por Dércio Pena Duarte (*)
Com o plebiscito para a criação dos estados do Tapajós e Carajás efetivamente aprovado, vem a questão: para que dividir o estado do Pará? Por que fazer o segundo maior estado em extensão territorial (atrás somente do Amazonas) se reduzir a uma área pouco menor que o estado de São Paulo? Por que levar o Pará a perder tantas de suas riquezas naturais?
Enfim, várias são as questões colocadas diante disto. A discussão é acalorada, mas requer muito mais que o calor da discussão. O que pretendo aqui é apresentar elementos em defesa da criação dos novos estados, o quanto poderá ser melhor para todos (mesmo para quem é contra) e o que efetivamente irá mudar.
Em primeiro lugar, é fato: o paraense não conhece o Pará. Conhece seu município, sua região metropolitana, interiores próximos, até mesmo outros estados; quando muito visita esporadicamente outras áreas dentro do seu imenso estado. É mais fácil para um santareno conhecer Manaus que conhecer Belém, assim como para um belenense conhecer capitais nordestinas que conhecer Santarém.
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A proximidade é maior, em ambos os casos, embora o acesso de uma cidade a outra se faça em pouco mais de uma hora, via aérea. Talvez por este pensamento limitado ao seu próprio quinhão de terra, movimentos pró e contra a divisão territorial sejam tão acalorados.
Quantos, dos estimados 3 milhões de habitantes da região metropolitana de Belém, passaram ao menos um mês no oeste paraense? Se ficou em Santarém, deve ter ficado com uma péssima impressão da cidade: ruas esburacadas, locais públicos mal-cuidados, transporte urbano da pior qualidade, enfim, a sensação de abandono do poder público, apesar de ouvir falar pouco em assaltos, roubos, assassinatos e outros crimes típicos das urbes.
Se foi para os interiores, deve ter visto projetos de mineração e agronegócios funcionando próximo a núcleos urbanos pouco desenvolvidos, embora com alguma infra-estrutura minimamente funcional em alguns casos.
Como pode um lugar com tanto a oferecer estar tão limitado? Recursos financeiros vindos da União levam em conta população, não extensão territorial. Os recursos anuais ao estado do Pará levam em conta os quase 7,5 milhões de habitantes de toda sua extensão, cuja maioria se concentra justamente na região metropolitana de Belém. O destino dos recursos é também proporcional: maior parte para onde há mais habitantes. Ora, oeste e sul paraenses são tão mais extensos e tão menos habitados que os benefícios que chegam aqui são inferiores à demanda. Parece justo?
O novo Pará, pós-divisão, vai perder? Nada mais que território. Não vai perder recursos destinados a ele, não vai perder soberania (que pouco tem a ver com extensão territorial), não vai perder identidade (vai continuar parte da Amazônia, vai continuar com sua vasta e incrível cultura, vai continuar com sua maravilhosa gente).
Vai ganhar em administração com o menor território (melhor distribuição de recursos, efetivação das ações nos interiores), garantindo o que já há de bom e pode melhorar. Os novos estados, por sua vez, também ganham: melhor infra-estrutura, mais oportunidades de emprego (as populações locais poderão ter mais acesso a empregos que perdem para profissionais de outras partes do Brasil por falta de qualificação), além da possibilidade de deixarem de ser “cidades do futuro”, para desde o presente se desenvolverem.
Afinal, no que a vida dos habitantes do novo Pará vai mudar de fato com a divisão? Vão deixar de ter acesso aos benefícios da mterópole? Vão perder identidade cultural? Perder oportunidades de emprego? Creio que não vão perder nada mais que um pouco do orgulho de ser um grande estado, que, convenhamos, não tem sido nada vantajoso para nós.
Nasci, cresci e formei minha identidade em Belém. Conheci pessoas de várias partes do Brasil com quem posso conversar como igual, indepentemente de onde veio. Há santarenos entre meus interlocutores favoritos, pessoas que formaram massa crítica apesar de todos os entraves de ser interior em desvantagem. Será que esta condição deverá permanecer para que continuemos formando massa crítica? Por que não abrir as mesmas oportunidades educacionais para todos? Educação também perde nessa situação…
Por fim, creio que, deixando de lado “bairrismos”, fatuidade política e discursos de soberania que remetem aos governos militares, podemos passar a nos enxergar de maneira mais igualitária. Do que nos adianta sermos todos paraenses se não nos entendemos? Todos irão continuar comendo bolo, só que dividido mais justamente e cada um com seu sabor favorito.
A separação já existe: imprensa, comércio e indústrias locais são em sua maioria bem diferentes da metrópole. É só uma questão de efetivá-la. De que vale ser a castanheira que com sua sombra impede o crescimento de outras plantas, que não têm, mesmo crescidas, a menor condição de competir com a grande árvore?
Por isso, sim, dividir para multiplicar.
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* Nasceu em Belém, é professor da UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará).
ALO BELENENSE NO DIA 11 DE DEZEMBRO ,LEVANTE CEDINHO E DOMINGO PEGUE UMAS MANGAS E UMA FARROFINHA DE ASAI COM PEIXE PEGUE OPRIMEIRO ONIBUS PARA ,CRISIPIN,ATALAIA,OUTEIRO,SALINAS,MARRUDA.MOSQUEIRO E FIQUE POR LA ODIA TODINHO SO VOLTE A NOITINHA E SEJA UM AUTENTICO PARAENSE,E VERAS QUE GANHARAS MUITO COM ISSO.
A boa parcela dos que são contra os Estados do Tapajós e Carajás estão tão alucinados em seus cérebros sem reflexão, que até desconhecem as instituições democráticas de uma Unidade Federativa. Além de um executivo forte e lastreado em recursos locais e federais com mais de 20 secretarias especializadas em todos os setores da economia, os novos Estados terão uma Assembléia Legislativa com mais de 20 deputados estaduais cada, que representarão por delegação do povo tapajoara e carajaense todas as cidades, municípios e distritos das novas unidades. Três senadores de cada unidade estarão em prontidão permanente na Câmara Alta brasileira debatendo diariamente os temas de maior interesse para os 3,5 milhões de habitantes das duas unidades territoriais, propondo e trazendo recursos importantíssimos para as necessidades imediatas do seu povo, além de 16 deputados federais que defenderão com denodo as causas dos dois territórios. Bilhões de reais em royalties, ICMS, emendas parlamentares, obras públicas, investimentos internos e externos, centenas de milhares de novos empregos e concursos públicos, os quais trarão ainda um oceano de recursos que circularão nas cidades e nos estabelecimentos comerciais, gerando novos empregos e rendas para a população. Essa bola de neve econômica, por sua vez, estimulará a indústria da construção civil, as revendas de veículos com toda a sua a cadeia produtiva de autopeças, pneus, acessórios automotivos, escapes, mecânica, autoelétrica, veículos usados, e um sem fim de novos setores econômicos nas cidades.Os prefeitos serão obrigados a prover novas ruas asfaltadas e o Governo novas estradas estaduais e federais. A circulação desses bilhões estimulará, por outro lado, as centrais de abastecimentos, o comércio de feiras e mercados, os supermercados e a produção local de milhares de itens de alimentação e domésticos, com reflexos positivos sobre a agricultura familiar, a extrativista, a pecuária e agroindústria. Mais felizes, os tapajônicos e carajaenses estimularão a indústria do bem estar, da cultura, do lazer, do turismo, dos esportes, do artesanato, da beleza, das academias, da boa alimentação, dos entretenimentos etc. etc. Trata-se de um Mundo infinito de vantagens com milhões de oportunidades para esse povo querido, atualmente, tolhido na sua liberdade de ir e vir, ilhado entre rios sem pontes e mergulhado na mais torpe bárbarie do abandono. Será também, uma grande oportunidade para os Capitais e Capitalistas de Belém e todas as cidades das duas áreas de montarem novos negócios num sem fim de setores econômicos, com um aumento vertiginoso do intercâmbio comercial, industrial e de serviços entre o Estado Mãe e os dois novos filhos emancipados. Não deveria haver um único paraense contra os novos tempos que despontam num horizonte de riqueza e bem-estar para todos. NÃO HÁ MAIS O QUE SE DISCUTIR. DIGAM TODOS SIM EM DEZEMBRO E CORRAM PARA O REFRIGERADOR PARA PEGAR UMA CHAMPANHA, UM BORBULHANTE, UMA CERVEJA OU UM SIMPLES REFRIGERANTE PARA BRINDARMOS AO MAIOR ACONTECIMENTO DO SÉCULO.
Os cearenses não são bestas não! Votarão em peso no SIM!!! Já se consideram, e muitos já são filhos da terra…
Eu fico muito triste em ver pessoas iludidas com a divisão do estado do pará, dizem que mais sego são as pessoas que tem olhos mas mão encxergam, não consseguem enxergar a currupção assolando o pais de fora a fora, e mais curruptos sugarão o dinheiro dos samtarenos e marabaensses, diga não a divisão diga não aos ladrões do dinheiro público, a exemplo disso está Parauapebas com sua grande riquesa financeira e todo mundo de bico aberto vendo a currupção crecendo como crece os royalties da vale, pensse nisso, estatos não melhora a vida de ninguém, não se inluda, a nossa crise é moral.
Parabéns professor!
Esse é um belemense de bom coraçãõ e muita lucidez!
Assino embaixo!!!
Só uma pequena correção ao estimado Prof.: nenhum estado da federação tem soberania. A soberania é um atributo inalienável da União e não dos estados, estes tem autonomia político-administrativa. Fora este pequeno deslize, que eu creio que passou desapercebido por seu atento olhar de Professor – profissão da mais alta estirpe ao meu ver -, sou, totalmente, amigo de seu feliz comentário sobre a criação desses dois novos entes federativos. No meu ponto de vista, a criação dos estados do Tapajós e Carajás é o maior projeto de desenvolvimento do Norte do Brasil!
Parabens prof. Dérco Duarte! Confesso que como coordenador de integração regional, já assisti muitas palestras e consultei muito material referente a criação do Estado do Tapajós. Acho que tão embasado e esclarecedor sobre a importânca da nascença do Tapajós, só o relatório 01/90. Fruto do estudo que 15 membros do congresso nacional produziram apontando a necessidade de criação desse Estado, comissão essa composta por; 5 Senadores, nenhum do Pará. 5 Deputados Federais, só um do Pará e 5 Doutores do governo federal, dentre eles o diretor nacional do IBGE, no ano de 1989, Dr. Charles Curt Mueller. Portanto é mais do que uma discussão sentimentalista e se o for é no sentido de levar atenção aos esquecidos oestes paraenses. Portanto é uma discussão racional e, o senhor coloca com muita simplicidade e propriedade. Parabéns pela brilhante palestra! Parabens pelo espírito público! Não é a toa que estás onde estás. O Tapajós e o Brasil precisam da contribuição de pessoas como vc. Parabens pela contribuição. Sem palavras, mas simplesmente emocionado!!!
Sabe uma coisa que evoluimos muito nas discursões, foi fazer de conta que o Jorge Moraes não existe. Paranbens Mocorongos, palavra que idiotamente pensa que nos ofende.
Esse tal do Jorge Moraes fala mau do povo da região mais não quer larga será que somos tão mau, tão miseravéis, acho que ele gosta de comer Mer….. e chupar manga podre da praça da republica e apreciar a porcaria do Ver-o-peso, e me parece que ele nasceu qui na região do novo Estado do Tapajós é igual a Marinor, ele não entendeu o motivo da criação dos novos Estados parece ser parente do Ivo do Mapire que andou por várias parte do mundo e acha melhor viver não casas que estão construindo digo que estão abandonadas (obra do PAC no Mapiri) acho que ele não conhece o bairro do Mapiri, seria bom ele passar uma chuva nesse baiiro.
Se criar Estados é a solução, o povo da Calha Norte tem que se unir e pedir com urgência plebiscito e lutar pela sua independência. Nesse raciocinio só a criação do Carajás e Tapajós não vão resolver os problemas daqueles que mais necessitam, e não fiquem esperando pelo Mozarildo ou Sarnei, façam logo…rsrssss, caso contrário vão continuar na miséria e recolhendo impostos para a sustentabilidade de outros.
Caro Prof Dércio Duarte,
Primeiramente, parabéns pela forma simples, culta e objetiva de expor um tema tão polêmico e que tem mexido com toda a população do Estado do Pará e do Brasil. Você com a sua fala branda e de constante reflexão, conseguiu passar um sentimento de quem nasceu neste Estado para milhares de pessoas de outras regiões, que escolheram viver aqui e votarão neste plebiscito de enorme importância.
Não consigo encontrar nenhum elemento contra a separação do Estado do Pará. O MEU VOTO É SIM !
Um leitor disse acima que os Cearenses votarão contra a divisão do estado, por simplesmente serem de outro local. Não vejo deste modo e assim como eu que sou Carioca e votarei pelo SIM, muitos dos que vivem aqui sem ser Paraense de nascimento, sabem das dificuldades e abandono do poder público estadual e das precárias condições que essa rica região vive. Peço que não julguem os eleitores pela sua terra natal, mas sim pelo envolvimento destes com Santarém e o Oeste do Pará.
VAMOS DIZER SIM AO TAPAJÓS E UNIFICARMOS A NOSSA LUTA COM O POVO DO CARAJÁS.
Mais uma vez PARABÉNS ao colega Dércio Duarte, por exercer brilhantemente o papel de formador de opinião, que é o que se espera de um PROFESSOR DA UFOPA .
QUE VENHAM OS ESTADOS DO TAPAJÓS E CARAJÁS, E QUE O PARÁ FIQUE MAIS FORTE SEM A RESPONSABILIDADE DE GERENCIAR OS MUNICÍPIOS ENVOLVIDOS.
Saudações,
Carlos França
Pelo visto, estão dando essa vitória como certa, fiquem espertos, pois a RMB vai votar contra a divisão do Pará!
AMAIOR PARTE DOS HABITANTES SÃO ORIUNDOS DO CEARÁ E SÃO CONSIDERADOS ARIGÓS PELA ELITE VARZEANA MOCORONGA!!! E ACHAM QUE VÃO VOTAR EM PESO NO PLEBISCITO !!!! ME ENGANA QUE EU GOSTO !!!!!
Óra, ao ver-te ó oriundo belenense explicitar-te da mais clara e simplesmente real finalidade da criação dos novos Estados, a ombresa digna e humilde de mostrar para os metropolitanos, o Oeste e o Sul Paraense como hoje é, e só o desmembramento facilitara o novo sonhar com esperansa, que muitos municípios nos dias conteporaneo migram em busca de uma formação técnica imaginem a busca do grau superior(Municípios refiro-me ao povo das pequenas cidades). O qual estão esquecidos e, só serão lembrados no peíodo da politica, nos demas ficam sem desenvolver como comenta o nosso nobre professor.
Sou professor de Metalmecnica e sinto a dificuldade do meu povo SANTARENO, que é uma das maiores cidades, nós não pensamos em Santarém e sim em todo o globo formador no desenvolvimento.
o! senhor Raimundo Rego eu gostaria que o sonhor me apontassa um prefeito em um raio de 100 km do município que você mora que assumil uma prefeitura com condições pobre e não saiu rico, é isso que o senhor chama de desemvalvimento, quero lhe dar um exemplo proximo de mim, sou de um município que tem 15.000 habitantes todas as obras fisicas de importância desse município foram feita pelo estado, no entanto, o inlustre prefeito recebeu nos útimos 2,5 anos 17.000.000,00 de reais,tinha apenas uma caçamba velha e dois meses depois que assmil a prefeitura já disfilava de hailux toiota, é isso que é desemvolvimento para o senhor, é bom sonhar, mas é bom também acordar com os pés no chão, pensse nisso ok, um abraço.
DIVIDIR PARA REINAR !!! VELHA TÁTICA DOS POLITIQUEIROS FACISTAS E COMUNISTAS !!!!! EU JÁ VI ESSE FILME ANTES!!! E EM PRETO E BRANCO !!! ARRE!!!
Porque não te callas?
Parabéns ao professor!!! Disse tudo e mais um pouco!!! Não atacou ninguém, não denegriu a imagem de ninguém, não falou mal de ninguém!!! Seu ponto de vista extremamente técnico e lúcido, sem ser passional ou radical!!! Não é à toa que é um PROFESSOR, classe que deveria ser tratada muito bem pelos nossos governantes mas que infelizmente não têm reconhecido seu devido valor!!!
Conheço o Para, Conheço o Brasil e Conheço também mais de 22 países no mundo e me vem somente uma convicção: esse negócio de ser estado, ter uma capitar, querer viaduto, querer engarrafamento e outras mazelas do desenvolvimento, que em em verdade é um sub-desenvovlivemto de visão de mundo para não dizer provincianismo ou jequice, é coisa das elites locais que não vai servir em nada para ajudar o povo.
Deviamos pensar de forma mais séria e extinguir alguns estados, não criar outros. Repetindo um comentário que já vi neste espaço: Nunca vi aumento de burocracia sem sinônimo de progresso. O maior mal não é a extensão territorial, é quem elegemos. O maior mal é a qualidade do voto. Os eleitos pelo povo de Santarém nunca se preocuparam com as mazelas da população. Criar estados só serve para dar status de autoridade a essa gente incompetente as custas de todos nós.
Milhões e Milhões de recursos, cargos e mais cargos, autoridades e mais autoridades e o povo continua sem esgoto, sem saúde, judiado, pobre e desdentado, mas isso não é problema, agora somos estados, quem sabe até governado pelo Sarney do jeito esses políticos de Santarém são pobres de influência e se vendem até por banana.
O povo de Belém só conhece Salinas e depois o nordeste em diantes, não prestigiam nem as praias de Rio de àgua Doce, já ouvi até que depois que aumentaram mais ônibus para Salinas, que agora é prais de farofeiro, é essa a concepção da Elite Belenense. o Olhar é para o litoral, o interior não é interessante nem para passear e nem para se desenvolver, e o pior que a grande maioria concentrada na Grande Belém tem esse comportamento que já é cultural.
Telma
Rumo ao novo estado, comprem camisas de adesão ao estado do TAPAJÒS, em STAMPA design, com Cleide Duarte, na Trav. 2 de junho, 366 – Tapajós – Amazônia – Brasil, (93)9176-6962. Encomende a sua!
Caro Raimundo Castro, os municípios da Transamazônica, que farão parte do novo estado, são sim muito reconhecidos por Santarém e são de fundamnetal importância para nosso sucesso para a criação do novo estado. Inclusive em Uruará já existe comitê PRÓ-TAPAJÓS.Temos que nos unir e não desagregar com picuinhas. O povo de todo o Oeste precisa se unir em prol desta causa. O comentário acima é muito bom e completo. Parabéns Prof. Dércio.
Que na vastidão da floresta de dúvidas prevaleça a serenidade e a compreensão. Apelamos nós, que vivemos nas regiões abandonadas, até por solidariedade. Se os governos nos esqueceram, se os políticos preferiram puxar nossa sardinha, nossa taínha, nossa caíca para suas brasas, nos deixando famintos de tudo, que sejam nossos irmãos de esperança que nos permitam sonhar e realizar o que hoje idealizamos como o NOVO.
A fé que sempre moveu todos os paraenses de todos os credos, continuará nos fazendo acreditar no futuro. Queremos um time que ganhe de vez em quando – fiquem com o Remo, o Paysandu, a Tuna. Nos contentaremos com nossas praias de rio – Podem ficar com os mares e sua Salinópolis, Atalaia, Ajuruteua…
Queremos uma Capital para nós e um capital pra gente. Já sofremos a falta de consideração e de dinheiro há tanto tempo. Não queremos dó ou piedade. Só um pouco de compreensão e um pedaço de terra para chamarmos de nosso. Uma terra com nome de gente, de tribo, de sonho e de força. Uma terra com riqueza no solo e um horizonte que nos chama além das intenções…
Nos deixem nascer de novo!
Demerval Moreno
Possuir um estado gigante em dimensões territoriais não é e nunca foi vantagem pra ninguém. Estados do tamanho do Amazonas e Pará onde os recursos além de serem parcos são centralizados a melhor maneira de se fazer justiça economica e social é desmembrando esses estados. Pena que os paraenses daquela região ainda não se atentaram pra isso, são levados erroneamente a crer que é melhor estar num gigante de pés de barro, doque num estado pequeno mais ágil e eficiente.
Uma das manifestações mais lúcidas a respeito do tema. Parabéns!
Não se esqueçam que o Estado do Tapajós será formado por 27 municípios e não somente por Santarém. Se os políticos e a imprensa santara insistirem em não reconhecer que os municípíos da Transamazônica e Xingú (Altamira, Brasil Novo, Medicilândia, Uruará, Vitória do Xingú, Porto de Moz, Souzel, Rurópolis, Novo progresso, Trairão) farão parte do novo Estado terão uma grande decepção, pois votaremos NÃO. Fiquem espertos e não coloquem tudo a perder!!!
Fala sério Raimundo castro, ajuda rapaz, a sua inércia é parte desse esquecimento e da obscuridade das demais cidades e talvez da sua em particular, Santarém sai na frente apenas dessa frente de conscientização e do brado pelo SIM, mas vc pode fazer com que seu Município também venha pra luta de fato, e fale mais alto que nós, não fique apenas esperando as coisas acontecerem, ajude a fazer, faça a sua parte, precisamos levantar nossos traseiros gordos e nos emprenhar, pois já temos muita gente contra, se nós mesmos começarmos a fazer esse jogo, ai mesmo que vc, vai ficar reclamando o resto de sua vida, pois oportunidade como estamos tendo são cometas e se não form agora….vamos por partes, primeiro o SIM ao novo Estado. Diga SIM, fale SIM, e seja SIM, o NÃO já não cabe em nossas VIDAS.
Concordo Raimundo. Sou santareno e vejo que em alguns momentos as argumentações sugerem uma disputa entre Santarém e Belém, porém o Tapajós não é só Santarém, é muito maior e interessante…