Testemunhas da guerrilha do Araguaia (1972-1975) e ouvidores do grupo governamental que busca corpos do conflito vêm sendo ameaçados de morte, segundo relatou a juíza Solange Salgado, responsável pelo caso.
A Polícia Federal abriu inquérito para apurar as ameaças.
“Essa questão do Araguaia está ficando muito preocupante, as ameaças são recorrentes, há indícios concretos”, disse a juíza à Folha [de S. Paulo].
Ela é responsável pela sentença que condenou a União em 2003 a buscar as ossadas dos militantes assassinados na região da Amazônia, o que vem sendo feito pelo grupo de trabalho composto por familiares de guerrilheiros, membros do governo e do Exército.
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Em 2010, a Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos condenou o Brasil a identificar e punir os responsáveis pelas mortes.
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