de arco e flexa, de tanga e pobre. Apenas como mero objeto de curiosidade, que possa ser contemplado e estudado como uma figura folclórica.

    A “integração” entre as culturas é um processo irreversível, o desafio é como garanti-la sem ferir os direitos do lado mais fraco desse processo.
    Temos sim que continuar “tutelando” as populações indígenas, lutando para que não “caiam” na mão dos aproveitadores.

    Mas é urgente ré-discutir a forma de se fazer isso. Sem o “sensacionalismo” e a “pobreza cultural” que a mídia dispensa para todo e qualquer tipo de assunto importante.

    Tiberio Alloggio

    1. Sem esquecer também, Tiberio, que à estreita desses índios isolados estão missionários evangélicos de diferentes matizes prontos para “salvar as almas dessa gente pagã”. Enfim, como vc. bem frisou, é importante discutir esse relevante tema sem viés caducos, matusalênicos, emoldurados em doutrinas antropológicas, sociológicas e teológicas empoeiradas.

    2. Verdade Tibério.
      Mas estes que a Funai diz ser isolados, há muitos anos desde 89 quando o piloto “galinha caipira” que voava para a Funai, já levava Holandeses e outros mais na captura de imagens deste povo…que segundo Holandeses o cachê que a Funai exigiu era de R$50 mil por 8 dia de filmagens…ali entraram a mídia do planeta terra em busca de algo raro, se não a Funai (proibido caixa dois) alguém recebia os cachês…Isolados de nós pobres mortais mas não das notas verdes do Tio Sam.

      Sim a Funai até hoje conseguiu manter um grupinho de Zo’és ao dispor da mídia mantendo-os isolados, para dançarem e se exibirem… Mas tibério estes 139 que vieram e aparecerem na reportagem, segundo os castanheiros, não vivem com a Funai, vivem bem longe dela e quando precisam de algum remédio viajam até um dia e meio até a base da Funai, para serem medicados.

      Funai serve para que mesmo?

  • Ué, engraçado esse fato. Eles que eram uma das poucas tribos indígenas com pouco contato com a “civilização” , sabiam viver em harmonia perfeitamente antes desse contato. O que houve?
    Isso é prova de quando o homem da cidade resolve se meter em uma sociedade indígena, que sabe lhe dar com suas próprias dificuldades, é maléfica. Agora eles precisam de FUNAI. E vão precisar sempre… Daqui um tempo cada tribo vai ter uma igreja evangélica e lá se vai sua história de séculos e séculos. Mudam seus hábitos e suas crenças.

  • Ei Erick vai cuidar dos indios e deixa de fofocar sobre os PSM para os Promotores de Justiça.
    Vai fazer alguma coisa na vida e deixa a Prefeita governar.

  • Chama o Médico Erick Jennings, e ele que é responsável pelo índios. É bom que ele se importe com os índios e deixem um pouco o Pronto Socorro Municipal de Santarém de lado.

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