A matança indiscriminada de botos vermelhos no rio Solimões (Manaus e Tabatinga, principalmente) e comunidades no entorno de Santarém provocou a abertura de inquérito civil público por parte do MPF (Ministério Público Federal) no Amazonas.
O animal vem sendo supostamente massacrado para servir como isca de um peixe muito apreciado na Colômbia.
Um estudo prevê que, até em 2060, se o ritmo da matança continuar, a espécie poderá entrar em extinção.
Pescadores, sem a devida fiscalização do Ibama, é que seriam os algozes dos botos.
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O animal inteiro é negociado entre R$ 50 e R$ 100.
Uma reportagem publicada no jornal O Estado de S. Paulo em maio deste ano chamou atenção do MPF para o caso.
O procurador Eloi Faccioni é quem está à frente do inquérito.
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