O vereador santareno Paulo Gasolina (DEM – foto) descobriu a causa mater de todos os problemas que assolam a saúde pública no município, notadamente para o caos do HMS (Hospital Municipal de Santarém).
Para ele, a culpa por esse quadro é dos “prefeitos da região”.
– Eles devem ser cobrados em relação ao grande envio de pacientes para Santarém – revelou o parlamentar na sessão de ontem (19) da Câmara de Vereadores.
No discurso de Gasolina, nenhuma palavra sobre o trabalho ilegal das números 1 (Valdenira Cunha) e 2 (Lívia Corrêa) da Secretaria Municipal de Saúde de Santarém (Semsa) no HRBA (Hospital Regional do Baixo Amazonas), denunciado pelo blog.
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– Belterra manda praticamente cem por cento [de seus pacientes] para Santarém. Óbidos tem cem leitos e não tem aparelho de tirar Raio-X e manda [seus pacientes] para Santarém – assegurou Gasolina.
Com informações da Câmara de Vereadores de Santarém
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DEM silencia sobre trabalho ilegal de médicas.
Caro Jeso
A matéria intitulada “Vereador culpa prefeitos pelo caos na saúde em Santarém” foi mal informada. Disse o vereador Paulo Gasolina, que gostaria que os prefeitos e secretários municipais olhassem coma mais atenção para as agendas mínimas de seus municípios com relação ao atendimento a saúde. Pois o envio de pacientes com gravidade de baixo nível podem simplesmente serem atendido em seus próprios domicílios, com isso desafogaria o hospital municipal em Santarém onde a demanda não mais atende os pacientes locais. Uma opinião justa e logica. Nunca o vereador citou que o caos na saúde provia de tal questão como foi colocado.
Com relação a Belterra e Óbidos a matéria está correta. Um Abraço e sucesso sempre.
Assessoria do vereador.
Caro Jeso bom dia.
O infeliz discurso propalado pelo vereador do “DEMO” apenas reflete o quão estamos bem representados. Infelizmente. Discursos frívolos, moções de aplausos e outras banalidades são comuns, enquanto que usar a tribuna para expor as mazelas dessa caotica administração municipal ou propor leis que auxiliam o desenvolvimento de nossa querida cidade, já é pedir demais!
A roubalheira é grande em muitos municípios, na área da saúde e da educação. O Ministério Público bem que poderia fazer umas checagens nas notas fiscais de compras dessas secretarias; e , ver se as mercadorias chegam em algum destino; e ver, se não existem funcionários fantasmas na folha de PG; e ver se tem gente fazendo cursos fora do município há anos recebendo sem trabalhar ou ter feito alguma seleção pra ter sido afortunado com essa regalia contrariando a Lei; e, ver se os Conselhos Muncipais aprovaram as contas; e ver por que será que as câmaras municipais responsáveis de acordo com a Constituição Federal, estadual e municipal, de fiscalizarem o executivo, não fazem isso de jeito nenhum e aprovam as contas na marra e sem cerimônias; e ver por …
… e ver por que…
E ver se tem funcionários acumulando dois cargos de forma ilegal, a não ser, em caso de Professores e Médicos.
Dá pra alguém aí continuar esse raciocínio??????? 🙂 🙂
No fim dos anos 80, os movimentos sociais implementaram na constituição, a exigência da SAÚDE como um direito de todos e um dever do estado. Nunca um país do mundo se propôs a esse desafio. Nessa ocasião histórica, a constituinte brasileira proporcionava dignidade para os brasileiros, pois acabava naquele momento um sistema de saúde arcaico, que considerava a existência de apenas dois indivíduos. Os indigentes e os Pagantes.
A partir da nova carta magna, os brasileiros eram todos iguais. A isonomia na saúde era uma máxima constitucional. Porém, a partir dai a nação perguntou-se: “Como iremos consolidar essa igualdade?”.
Foi assim que nasceu a MUNICIPALIZACAO DA SAUDE. Este movimento tinha como objetivo responsabilizar os municípios de praticamente todos os aspectos gerenciais, estruturais e fiscalizatórios da assistência publica. Enquanto estes assumiam encargos constitucionais, o governo federal concentrava para si a maior arrecadação de impostos gerados pelo país.
Com isso, muitas cidades pequenas e médias, começaram a ter problemas. Os municípios com pouca tributação dependiam quase que exclusivamente da união para pagar seus funcionários, já que os poucos recursos gerados no localidade eram para tentar construir hospitais e postos de saúde. O município não tinha como criar um plano de carreira municipal para os profissionais de saúde, visto que sem estes direitos, ficava difícil o trabalhador fixar raízes na pequena localidade do interior.
Prefeitos de cidades pequenas se viram desesperados. Eles tinham que oferecer uma estrutura adequada, e ao mesmo tempo fazer uma progressão salarial digna aos seus funcionários. Não podiam estourar a responsabilidade fiscal dos seus orçamentos. Isso levou uma saída de trabalhadores (principalmente médicos) para as grandes capitais, pois nestas metrópoles era possível obter melhores condições de trabalho.
Este é o atual cenário de muitos municípios do Oeste do Pará. Muitas obrigações e poucos recursos para atender as exigências constitucionais. O que fazer para mudar este futuro?
A solução é buscar uma forma de gerar recursos financeiros aos municípios da região. Somente produzindo expedientes orçamentários de forma sustentável que podemos ter bases municipais para oferecer dignidade na assistência da saúde.
O incentivo da instalação de fontes geradoras de tributos deve ser uma obsessão dos nossos prefeitos. Nossos gestores devem estimular a construção de fabricas, indústrias e cooperativas LOCAIS, que possam trazer emprego e renda, proporcionando assim uma melhoria da tributação local. Somente assim é possível gerar impostos suficientes para consolidar à tão sonhada qualidade publica da saúde municipal.
Precisamos progredir, pois a estagnação nos faz depender exclusivamente dos recursos federais. A integralidade da saúde não passara de uma utopia, já que o retrocesso econômico não permitira a existência da uma saúde de verdade para todos.
Gasolina, é melhor tu ficares na porta dos hospitais e postos de saúde para proibir a entrada de nossos irmãos de municípios vizinhos. Quanto ganha um energúmeno desse para falar besteira?
Caro Jeso
A matéria intitulada “Vereador culpa prefeitos pelo caos na saúde em Santarém” foi mal informada. Disse o vereador Paulo Gasolina, que gostaria que os prefeitos e secretários municipais olhassem coma mais atenção para as agendas mínimas de seus municípios com relação ao atendimento a saúde. Pois o envio de pacientes com gravidade de baixo nível podem simplesmente serem atendido em seus próprios domicílios, com isso desafogaria o hospital municipal em Santarém onde a demanda não mais atende os pacientes locais. Uma opinião justa e logica. Nunca o vereador citou que o caos na saúde provia de tal questão como foi colocado.
Com relação a Belterra e Óbidos a matéria está correta. Um Abraço e sucesso sempre.
Assessoria do Vereador.
JSNeves, tudo o que o blog escreveu sobre o discurso do vereador Paulo Gasolina foi com base em informações repassadas por assessores da própria Câmara de Santarém, via Boletim da Câmara. Daí as aspas utilizadas e a fonte colocada ao final do post. Portanto, se a “matéria foi mal informada” cabe responsabilizar a própria Câmara.
Esse vereador provisório só tá com essa presepada porque ameaçou a turma do DEM e VON por um lugar . Arrumou dinheiro pra campanha e cobrava o retorno , pra não virar secretário e se lambuzar mais abriram espaço pra ir pra câmara .
o povo tá vendo quem são os que falavam que estava tudo ruim . Imaginem se governo Maria não tivesse construido o novo Pronto Socorro e a Upa que não funciona . Tem que mandar o pessoal do governo BOM pegar umas aulas de gestão e deixar de roubalheira .
Esse suplente de vereador, Paulo Gasolina Adulterada, gosta muito é de aparecer, em tudo ele se mete, mas não resolve coisa nenhuma. o nobre suplente (minúsculo mesmo, como a sua atuação), deveria era fiscalizar os altos salários pagos indevidamente, como o salário do marido da Vice-Prefeita e de várias socyalytes que recebem sem trabalhar. Felizmente o Ministério Público já está de posse dessas folhas e muita gente vai se ferrar. Ia me esquecendo, será que o nobre suplente teria coragem de enumerar quantos puxa saco seus estão na folha da Câmara e da Prefeitura? Se ele não divulgar, Jeso, eu divulgarei.
Engraçado , mas não era esse governo que sabia tudo que estava errado . Será que ele já viu que os altos salários pagos para alguns é que estão arrochando a saúde . Esse vereador é do partido do que mais entende de desfalques nos cofres públicos .
Nossa que descoberta , será que ele sabe ler , poderia ir buscar as informações da PACTUAÇÃO que existe , aonde são repassados recursos que deveriam ir pros municipios vizinhos e vem pra Santarém . Mas tá explicado , formado na faculdade do Garimpo .
O mundo nunca mais será o mesmo depois dessa inteligente descoberta…
Ei Jeso, será que este vereador nao sabe que Santarém recebe pelos serviços pactuados com as cidades vizinhas?
E será que ele nao se incomoda com o fato de uma secretária de saúde de santarem nao se dedicar exclusivamente para a secretaria??
Faz -me rir vereador…
ESTA GASOLINA DEVE SER BATIZADA!VEREADOR SUBSTITUTO VC CALADO SERIA UM GENIO!AQUI NÃO E ITAITUBA DO WIRLLAND!LEMBRE SE DISTO!
Quando Maria governava a culpa era de Maria, Agora vem com esse papo de botar a culpa nos prefeitos da região.
Bata no peito e assuma a incompetência…
Caro Jéso
Os politicos de STM so querem mesmo so file(Querem ser capital,portos,estradas),mais eles(Santarem) pegam uma coisa ruim(doentes da regiao) logo eles reclamam. Mais esquecem que o comercio de STM em sua grande parte e sustentando pelas cidades da regiao
Sera que eles nao querem que o comerciante das cidades vizinhas parem de comprar em STM,pois com isto acontecendo, os portos ficariam sempre livres,ficando apenas os propios barco da cidade de STM
Abraham, a declaração do vereador é de uma infelicidade gritante. Manaus nunca reclamou das dezenas e dezenas de pacientes chegam lá oriundos de Santarém, para receber tratamento VIP nos hospitais do SUS naquela cidade. Belém idem. O SUS é universal. Tem as portas abertas para qualquer uma pessoa. Não importada de onde ele for. Soma-se a isso a tua tese, Chocron. Irrefutável. Sem falar ainda no fato de Santarém receber dinheiro do SUS por conta da pactuação com os municípios circunvizinhos. Em resumo: Gasolina calado, pelo menos nessa área da Saúde, é um poeta.
E é esse tipo de vereador que elegemos??? Lamentável. Não conhece nem a história de Santarém e se acha representante do povo, estamos bem arrumados…
Jeso que comparação, Santarém Não é capital e Manaus tem arrecadação de capital assim como belém. Se os municípios circunvizinhos tem responsabilidades com a saúde local que tratem de fazer a sua parte. É verdade que o SUS é universal, mas não se pode dizer que o Paulo gasolina teve uma declaração infeliz por cobrar a responsabilidades dos politicos das redondezas pra fazer a sua parte.
Se é de responsabilidade dos outros gestores que cumpram com a sua parte. Acho isso
Quer dizer, então, Ludmila, que Santarém pode “exportar” seus pacientes para Belém e Manaus, sem problemas, mas não pode receber pacientes dos municípios vizinhos, é isso? Essa tua lógica é um tanto quanto enviesada, não achas?
Caro Jeso, Boa Tarde!
Gostaria de corroborar com as suas palavras, e acrescentar: 1) O Hospital Regional de Santarém foi construído para atender toda a população do baixo amazonas paraense na média e alta complexidade. 2) O município de Santarém através da Secretaria Municipal de Saúde, recebe recursos de todos os municípios para fazer esse atendimento, então Jeso, não estão fazendo favor. 3) O SUS é uma conquista do povo brasileiro consagrado em nossa carta magna de 1988. 4) todo cidadão que procurar atendimento médico na rede pública, deve ser atendido, independente do seu local de origem, e o município de Santarém cobrar do município de origem as despesas com o paciente atendido.
Gostaria de aproveitar a deixa do cidadão Abraham Chocron, e acrescentar a forma como nós que viemos dos municípios circunvizinhos em busca de educação, serviços de diversas naturezas, aquisição de mercadorias, e os que aportam em transito para por via aérea se deslocarem para o resto do país, etc. É uma vergonha Jeso, que decorridos 44 anos, qdo aportei nas praias do Rio Tapajós, para galgar educação no querido Colégio Dom Amando, nenhum Administrador Público sensibilizou-se com essa situação, somos tratados pior do que animais, porto não existe, somos recepcionados com lama, chuva, etc no porto da Tiradentes (Se é que posso chamar aquilo de Porto). O Povo da região merece respeito dos governantes santarenos.
JESO,, BOM DIA..
TENHO MEDO QUE DAQUI A POUCO ELE DESCUBRA..
A ESCRITA, O PERGAMINHO, A RODA, A PÓLVORA… E O TRABALHO!!
CHAGUINHA
Caros,
O discurso do nobre Paulo Gasolina não é um reconhecimento da nula capacidade de articulação dos vereadores, de forma a prover os municípios de condições dignas de vida, como o acesso aos cuidados com a saúde? Os vereadores estão na base política, em contato direto com seus eleitores e deveriam estar atentos a necessidades fundamentais.
Esse discurso assume uma verdade: os vereadores brincam de legislar, de articular desenvolvimento. E o povo, esse “que se exploda”, mas com a prévia obrigação de votar.