Do sociólogo Tiberio Allogio, sobre o post STF abre inquérito eleitoral contra Maia:
O teor dos comentários que envolvem as vicissitudes judiciais de Lira Maia só confirmam que o deputado é um daqueles líderes políticos que polariza mentes e corações dos eleitores. É o típico politico que se ama, ou se odeia.
Já observei esse fenômeno em várias pesquisas, que sempre mostram um alto grau de aceitação do deputado, mas sempre acompanhada por um nível equivalente de rejeição. O que torna Lira Maia um politico forte no proporcional e vulnerável no majoritário.
Seus dois mandatos de prefeito foram contraditórios.
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No primeiro, fez um bom governo, que lhe garantiu uma fácil reeleição. No segundo, foi atropelado pelas circunstancias politicas (federais e estaduais) que se reverteram em uma péssima administração municipal. Saiu de lá pelas portas do fundo, deixando uma prefeitura quebrada e seus funcionários sem vencimentos.
O que não lhe impediu (dois anos depois) de se eleger e reeleger deputado federal e de se tornar (gostando ou não) uma das maiores lideranças (pelo bem ou pelo mal) do oeste paraense.
Há de se perguntar: por que uma parte da sociedade aponta Lira Maia como a mãe de todas as epidemias, quando na verdade as epidemias são preexistentes à sua passagem pela Prefeitura de Santarém? E também por que uma outra parte o identifica como a solução de todos os problemas, que existiam antes deles, persistiram e continuarão persistindo?
Por seus problemas judiciais, Lira Maia acabou polarizando uma suposta luta entre o bem e o mal.
Mas temos que nos esforçar para superar essa polarização, que não faz justiça a história do município e a trajetória (ascendente) do próprio Lira Maia.
Responde aos processos? Responde! Foi condenado algumas vezes? Não foi ! Poderá vir a ser condenado? Poderá ! Poderá vir a ser absolvido ? Também poderá!
A “histeria eticista”, característica da classe média, e da mídia de modo geral, sempre seletiva e “indignada” de acordo com os interesses, não ajuda a entender os processos históricos, políticos e por que não, judiciais.
Lira Maia meu DEUS como pode alguem amar politicamente. E nao amar a si proprio.Pobre SANTAREM.Ele e o Joao Piloto sao do mesmo partido e iguas.Pobre do meu Alenquer.
Tibério,
Concordo em gênero, número e grau com você. Quem convive com Lira Maia não pode deixar de se seduzir por seu jeito meio “bonachão”, “amigo de todas as horas”. Poderia ser mal comparado com o Paulo Maluf, que muita gente liga à figura dos políticos da época de Adhemar de Barros (governador paulista que praticamente inaugurou o populismo demagógico), ao qual teria sido cunhada a citação popular de “rouba, mas faz”.
Durante o plebiscito, quem conviveu de perto com Maia percebeu sua desenvoltura nos bastidores, sua praticidade na condução do processo, mas também sua tentativa de usurpação dos louros de uma possível vitória para tornar-se pai de uma criança que nem sempre ele adotou como sua. Ou mesmo com o resultado, passar a imagem de condutor da nau após o naufrágio, em busca da ilha de salvação.
Apesar dele ser esse misto de político-odiado-por-ter-processos-que-indicam-envolvimento-em-corrupção e político-que-dá-tapinha-nas-costas-e-bebe-cachaça-com-todo-mundo, em nenhum momento se sentiu alijado do processo e praticamente se impôs como presidente da Frente Pró-estado do Tapajós, antes que um aventureiro lançasse as mãos no butim…
Todo mundo esperava uma atitude mais nobre de Maia, abrindo a a vaga para outro deputado como fez Giovanne Queiroz (PDT), ao deixar que um deputado menos visado pela mídia como João Salame fosse o presidente da Frente Pró-Carajás. Mas no final muita gente teve que engolir e conviver com Maia. A prefeita Maria do Carmo até andou de “mãos dadas” com ele, para convencer outros prefeitos da região a darem suporte à campanha.
Ao final, até mesmo Maria se rendeu ao seu “charme”, lançando seu nome como candidato ao Governo do Estado, em 2014, numa possível dobradinha com o deputado João Salame (do sul do Pará), durante a última solenidade da Câmara Municipal (para arrepio dos petistas mais ferrenhos)!!!
Mas o “charme” de Lira Maia é nocivo, exatamente porque ele não trabalho pela coletividade. Seu primeiro foco são os parentes e aderentes, depois os correligionários e amigos. O povo apenas é “massa de manobra” em suas investidas.
Seu populismo demagógico, de fato deve ser estudado, sem o ranço da passionalidade. Independente de quais sejam as decisões da Justiça, Lira Maia sempre conseguirá dar nó em pingo d’água. A não ser que caia em descredito e perca uma eleição. Sem mandato, Lira Maia será um peixe fora d’água.
Mas como já disse em artigo que escrevi aqui no Blog do Jeso (não tem link, porque sumiu da net, numa das mudanças do blog), Lira Maia é como cobra-de-vidro (https://goo.gl/Kyaxc), que sempre consegue recuperar as partes perdidas numa batalha.
Há quem diga que, acreditando nisso, Lira Maia ainda tente ser candidato nas eleições municipais deste ano, principalmente se seu pupilo Alexandre Von não crescer nas pesquisas. A chance é remota, mas existe.
Ninos, lembrando a saudosa Eloina Colares (loló), a vida publica e cheia e nuanças, mas ela sepre dizia, uma frase, atribuida a Paulo Maluf: -” Falem de mim, bem ou mal, mas falem de mim, pior e o silencio”…, acho que o Maia vive, dessa maxima, falem de mim, e o resto, é o resto.
É verdade, Lucas, Lira Maia e Paulo Maluf – faltou vc. citar Jader Barbalho – são das mesma estirpe. Da pior estirpe, pra ficar bem claro.
Caro Jota Ninos,
“Ao final, até mesmo Maria se rendeu ao seu “charme”, lançando seu nome como candidato ao Governo do Estado, em 2014, numa possível dobradinha com o deputado João Salame (do sul do Pará), durante a última solenidade da Câmara Municipal (para arrepio dos petistas mais ferrenhos)!!!”
Se tratando de uma informação sua, sem duvida factual, rogo aos eleitores progressistas que não votem em candidato indicado pelo prefeita. No PT que conheci e sempre votei isso daria um processo de expulsão, mas isso era no antigo PT.
E por falar em candidatura meu caro Jota, onde anda a esquerda decente? Em quem vamos votar meu caro?
Chico Corrêa
PEDIRAM PARA EU NÃO ESQUCER DO BANANA E DO CANDIDATO PREGUIÇA
Caro Tiberio. Inteligente seus comentarios, porem me pergunto: – sendo o deputado, esse icone do AMOR E ODIO, como exlicar suas reeleições?, sera que o amor predomina sobre o odio?, sera que o deputado com tudo isso, sera o futuro preeito de Santarem, novamente?