O Pará em pedaços é o título da matéria, feita pela jornalista Vera Magalhães, que o jornal Folha de S. Paulo publicou na sua edição de hoje (10).
A íntegra da matéria, você encontra no Leia Mais, abaixo.
Nela, Vera dá destaque a 2 pessoas envolvidas no processo de criação do estado do Tapajós: Reginaldo Campos (PSB), vereador santareno, e o jornalista e professor Manuel Dutra.
– A Amazônia não se reorganizou territorialmente após a Independência. Há Estados enormes e vazio de poder, graças à centralização. Isso leva a movimentos separatistas. No Tapajós, há o pleito de separação desde o século 19. Há um sentimento difuso de que a vida vai melhorar, mas se você perguntar como, ninguém sabe dizer – explica Dutra numa entrevista à repórter da Folha.
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O Pará em pedaços
Debate da divisão do Estado está tão acirrado que será difícil manter unidade se o “não” vencer o plebiscito
VERA MAGALHÃES
ENVIADA ESPECIAL AO PARÁ
Quase dois séculos depois, o Pará reedita a Cabanagem, revolta do século 19 em que índios, negros e mestiços tomaram o poder na então província. Os novos rebeldes querem separar as regiões oeste e sul e fundar os Estados de Carajás e Tapajós.
Antes como agora, o caldo de cultura da insurgência é o sentimento de abandono político e isolamento territorial e a desigualdade econômica entre a capital, Belém, e regiões remotas do interior.
Se em 1835 os rebeldes vinham das camadas mais baixas da sociedade, os “cabanos” de 2011 são empresários, fazendeiros e políticos que conseguiram viabilizar o plebiscito que em 11 de dezembro vai decidir se o Pará será dividido por três.
A Folha visitou as três principais cidades do que será a nova configuração do Estado caso vença a divisão: Marabá, Santarém e Belém.
O que se percebe é que já existe um sentimento arraigado na população das áreas insurgentes pela divisão. Mais: o debate está tão acirrado que haverá dificuldade de estabelecer uma unidade caso o “não” prevaleça.
Mas há diferenças históricas entre os dois projetos de Carajás e Tapajós.
O primeiro é capitaneado por uma elite econômica nova e poderosa, que quer gerir os recursos minerais e a forte agropecuária da região.
O segundo tem maior legitimidade, pois nasceu há 150 anos, mas carece do tônus econômico do vizinho.
Contra ambos estão empresários e políticos da região metropolitana de Belém, que não aceitam perder 86% da área e 44% do PIB.
O governador do Estado, Simão Jatene (PSDB), apontado como contrário à divisão, tem procurado se manter neutro, mas recomenda cautela no debate acalorado.
Ele aponta falhas no projeto de ocupação da Amazônia e desequilíbrios no pacto federativo para dizer que, sem cuidar dessas questões, a divisão não sanará a desigualdade entre capital e interior.
“O Brasil não precisa de mais ou menos Estados. Precisa de Estados fortes, que deem conta das demandas.”
Jatene teme que haja frustração da população caso a separação não leve a resultados imediatos. “Toda vez que a elite acena com algo que não pode oferecer, ela desqualifica a política”, diz.
INÉDITO
Será a primeira vez que, no Brasil, um plebiscito vai decidir sobre a criação de novos Estados, e só agora as regras estão ficando claras. Uma delas foi um revés para partidários do “sim”: a consulta será no Estado todo, não só as regiões que querem se separar.
Os movimentos pró-Carajás e Tapajós ainda esperam que o STF (Supremo Tribunal Federal) reveja essa decisão, mas já articulam uma estratégia de marketing para ganhar votos no que chamam de “Pará remanescente”.
O comandante da propaganda pró-Carajás será o marqueteiro Duda Mendonça, réu no mensalão, que é fazendeiro na região e tem participado de reuniões às quais chega de jatinho.
“O Pará ainda ficará com o grosso dos recursos. Hoje somos uma região rica de povo pobre”, diz o prefeito de Marabá, Maurino Magalhães.
Uma visita ao sul mostra as mazelas de que reclamam os separatistas: estradas esburacadas ligam cidades sem saneamento básico a assentamentos de sem-terra e latifúndios, uma combinação que faz da região uma das mais violentas do país.
“O governo militar incentivou a ocupação dessa região sem contrapartida em políticas públicas. Temos um passivo social e ambiental e uma completa ausência do Estado”, diz o presidente da Associação Comercial de Marabá e membro do movimento pró-Carajás, Ítalo Ipojucan.
Estudo do Ipea mostrou que os novos Estados nasceriam deficitários em cerca de R$ 2 bilhões. Além disso, a nova configuração territorial obrigaria a redivisão de vagas no Congresso e à criação de cargos no Executivo.
Depois da divisão, haverá pressão também pela criação de municípios e disputa para definir as capitais.
Também há dúvidas sobre se Tapajós, sem uma âncora como a Vale do Rio Doce, é viável economicamente. “Temos investimentos como a Alcoa e o Jari, um potencial de ecoturismo e hidrovia”, defende a economista Socorro Pena, que comanda o estudo de viabilidade do Estado.
Primo pobre da cabanagem moderna, Tapajós também não terá nenhum mago da publicidade na campanha pelo “sim”. Aposta num jingle em ritmo de carimbó e em publicitários “da terra”.
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Perfil do vereador Reginaldo Campos:
FOCO
Defensor da cisão quer que filho se chame Tapajós
Reginaldo Campos ficou conhecido com a luta pela criação do Estado e virou vereador
O coordenador do Movimento Tapajós, Reginaldo Campos, em Santarém(PA); ele se dedica à causa desde os 17 anos
DA ENVIADA A SANTARÉM (PA)
Quando Reginaldo Campos descobriu que sua mulher, Rachel, estava grávida do terceiro filho, decidiu: o menino vai se chamar Tapajós. O bebê deve nascer dois meses depois do plebiscito que vai deliberar sobre a criação do Estado, causa à qual o pai dedica sua vida.
Soldado da reserva da Polícia Militar e sociólogo, Campos começou a militar pela criação de Tapajós aos 17 anos. Graças a isso se tornou conhecido e, hoje, é vereador em Santarém pelo PSB -e dedica o mandato à causa.
Na terça-feira, ele saiu de sua cidade durante a madrugada, de lancha pelo Amazonas, para instalar um comitê a favor do “sim” no município de Juriti, ao qual só se chega por rio.
Nos últimos cinco anos, Campos esteve 30 vezes em Brasília, em peregrinação pelos gabinetes dos deputados tentando aprovar a realização do plebiscito.
“Muitas vezes saí dessas audiências chorando, por achar que esse era um sonho impossível”, afirmou à Folha.
Ele dá contornos épicos à consulta que ocorrerá em dezembro.
“Está em jogo um sonho de 150 anos. Se não passar agora, meus filhos vão crescer com a missão de fazer esse Estado nascer”, diz.
Campos compara os defensores de Tapajós aos cabanos, que em 1935 tomaram o poder na então província do Grão-Pará.
“Mais uma vez não resta aos filhos do interior outra saída a não ser se rebelar contra a opressão e o abandono”, discursa.
Quando confrontado com dados que mostram que o Estado precisará de grandes aportes de recursos da União, o vereador afirma que Tapajós será “autossustentável” em pouco tempo e também “um Estado verde, que vai manter a floresta de pé” -diferentemente do Pará.
E evoca até questões culturais para justificar a separação: “O Pará tem o carimbó, nós temos o sairé como música típica. Até a santa do nosso Círio é diferente: em Belém é Nazaré. Aqui, Conceição.” (VERA MAGALHÃES)
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3. Entrevista com o professor Manuel Dutra
“O que o Pará não quer é perder Carajás”, diz professor
Manuel Dutra, autor de tese sobre Tapajós, afirma que, qualquer que seja o resultado do plebiscito, as consequências serão graves
DA ENVIADA A SANTARÉM (PA)
A radicalização do debate sobre a divisão do Pará pode levar ao esgarçamento das relações entre as três regiões do Estado, qualquer que seja o resultado do plebiscito.
A avaliação é do jornalista e professor-doutor da Universidade Federal do Pará Manuel Dutra, autor de um livro e de uma tese de doutorado sobre separatismo e a criação do Estado de Tapajós.
“Qualquer resultado vai ter consequências graves. O plebiscito é um fenômeno político que o Brasil deveria olhar com atenção”, diz.
Santareno radicado em Belém, ele apoia o “sim, mas devagar”, e discorda dos que veem a divisão como panaceia para todos os males. (VM)
Folha – Apesar de partidário do “sim”, o sr. tem recomendado cautela. Por quê?
Manuel Dutra – Sou a favor do “sim, mas devagar”. Desde que passou o plebiscito, aumentou o emocionalismo no debate. Não sei como vai ficar o tecido social se vencer o “não”. Qualquer resultado vai ter consequências graves. Será a primeira vez que se criará Estados por plebiscito. Até hoje foi na canetada.
O sr. vê problemas caso haja a separação?
Os projetos foram aprovados pleiteando uma área muito extensa. Tapajós, originalmente, não englobava a região do Xingu. Haverá uma capital, Santarém, tão distante quanto hoje. E falta tanto na região de Carajás quanto na de Tapajós líderes políticos à altura do desafio.
De onde nasce esse sentimento separatista?
A Amazônia não se reorganizou territorialmente após a Independência. Há Estados enormes e vazio de poder, graças à centralização. Isso leva a movimentos separatistas. No Tapajós, há o pleito de separação desde o século 19. Há um sentimento difuso de que a vida vai melhorar, mas se você perguntar como, ninguém sabe dizer.
Os novos Estados são viáveis economicamente?
Aqui se tem a sensação que basta virar Estado para que as coisas aconteçam. Não é assim. Mas há investimentos que o governo do Pará segura, como a rodovia Santarém-Cuiabá. Há um porto estratégico para escoar produção para a Europa. Quem é contra a divisão diz: “Vocês são pobres demais para se separar”. Aqui se diz que temos de nos separar porque somos pobres.
O caso de Carajás é o mesmo?
Não. Há uma elite em Marabá que veio de fora. Em pouco tempo, se transformou em uma região rica. Se fosse só Tapajós, não haveria resistência. O Pará não quer é perder Carajás.
sou paraense, filho de maracanã mrei em belem,hoje vivo em manaus.mais amo o meus
estado..Eu tenho acerteza q perderemos na estençao territorial. Mas ganharemos em desenvolvimentos,ja vejo opara como um parana,sta catarina da regiao norte.Nao e morrendo q nasceremos p a vida eterna ? entao devemos ser diminuidos p q possamos ser grande.por isso o meu voto e simmmmmmmmmm
Não podemos ser tão tolos e insanos em acreditar que a fragmentação do estado do Pará será salutar para nossa região. O que está em jogo são os interesses das elites locais, tanto da região nordeste, sul e oeste do estado. Fracionar o estado não é garantia de desenvolvimento e melhor administração da área emancipada. O estado de Alagoas é o menor estado do Brasil, mas possui um dos piores índices de desenvolvimento humano. O que falta na verdade é a união das partes em lutar pelo desenvolvimento de nosso estado a partir das características de nossa região e necessidades de nossa população. Já chega a imposição de modelos endógenos que só trouxeram conflitos, desigualdades e pobreza para nossa gente e nossa região.
Fragmentação não é a solução!!!
Miguel Diniz
Belém/Pa
O DataSenado fez enquete com mais de 12.000 e o sim obteve 60%. Aqui, deu 98%. Lavada Geral.Essa conversa fiada de Sim, mas devagar, se serão viáveis economicamente?, haverá consequências, quem pagará a conta? diferenças culturais? Não adianta querer confundir a população. A União também tem responsabilidades com os três milhões de habitantes que aqui residem e com 1/8 do território nacional que compreende os dois Novos Estados. Ela é que deveria tomar a iniciativa de planejar o país, territorialmente, e propor todas as divisões reivindicadas. Para isto, leva todos os anos, bilhões de reais em IPI, IR, II e Impostos Sociais e nada faz pela região, além de outros bilhões em divisas dos nossos minérios que ficam na reserva cambial para servir ao Rio, São Paulo e outras regiões mais ricas. Carajás e Tapajós serão excelente para a população, porque a população nativa terá o controle na autogestão das suas riquezas e recursos através da organização administrativa das suas Secretarias e Órgãos Públicos, além de representação política de alto nível em Brasilia. Todas as cidades poderão eleger os seus Deputados Estaduais para a Assembéias Legislativas dos novos Estados e exigir obras públicas, estradas, pontes , escolas, hospitais, infraestrutura, etc. As Províncias de Paranahyba (Atual Carajás) e Tapayosos já estavam nos mapas do início do século XVII. Como podemos esperar tantos séculos? A Província de Tapajós do Coronel Fausto Souza foi interposta junto às autoridades do Império em juntamente com a do Paraná, cujo PIB em 2008 foi de R$ 180 bilhões (5ª Economia do País). A Província vizinha do Amazonas foi emancipada através de uma simples carta enviada pelo interventor de Belém em Manaus ao Rei de Portugal com indicação das divisas e do próximo Governador, em cuja missiva, Mendoça Furtado solicitava delegação do soberano para emitir um Decreto até que chegasse a Carta Régia correspondente. Nada mais há o que discutir. Apenas planejar os Novos Estados e o aproveitamento de suas riquezas e potenciais. Se vinte Estados emancipados no Brasil deram certo, por os nossos não dariam? Desde quando os órgãos de imprensa hegemônicos do Rio e São Paulo estariam interessados em nossa emancipação? O objetivo deles e dos mamadores que se locupletam das riquezas dos novos Estados é botar terra. Estamos numa Guerra Santa do SIM, POR NÓS…POR TODOS NÓS.. Como disse o nosso querido poeta.
Mudar para melhorar este é o fato .
Queremos mudar porquê ninguém se importa com nossa região ,estamos abandonados , esquecidos, isolados , e ainda somos chamados de região pobre do Pará . Pobre porque ninguém olhou para nós pensando em melhorar o nosso lugar , as nossas estradas ,nossas escolas enfim nossa qualidade de vida .
como diz os nossos cabôcos…hum…hum…o que foi isso heim…alguem anotou a placa do atropelamento do balde de água gelada, vindo literalmente da região Sul? e eu juro, não é emocionalismo, afinal, também pensamos e queremos!
Simmmmmmmmmmmm, e rápido, não há mais tempo!
Telma
VAMOS FAZER HISTÓRIA, DE DIGA SM AO ESTADO DO TAPAJÓS, PARÁ E CARAJÁS O PARÁ NÃO SERÁ DIVIDIDO MINHA GENTE E SIM SOMADO SUA FORÇA, VEJA A UNIÃO EUROPÉIA…. VEJAM ISSO COM BONS OLHOS SERÁ ÓTIMOS PARA TODAS REGIÕES DE NOSSO ESTADO, MAIS PROGRESSO, DESENVOLVIMENTO…. MAIS RECURSOS PARA REGIÃO NORTE COMO TODO… SANTARÉM E DEMAIS CIDADES QUE COMPOEM O FUTUDO ESTADO DO TAPAJÓS ASSIM COMO MARABÁ E AS CIDADES QUE TBM COMPOEM O FUTURO ESTADO DO CARAJÁS MERECEM DESENVOLVIMENTO E DIGNIDADE PARA TODOS MINHA GENTE, TENHO A PLENA CERTEZA QUE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ FICARÁ MUITO CONTENTE COM SEU POVO QUE ESTÃO ATRAS DE MELHORIAS…POR TANTO MEUS IRMÃO VIVA OS ESTADOS DO TAPAJÓS, PARÁ E CARAJÁS… ABRAÇOS QUE DEUS ABENÇOE NOSSO ESTADO…..
Tapajós “primo pobre” parece brincadeira.
Pobre porque somos abandonados só por isso.
As Prefeituras trabalham sozinhas.
O governador Jatene sabe disso. Só que precisa ficar no muro.
Muitos gráficos, box e fotos, e pouco texto.
Luiz Fernando, esse é o estilo Folha de veicular uma reportagem.
a gente aqui em casa sempre recebemos de braços e portas abertas para o círio pessoas de todos os lugares do brasil e do mundo , mas eu lembro uma vez que u tivemos a infeliz idéia de convidarmos um mocorongo que falava o tempo todo que uma tal de piracaia era melhor que o pato no tucupi , que dava mais gente ná procissão da padroeira de várzea city que no círio, que a melhor música do mundo era mocoronga, que alter do cão era melhor que algodoal etc. etc… resultado limamos o cara e a partir daí começamos a ver com outros olhos os mocorongos que na minha opinião é um povo muito compliocado com um sentimento de inferioridade enorme e que agora se agarram num projeto político sem pé nem cabeça como uma forma de encontrarem motivo para viver enchendo o saco dos outros que não tem nada a ver como os seus problemas….
Morei em Belem, Santarem,Itaituba,Capanema; Santarem e uma das cidades Melhores de se Morar no Brasil. Se não fosse o total abandono do estado seria um grande polo de turismo no Brasil O povo de Belem que me desculpe. Mas belem tem a pior periferia do Brasil .Seguido de rio de janeiro e Recife que e minha cidade natal,. Hoje moro no Rio de janeiro. Viva o Estado do tapajos…..e vamos a luta mocorongos .
Morei em Belem, Santarem,Itaituba,Capanema; Santarem e uma das cidades Melhores de se Morar no Brasil. Se não fosse o total abandono do estado seria um grande polo de turismo no Brasil O povo de Belem que me desculpe. Mas belem tem a pior periferia do Brasil .Seguido de rio de janeiro e Recife que e minha cidade natal,. Hoje moro no Rio de janeiro. Viva o Estado do tapajos…..
Motivo pra vc se livrar de nós votando sim no plebiscito.
Se tú achas que vcs não tem nada a ver com nossos problemas…..Então vote no SIM! O problema do Pará é que é o unico estado do Brasil qie o interior é a maior fonte de renda doque a capital. O povo da capital acha q carrega o Pará nas costas…enquanto na verdade somos nós os caboclos complicados com sindrome de inferioridade que sustentamos grande parte desse Estado e pouco ou quase nada usurfrui-mos dos beneficíos disso! De fato….temos sentimos de inferioridade pelas circustâncias e o descasso que a população local está passando. Para todos aqueles que são CONTRA pergunto se já visitaram ou morariam em cidades com menos estruturas como Curuá,Jacareacanga,Placas entre outras….E muito fácil fala de UNIÃO quando se estar cercado de uma superestrutura ao seu redor,como a capital, e diga-se de passagem que nao atende a demanda mala mal do nordeste do próprio estado digá-la do interior. Portanto,convido os irmãos mocorongos,arigós,indíos, e povo em geral a levantar-mos uma nova Cabanagem aonde o voto será a nossa única e maior arma da revolta. SOMOS CONTRA A DIVISÃO…MAS A FAVOR DA MULTIPLICAÇÃO!!! VAMOS TAPAJÓS E CARAJÁS! E HORA DO SIM!
existe uma diferença colossal e abissal entre o desejo de se separar e o direito de se separar!!! qualquer cafudós dos judas pode alimentar o desejo de separação alegando mil e um motivos, a questão é : quanto é que vais custar o ato e quem vai pagar as suas consequências…..
Nunca vi uma região que quando precisa de alguma ajuda pede a capital de outro estado que é Manaus pois fica mais proxima de nossa regiao oeste aqui vc ninguém indo pra Belém atras de emprego a maioria recorre para Manaus porque será? A sim o governo do estado não esta nem ai pro resto do Pará o pará é só Belém até culturalmente somos diferentes aqui na região ninguém gosta de ser confundido com Belenense somos diferentes em tudo por Isso voto SIM os nossos tesouros tem que ficar aqui e ninguém é obrigado a ficar em um estado pobre quem nao estiver satisfeito é só ir embora do estado do Tapajós pra Belém porque lá eles estão podres de ricos vão pra lá vcs contrarios e vc Manoel Dutra não precisa aparecer no nosso estado não precisamis de gente pessimista fique por ai nos bolsões de pobreza de Belém.
O PARÁ EM PEDAÇO.EU NAÕ CONCORDO:E SIM A ELITE DO PARÁ FREANDO O SONHO DA REGIAO QUE A MAIS DE 3 SECULOS VIVER DE MIGANHA AONDE O SEU POVO NAÕ TEM OPURTUNIDADE DE SENTIR O SABOR DO DESEMVOLVIMENTO.PRECISAMOS NAO DIVIDIR E SIM SOMAR UMA REGIAO NORTE COM PODER DE DECISAO.SIM E SIM AO 2 NOVOS ESTADO SIM AO TAPAJOS O ESTADO VERDE DA AMAZONIA.
O cara aponta o óbvio, não se deixa levar por emoções e vocês ficam milindrados, que isso? Ele tá certo, por essas e outras voto contra a divisão desse Estado. Voto 77 e sou daqui de Óbidos pra quem quiser saber! Me pergunto, por que Santarém como possível capital? Por que?
Caro Magno, concordo com vc, quando afirma que o prof. Dutra é um santareno que aponta o óbvio na questão separatista, o sim dele não é desesperado, pois, não tem interesse individual na questão, pondera de uma forma coletiva e visionária, só o tempo poderá afirmar se tal argumentação está certa ou errada. Óbidos emitindo opinião, isso é bom, descentraliza a visão, as cidades que irão compor o novo Estado precisam entrar na discussão.
Eu não gostei muito dessa materia…. achei tendenciosa… será que Reginaldo disse essas coisas???: “O Pará tem o carimbó, nós temos o sairé como música típica. Até a santa do nosso Círio é diferente: em Belém é Nazaré. Aqui, Conceição.” ? será q o porfessor Manuel Dutra foi tão comedido assim?: Sou a favor do “sim, mas devagar”. irmãos a “guerra” foi declarada não podemos voltar atrás… temos de partir pra cima… mesmo sendo menoria… mesmo sem os milhões… se iremos conseguir vitoria ou não isso é outra estoria… o momento é de expor nosso interesses de forma positiva… e principalmente acreditar com toda força e orgulho do Ego… e tenho certeza do q pior do que está não vai ficar!!! DIGO SIM AO TAPAJÓS E SIM AOS IRMÃOS CARAJÁS…
dividir para reinar ! o sonho de toda a elite doida para mamar na vaca!!!!!
O SIM É A UNICA SAIDA PARA O OESTE DO PARÁ OU ENTÃO VAMOS CONTINUAR AFUNDANDO NESSA POBREZA E ESQUECIMENTO, BELÉM NÃO QUER VER O RESTO DO PARÁ SE DESENVOLVER PORQUE QUER A CADA DIA QUE PASSA SE TORNAR DONO DE NOSSAS RIQUEZAS,NÃO PODEMOS DEIXAR ISSO ACONTECER É HORA DE SE LIBERTAR DESSA FALTA DE DEMOCRACIA NO ESTADO DO PARÁ QUE COMO MUITOS DIZEM JÁ PAROU! SIM,SIM,SIM,MIL VEZES SIM AO ESTADO DO TAPAJÓS!
Se o divórcio não ocorrer com o plebiscito, o Pará resultará em um casamento frustrado pela imposição da vontada do Estado-mãe, que insiste na continuidade de uma unidade há muito quebrada pelo sentimento separatista, pelo desprezo e pela própria geografia que nos distancia.
Se mais de 90% da população metropolitana de Belém sequer conhece Santarém, por que então tamanha resistência?!
Estado do Tapajós já!!!
ACREDITO QUE O NOSSO SONHO DE SERMOS INDEPENDENTE DE BELÉM, ESTÁ CHEGANDO!!!
NÃO CONCORDO COM AS TEORIAS FUTURISTAS DO DR. MANUEL DULTRA, QUANDO ELE COMENTA SOBRE UM POSSÍVEL CAOS POLÍTICO E SOCIAL QUE POSSA VIR OCORRER, CASO A DIVISÃO ACONTEÇA. BASEADO EM QUE ESTUDO PODEMOS AFIRMAR O FUTURO? PODE SER QUE SIM, MAS PODE SER QUE NÃO OCORRA SEU PROGNÓSTICO.
ONTEM EU ESTAVA PESQUISANDO NO SITE DO CNPQ SOBRE OS RECURSOS QUE SÃO REPASSADOS PARA PESQUISAS CIENTÍFICAS EM GERAL. VI QUE TUDO ESTÁ FICANDO EM BELÉM. AQUI EM SANTARÉM SÓ HÁ REPASSE DE RECURSOS PARA A UFOPA. E É UM REPASSE MEDÍOCRE. OLHEM!!!!! AS UNIVERSIDADES PARTICULARES E A UEPA NÃO RECEBE INSENTIVO A PESQUISAS EM SANTARÉM. POR QUE SERÁ? ACHO QUE É POR QUE SOMOS “POBRES DE MARÉ DE SI”HAHHHAHHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAHA.
DENTRE OUTRAS COISAS, NÃO COMENTANDO A MATÉRIA SULISTA E ELITISTA DA JORNALISTA DO FOLHA DE SÃO ´PAULO, NÃO VEJO OUTRA FORMA DAS REGIÕES OESTE E SUL DO PARÁ SAIREM DO CAOS ATUAL EM QUE PASSAM, SE NÃO FOR PELA CRIAÇÃO DESSAS FEDERAÇÕES, IMEDIATAMETE. E OLHA QUE NÃO FALO ISSO COM EMOÇÃO, MAS SIM COMO SOCIÓLOGO QUE SOU.
VAMOS DIVIDIR A PIZZA CHAMADA BRASIL. VAMOS DEIXAR OS SULISTAS E OS PAULISTAS COM RAIVA DA GENTE. AFINAL, O QUE É ISSO?! TUDO PARA ELES E PRA NÓS NADA. JÁ BASTA A FORMA COMO NÓS TRABALHAMOS NO NORTE DO BRASIL PARA OS PAULISTAS SUGAREM TUDO AQUILO QUE NÓS PRODUZIMOS. ACREITO QUE TAMBÉM TEMOS O DIREITO NO CHAMADO BEM ESTAR SOCIAL E NA CIDADANIA, NO MÍNIMO. ISSO É COISA QUE NÓS NÃO TEMOS HOJE. ISSO É COISA QUE A JORNALISTA E O JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO NÃO SABEM. MOREM TRINTA ANOS EM SANTARÉM, COMO EU ESTOU MORANDO, QUE A SENHORA SABERÁ QUE AINDA VIVEMOS NO SÉCULO 15 COMO SUBALTERNOS DA CAPITAL BELÉM. PIMENTA DE OPRESSÃO NOS INTERIORANOS É REFRESCO, NÃO É????????!!!!!!!!
Achei que Manuel Dutra fosse defensor do Estado do Tapajós. Ficou a decepção. Não se faz uma nação sem sentimento, sem ardor pela causa. Se dependessemos unicamente da lógica e do racional, muitas vezes hipócrita, possivelmente não existiria o Brasil, muito menos o Pará e o Amazonas, pra ficar apenas na regiãoi. É só olhar a história.
O Governador Jatene, tem a obrigação de defender o estado do Pará.
A nossa presidenta Dilma, tem a obrigação de defender o Brasil, e com o seu estinto materno seberar reconhecer que a “obesidade do estado do Pará” e prejudicial, aos filhos abandonados e sofridos do Oeste do Estado do Pará.
Espero que as outras regiões que não fazem parte do Oeste do Estado do Pará, veja no SIM, uma alternativa de mudança pra melhor, e, também terão a oportunidade de poder ter o estado não tão ausente como se encontra hoje.
O SIM e bom para todos.
Sobre o comentário desse cara que domina a SEJUH do Pará em Santarém, a ponto de colocar sua QUERIDA esposa pra ser DAS de lá e que não fez e não faz nada, é interessante quando ele fala: “O Pará tem o carimbó, nós temos o sairé como música típica. Até a santa do nosso Círio é diferente: em Belém é Nazaré. Aqui, Conceição.” Ele esquece que isso se chama DIVERSIDADE CULTURAL, o dia que existir uma cultura estanque ou homogênea em todos os sentidos, essa região ou país vai perder o sentido. Quem esquece de caras como Darcy Ribeiro, que dizia que existem “Brasis” no plural, não um Brasil, esquece que na Amazônia existem “Amazônias”, nesse mesmo sentido, não uma única, cada qual com sua particularidade.
É perfeitamente possível conciliar essa diversidade cultural toda, se fosse o contrário, que graça ia ter? Que argumento fajuto! Conta outra, Vereador!
Por favor né, diversidade cultural existe em todo lugar, mas nesse caso é totalmente diferente, somos do mesmo estado, e é gritante as diferenças. É muito normal a cultura de um estado ser diferente de outro estado, isso é fato, agora duas regiões do mesmo estado terem costumes, musica, arte, completamente difente deve ter algo errado. Mesmo porque, não queremos a emancipação apenas por questão cultural, seria idiotisse pensar isso. Há outros motivos que se você pesquisar e conhecer nossa terra vai saber do que estou falando. Talvez não mude sua opnião e nem é meu proposito, mas a realidade é outra, e voce não sabe por que não vive isso.
Qual é a tua posição Alex Motta, contra ou a favor do Estado do Tapajós ? e qual é o teu argumento para o sim ou para o não ?
Se o vereador cometeu no seu ponto de vista, um deslize com a DIVERSIDADE CULTURAL (eu até concordo contigo), entretanto, não anula a sua aguerrida luta pela criação do Estado do Tapajós, parabéns Reginaldo.
Aproveitando o ensejo, é imperativo, para uma melhor qualidade de vida de nossa gente, a descentralização política, não é justo sermos paraenses de 2ª classe.
Excelente comparação histórica. Longe da emotividade conseguimos enxergar sonhos e ideologia no projeto separatista. Oxalá, que as discussões avancem no tom da maturidade democratica.
Primeira vez senti um “Dutra tipicamente jornalista comedido”. que negócio é esse de “Sim mas devagar”? que negócio é esse de “emocionalismo após o o Plebiscito”? tá mais que evidente que depois depois de tantos anos lutando por isso, seria natural um emocionalismo.
O Dutra perdeu uma grande chance de não ser o Lito Martins, irmão da prefeita, pois não está propondo um “Sim mas devagar” e “Sim em cima do muro”.
Perdeu uma grande chance de mostrar através da Folha, para a região Sul e Sudeste, que essa divisão vai além do que todos imaginam. O Santareno ajudou a grande Belém a “Favor do Não”.
Lamentável vindo de alguem que de certa forma foi convidado para se posicionar a favor do “Verdadeiro Sim”, só existe um “Sim”!
Pense, pondere, argumente, mas a resposta é monossilábica… SIMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
Tenho 56 anos. Desde de que me entendo, muito antes de saber que Carajás e Marabá existiam, já ouvia falar no sentimento de separação , de criação do estado do Tapajós. Quando fui estudar em Belém, onde passei 8 anos o sentimento de separação amadureceu muito mais pois percebi o quanto eramos insignificantes para a população belemense e sua elite. Seus jornais – A Província do Pará e o O Liberal, passavam a idéia de que o Pará era Belém e um pouco de sua região nordeste. Seus políticos incompetentes eram incapazes de pensar no interior -onde apenas iam buscar votos, e de propor uma política séria e consistente de desenvolvimento. Concordo com o Dutra quando diz que é preciso cautela, mas como disse a um amigo belemense que tem medo da divisão: As vezes, é preciso dividir para poder somar. Divididos, seremos três a somar posição favorável para a região. Sem a divisão, somos apenas um.