80% de animais da Amazônia podem sumir em 2050

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No Estado de S. Paulo

As piores consequências do desmatamento sofrido pela Amazônia ao longo de 30 anos ainda estão por vir. Até 2050, podem ocorrer de 80% a 90% das extinções de espécies de mamíferos, aves e anfíbios esperadas nos locais onde já foi perdida a vegetação.

A boa notícia é que temos tempo para agir e evitar que elas de fato desapareçam. Essa é a conclusão de uma pesquisa publicada na edição desta semana da revista Science.

Um trio de pesquisadores da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos considerou as taxas de desmate na região de 1978 a 2008 e levou em conta a relação entre espécies e área – se o hábitat diminui, é de se esperar que o total de espécies que ali vivem diminua, ao menos localmente.

Acontece que os animais têm mobilidade, podem migrar para locais vizinhos ao degradado. Lá vão tentar sobreviver, competindo por recursos com animais que já estavam no local, de modo que o desaparecimento não é imediato, podendo levar décadas para se concretizar.

Leia mais em Amazônia deve sofrer grande extinção de espécies até 2050.

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Plano de manejo suspeitíssimo.


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2 Comentários em 80% de animais da Amazônia podem sumir em 2050

  • Poxa vida! Tomara que os carapanãs e as formigas de fogo estejam nesta lista!

  • Querido Jeso, recentemente estive em Key West (USA). Lá tem um museu ou criadouro de borboletas, aberto ao público. Na entrada eles informam que nos USA existem pouco mais de 700 espécies e que no Brasil são mais de 3.700. O ingresso custa U$12,00. Na frente tem uma loja que vende tudo sob o tema borboleta e inevitavelmente v. sairá de lá com alguma coisa comprada no loja. No criadouro, onde é proibido tocar nas borboletas que voam livremente, inclusive pousando em v., eles reproduziram uma floresta tropical num espaço de 20 x 30 m, inclusive com um riacho correndo dentro. Lá também tem pássaroas soltos e jabutis andando nas vias onde o público circula. Veja bem! Lá que eles tem muito menos espécies, ganham dinheiro com elas. Aqui a soja e a Cargill estão acabando com as espécies e só meu amigo Pangaré lamentou, num belíssimo poema publicado tempos atrás aqui no Blog (v. poderia reproduzir?). Se fosse feito um negócio destes, por exemplo, ali onde é a Cargill, a natureza não seria destruída. Se o ingresso fosse R$50,00 por turista, considerando que cada navio de turismo que aí para leva em média 3.000 turistas, por cada navio havia a possibilidade de faturar R$150.000,00, sem agressão ao ambiente. Ao contrário, o que temos hoje é esse “gafanhoto mecânico” deitando suas garras sobre nosso rio, enfeiando toda a frente da cidade e, note na foto no post anterior, a coloração amarelada da água do lado direito, já denota o assoreamento do Tapajós, que levará ao fim do mesmo. Os tributos e taxas recolhidos pela Cargill não nos reporão o que a natureza nos presenteou. TAPAJOARAMENTE,

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