Juiz federal em Santarém, Airton Portela (foto) concedeu hoje (2) prazo de 72 horas para que o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) se manifestem sobre o pedido de suspensão do licenciamento da usina hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, no rio Tapajós.
O pedido foi ajuizado pelo MPF (Ministério Público Federal).
Os procuradores da República Fernando Oliveira Jr, Felipe Bogado e Luiz Antônio Silva, que subscrevem o pedido, alegaram que o licenciamento é irregular “porque foi iniciado sem a consulta prévia aos povos indígenas e ribeirinhos afetados e sem as Avaliações Ambientais Integrada e Estratégica, obrigatórias no caso, porque estão previstas outras seis grandes hidrelétricas na bacia do Tapajós”.
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Mineradora informa nível de rios amazônicos.
preciso de energia elétrica para carregar meu celular, ligar o computador e dormir com central de ar.
E os nossos pobres índios
blablablá de riquinho inconformado!
fazendo analogias bestas e esteriotipadas sobre o meio ambiente e os povos da amazônia.
que vá morar em são paulo e nadar no rio tietê!
Sem energia não se tem desenvolvimento. Vivia no ventilador hoje não troco minha central por nada.
E lá vem a turma que defende a Amazônia com unhas e dentes mas não abre mão apartamento na beira-mar e de um bom ar-condicionado para os dias quentes. Duvido que alguém queira viver de catar castanha, extrair açai ou latex para viver. Querem sim indústrias, desenvolvimento e conforto. Para nós só o ônus ambiental e o atraso.
Esses procuradores e esse juiz ao menos são da Região? Posso apostar que não.
O juiz, tenha certeza, é conhecedor da região e nascido em Santarém.
Sou 1/4 indígena e 100% ribeirinho e mesmo não tendo sido consultado, previamente, concordo com a construção da usina em questão.